Vamos combinar que o desmascaramento da Operação Lava Jato se deu quando tudo ficou tarde demais.
A ação suspeitíssima de Sérgio Moro, agente dos EUA e parceiro da burguesia jurídica da Suíça, agora é conhecida pelo público médio.
Os diálogos que revelaram que a força-tarefa de procuradores da LJ não passam de uns fanfarrões, uns vândalos jurídicos.
A juíza Gabriela Hardt e a delegada Erika Marena, ambas da mesma Santa Catarina onde nasci, também começam a serem denunciadas.
Marena, para quem não sabe, julgou um factoide que fez o reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancelier, se matar dentro de um shopping de Florianópolis.
Agora toda a turma lavajateira está sendo denunciada até por parte daqueles que passaram pano na patota.
E ainda que muitos comentaristas hidrófobos que viam na sigla PT um palavrão asqueroso estejam agora com o coração partido.
Mas agora é tarde demais e Moro e sua "conja" Rosângela estão nos EUA aprendendo a falar inglês e a dizer Massachusetts e não "Massachutes".
O golpe ocorreu e as esquerdas, enfraquecidas estão perdidas no identitarismo festivo e muito bem midiatizado.
Afinal, nossos esquerdistas curtem a liberdade livre concedida pelo deus Otávio Frias Filho e pregadores que vão de Sílvio Santos a Luciano Huck.
Liberdade mais livre que volta e meia circula um Ratinho bolsonarista para interagir com a "galera" de esquerda.
E isso quando de vê o leão da Exxon Mobil enfeitando um posto de combustíveis da Petrobras em Niterói.
E, na Baía da Guanabara, aos olhos dos caminhantes de Gragoatá, petrolíferas gringas sugam nosso petróleo calmamente, diante de Niterói esses anestesiados a tudo.
Saí de Niterói porque a maioria de seu povo parece injetar anestesia geral no café da manhã. Não dá para viver num lugar desses.
Mas indo para o nosso assunto, aparentemente o "posto Ipiranga" de Bolsonaro, Paulo Guedes, ficou abismado com a troca na PP presidência da instituição.
Saiu o tecnocrata Roberto Castello Branco e entrou o militar Joaquim de Silva e Luna.
Isso fez a Petrobras despencar em ações no mercado e acumular prejuízo de cerca de R$ 100 bilhões. Aliás, mais do que isso.
Não seria de propósito essa decadência provocada pelo presidente Jair Bolsonaro?
Paulo Guedes não estaria apenas relativamente triste por não ter um aliado seu para gerir "tecnicamente" a petrolífera brasileira hoje em frangalhos?
Não seria um jogo de cena para preparar a venda do que resta da Petrobras?
Afinal, para eles o prejuízo não lhes importa, porque basta vender esse resto a preço miudinho.
E aí a antiga estatal desaparecerá aos poucos, sem que nossas esquerdas percebam.
Elas estão ocupadas com o bumbum tantã, as datas-limite do "médium de peruca" e as confusões do Big Brother Brasil. Tudo sob o Evangelho da Liberdade de Otávio Frias Filho.
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