NAS NOITADAS É ONDE SE ENCONTRAM OS HOMENS MAIS PERIGOSOS. MAS A MULHERADA NÃO QUER SABER...
É certo que há assédios sexuais constrangedores às mulheres, que os homens pegam no pesado muitas vezes e que as mulheres não podem andar em certos ambientes que são observadas de maneira maliciosa. Isso é fato e o machismo tem realmente essa atitude abusiva e reprovável.
O grande problema, porém, é que as mulheres costumam generalizar as paqueras em lugares públicos. Há uma grande diferença entre um homem bronco dizendo a uma mulher "vem cá gostosa" e um nerd tímido e desajeitado esboçando um sorriso simpático.
As mulheres, no entanto, veem as duas atitudes como repulsivas da mesma forma e os nerds têm mais chance de se darem mal do que os broncos, já que estes encontram jeito para fazer assédio sexual em outras situações.
A campanha "Chega de Fiu-fiu" quer banir os assédios sexuais nas ruas e lugares públicos (abertos e de acesso gratuito), numa atitude que até certo ponto é bem intencionada, mas erra ao acreditar que isso irá intimidar o assédio dos maus paqueradores.
Eles arrumam um jeito para dar suas "cantadas" em outra freguesia. Eles têm dinheiro bastante para irem à noitada e assediar suas "vítimas". E mais tempo para elaborar "cantadas" mais sutis, em ambientes emocionalmente mais "flexíveis", digamos assim.
Os nerds e outros homens diferenciados é que sofreram com o banimento das paqueras nas ruas e locais públicos, porque eles não se enquadram no perfil sócio-econômico de quem se interessa em ir para boates, bares e casas noturnas, ambientes privados, porque são acessíveis mediante ingresso ou pagamento de comidas e bebidas.
O fim das paqueras em ambientes públicos acabará afastando até mesmo os homens mais gentis e de bom caráter, porque eles não vão sair à noite, correndo o risco de serem assaltados, para encontrar nos ambientes de bebedeira as mulheres que sonham tanto em viver um grande amor. Até porque procurar um grande amor na noitada é uma grande perda de tempo.
As mulheres que reclamam dos assédios masculinos nas ruas são as mesmas que reclamam da falta de homens nas noitadas. Elas até exageram, dizendo que "falta homem neste país". E ficam nas mesas, bebendo muito álcool (principalmente cerveja), esperando que os homens recatados e discretos saiam de seus sossegos em casa para a aventura incerta da vida noturna.
Como se um homem caseiro que mal tem dinheiro para pegar um ônibus tenha que ir de táxi para chegar à "garota certa" no "lugar certo" (prestem atenção nas aspas). Deixar o sossego de casa à noite para uma aventura dessas e na volta ficar esperando por um ônibus que demora para vir e ser morto por um assaltante neurótico querendo seus pertences na marra só é maravilhoso para quem nunca encarou isso ou nem imagina o que é sofrer essa terrível sina.
Daí que a mulherada têm mesmo é que encarar, nos bares, boates e casas noturnas, aquilo que os "coxinhas" definem como "balada", são os maus assediadores que nessas situações têm um papo mais envolvente e a mulherada está mais receptiva. Há um pacto que, nas situações comuns, não existe, que é o mau assediador que melhora a "cantada" e a mulher que aceita algum assédio.
E aí, o que se vê nesses ambientes "maravilhosos"? Mulheres conhecendo homens "bacanas" que, em certos casos, podem se revelar verdadeiros "monstros". Recentemente um valentão decapitou uma ex-namorada por ciúmes. E onde o casal se conheceu? Numa biblioteca pública? Não, na noitada, provavelmente, onde os instintos governam plenamente.
Não vamos ter paqueras nas ruas, nas bibliotecas, nas universidades, nos transportes públicos, nas praias. Mas a privatização das paqueras nos bares, boates e casas noturnas continua. Os homens que poderiam ser bons namorados e maridos acabam ficando em desvantagem, mais do que os valentões que se atrevem a dar as piores "cantadas".
Os piores assediadores continuarão agindo, só que eles, dinheiro no bolso, irão para as noitadas (ou então nos festejos de Carnaval, Festa Junina, micaretas, vaquejadas etc.), tendo mais tempo para bolar uma "cantada" mais convincente.
Eles encontrarão ambiente propício e mulheres mais receptivas e vulneráveis, as mesmas que reclamam de serem paqueradas nas ruas, mas reclamam para serem paqueradas nas boates. E elas acharão que encontrarão seus grandes amores, acreditarão que conseguiram e viverão as maravilhas até elas serem traídas ou, numa discussão besta, serem violentadas e até mortas.
Portanto, banir as paqueras nas ruas e ambientes públicos pode afastar, das mulheres, não necessariamente os maus assediadores, que encontrarão outros lugares e situações para assediá-las, mas aqueles que poderiam ser os verdadeiros companheiros que elas tanto sonharam em ter.
