TODO O BRASIL "NAS RUA" - MANIFESTO ANTI-DILMA COMEÇOU VIOLENTANDO A LÍNGUA PORTUGUESA.
O anúncio da ilustração acima, que convoca "Todo o Brasil 'nas rua'", já começou mal atropelando a língua portuguesa, mais parecendo um daqueles anúncios dignos de "Pracas do Brazíu", do portal de humor Kibeloco (se bem que o autor desse blogue é anti-petista).
Pois é um festival de burrice que contamina a direita brasileira, sobretudo a direita internauta, que recebeu a adesão de antigos trollers e cyberbullies (ou, em português neologista, troleiros e cíbervalentões) que em 2005 se passavam por "esquerdistas" com QI de extrema-direita.
A turma que quer a supremacia da estupidez sobre a coerência e que defende o "estabelecido" pelo poder midiático, tecnocrático ou mercadológico está tomada de histeria anti-Dilma, mais por um modismo de raiva e intolerância do que por uma real oposição ao Partido dos Trabalhadores.
Também ando decepcionado com Dilma Rousseff e o PT, mas não chego a sentir essa histeria burra, arrogante e pretensiosa. Não vou sair defendendo a intervenção militar, porque isso vai prejudicar todo mundo, e os primeiros que irão na cadeia serão os direitistas mais exaltados, que hoje acham que estão com tudo no país.
Afinal, os direitistas exaltados tendem a cobrar dos generais, caso eles retomem o poder, funções e cargos de privilégios, pelo "favor" que fizeram na campanha. Só que os generais, vendo em tais cobranças um exagero, recusarão atender suas reivindicações, e aí os "coxinhas" reagirão com xingações e palavrões e todo mundo vai preso por desacato à autoridade.
Essas pessoas odeiam ler livros, não querem saber de História, e sua única compreensão de História do Brasil é a de os próprios umbigos (sim, não é só o pessoal que ouve Rádio Cidade, no Rio de Janeiro, que só enxerga seus umbigos) e acham que pedindo "Fora Dilma" e "intervenção militar já" estão dando um banho de cidadania.
Elas tiveram todo um tempo, em 2014, para mostrar que não reeleger Dilma Rousseff era mais vantajoso. Tinham toda a oportunidade de dizer que nomes como Marina Silva e Aécio Neves eram mais viáveis, e poderiam ter dado argumentos convincentes, se tivessem tido prudência para isso.
Perderam essa oportunidade porque ficaram com as cabeças esquentadas, com o mesmo pavio curto com que encaram, na Internet, comentários contrários ao que esses "coxinhas" acreditam, e contra os quais reagem com ofensas, humilhações e até com blogues difamadores e perfis ofensivos nas mídias sociais.
Mas, como diz o ditado, "cabeça quente, pé frio". Ninguém conseguiu mostrar uma oposição consistente e Dilma foi reeleita mais pelo comodismo da "zona de conforto" do que por alguma outra alternativa melhor.
Daí que a direita, sem poder ver seus candidatos vencedores, agora quer atropelar a lei. Falam em "terceiro turno", em "intervenção militar" e vão fazer showmícios do "Fora Dilma" e acreditar que a properidade virá com "mais capitalismo".
O problema é que, quando a direita reconquistar o poder, a festa dos "coxinhas" terminará em ressaca e eles, os direitistas que fizeram barulho nas mídias sociais e são capazes de pedir o Prêmio Nobel da Paz a Jair Bolsonaro, é que ficarão com a faxina toda a fazer. E tudo isso por uns trocadinhos dados a título de "salários", porque não é o forte dos capitalistas darem altos salários para qualquer um.
O anúncio da ilustração acima, que convoca "Todo o Brasil 'nas rua'", já começou mal atropelando a língua portuguesa, mais parecendo um daqueles anúncios dignos de "Pracas do Brazíu", do portal de humor Kibeloco (se bem que o autor desse blogue é anti-petista).
Pois é um festival de burrice que contamina a direita brasileira, sobretudo a direita internauta, que recebeu a adesão de antigos trollers e cyberbullies (ou, em português neologista, troleiros e cíbervalentões) que em 2005 se passavam por "esquerdistas" com QI de extrema-direita.
A turma que quer a supremacia da estupidez sobre a coerência e que defende o "estabelecido" pelo poder midiático, tecnocrático ou mercadológico está tomada de histeria anti-Dilma, mais por um modismo de raiva e intolerância do que por uma real oposição ao Partido dos Trabalhadores.
Também ando decepcionado com Dilma Rousseff e o PT, mas não chego a sentir essa histeria burra, arrogante e pretensiosa. Não vou sair defendendo a intervenção militar, porque isso vai prejudicar todo mundo, e os primeiros que irão na cadeia serão os direitistas mais exaltados, que hoje acham que estão com tudo no país.
Afinal, os direitistas exaltados tendem a cobrar dos generais, caso eles retomem o poder, funções e cargos de privilégios, pelo "favor" que fizeram na campanha. Só que os generais, vendo em tais cobranças um exagero, recusarão atender suas reivindicações, e aí os "coxinhas" reagirão com xingações e palavrões e todo mundo vai preso por desacato à autoridade.
Essas pessoas odeiam ler livros, não querem saber de História, e sua única compreensão de História do Brasil é a de os próprios umbigos (sim, não é só o pessoal que ouve Rádio Cidade, no Rio de Janeiro, que só enxerga seus umbigos) e acham que pedindo "Fora Dilma" e "intervenção militar já" estão dando um banho de cidadania.
Elas tiveram todo um tempo, em 2014, para mostrar que não reeleger Dilma Rousseff era mais vantajoso. Tinham toda a oportunidade de dizer que nomes como Marina Silva e Aécio Neves eram mais viáveis, e poderiam ter dado argumentos convincentes, se tivessem tido prudência para isso.
Perderam essa oportunidade porque ficaram com as cabeças esquentadas, com o mesmo pavio curto com que encaram, na Internet, comentários contrários ao que esses "coxinhas" acreditam, e contra os quais reagem com ofensas, humilhações e até com blogues difamadores e perfis ofensivos nas mídias sociais.
Mas, como diz o ditado, "cabeça quente, pé frio". Ninguém conseguiu mostrar uma oposição consistente e Dilma foi reeleita mais pelo comodismo da "zona de conforto" do que por alguma outra alternativa melhor.
Daí que a direita, sem poder ver seus candidatos vencedores, agora quer atropelar a lei. Falam em "terceiro turno", em "intervenção militar" e vão fazer showmícios do "Fora Dilma" e acreditar que a properidade virá com "mais capitalismo".
O problema é que, quando a direita reconquistar o poder, a festa dos "coxinhas" terminará em ressaca e eles, os direitistas que fizeram barulho nas mídias sociais e são capazes de pedir o Prêmio Nobel da Paz a Jair Bolsonaro, é que ficarão com a faxina toda a fazer. E tudo isso por uns trocadinhos dados a título de "salários", porque não é o forte dos capitalistas darem altos salários para qualquer um.
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