É certo que há assédios sexuais constrangedores às mulheres, que os homens pegam no pesado muitas vezes e que as mulheres não podem andar em certos ambientes que são observadas de maneira maliciosa. Isso é fato e o machismo tem realmente essa atitude abusiva e reprovável.
O grande problema, porém, é que as mulheres costumam generalizar as paqueras em lugares públicos. Há uma grande diferença entre um homem bronco dizendo a uma mulher "vem cá gostosa" e um nerd tímido e desajeitado esboçando um sorriso simpático.
As mulheres, no entanto, veem as duas atitudes como repulsivas da mesma forma e os nerds têm mais chance de se darem mal do que os broncos, já que estes encontram jeito para fazer assédio sexual em outras situações.
A campanha "Chega de Fiu-fiu" quer banir os assédios sexuais nas ruas e lugares públicos (abertos e de acesso gratuito), numa atitude que até certo ponto é bem intencionada, mas erra ao acreditar que isso irá intimidar o assédio dos maus paqueradores.
Eles arrumam um jeito para dar suas "cantadas" em outra freguesia. Eles têm dinheiro bastante para irem à noitada e assediar suas "vítimas". E mais tempo para elaborar "cantadas" mais sutis, em ambientes emocionalmente mais "flexíveis", digamos assim.
Os nerds e outros homens diferenciados é que sofreram com o banimento das paqueras nas ruas e locais públicos, porque eles não se enquadram no perfil sócio-econômico de quem se interessa em ir para boates, bares e casas noturnas, ambientes privados, porque são acessíveis mediante ingresso ou pagamento de comidas e bebidas.
O fim das paqueras em ambientes públicos acabará afastando até mesmo os homens mais gentis e de bom caráter, porque eles não vão sair à noite, correndo o risco de serem assaltados, para encontrar nos ambientes de bebedeira as mulheres que sonham tanto em viver um grande amor. Até porque procurar um grande amor na noitada é uma grande perda de tempo.
As mulheres que reclamam dos assédios masculinos nas ruas são as mesmas que reclamam da falta de homens nas noitadas. Elas até exageram, dizendo que "falta homem neste país". E ficam nas mesas, bebendo muito álcool (principalmente cerveja), esperando que os homens recatados e discretos saiam de seus sossegos em casa para a aventura incerta da vida noturna.
Como se um homem caseiro que mal tem dinheiro para pegar um ônibus tenha que ir de táxi para chegar à "garota certa" no "lugar certo" (prestem atenção nas aspas). Deixar o sossego de casa à noite para uma aventura dessas e na volta ficar esperando por um ônibus que demora para vir e ser morto por um assaltante neurótico querendo seus pertences na marra só é maravilhoso para quem nunca encarou isso ou nem imagina o que é sofrer essa terrível sina.
Daí que a mulherada têm mesmo é que encarar, nos bares, boates e casas noturnas, aquilo que os "coxinhas" definem como "balada", são os maus assediadores que nessas situações têm um papo mais envolvente e a mulherada está mais receptiva. Há um pacto que, nas situações comuns, não existe, que é o mau assediador que melhora a "cantada" e a mulher que aceita algum assédio.
E aí, o que se vê nesses ambientes "maravilhosos"? Mulheres conhecendo homens "bacanas" que, em certos casos, podem se revelar verdadeiros "monstros". Recentemente um valentão decapitou uma ex-namorada por ciúmes. E onde o casal se conheceu? Numa biblioteca pública? Não, na noitada, provavelmente, onde os instintos governam plenamente.
Não vamos ter paqueras nas ruas, nas bibliotecas, nas universidades, nos transportes públicos, nas praias. Mas a privatização das paqueras nos bares, boates e casas noturnas continua. Os homens que poderiam ser bons namorados e maridos acabam ficando em desvantagem, mais do que os valentões que se atrevem a dar as piores "cantadas".
Os piores assediadores continuarão agindo, só que eles, dinheiro no bolso, irão para as noitadas (ou então nos festejos de Carnaval, Festa Junina, micaretas, vaquejadas etc.), tendo mais tempo para bolar uma "cantada" mais convincente.
Eles encontrarão ambiente propício e mulheres mais receptivas e vulneráveis, as mesmas que reclamam de serem paqueradas nas ruas, mas reclamam para serem paqueradas nas boates. E elas acharão que encontrarão seus grandes amores, acreditarão que conseguiram e viverão as maravilhas até elas serem traídas ou, numa discussão besta, serem violentadas e até mortas.
Portanto, banir as paqueras nas ruas e ambientes públicos pode afastar, das mulheres, não necessariamente os maus assediadores, que encontrarão outros lugares e situações para assediá-las, mas aqueles que poderiam ser os verdadeiros companheiros que elas tanto sonharam em ter.
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