FÃS DO GUITARRISTA YNGWIE MALMSTEEN, POR EXEMPLO, NEM CHEGAM PERTO DAS ONDAS DA 89 FM. DA RÁDIO CIDADE, MUITO MENOS.
Já rola uma propaganda para mais uma edição brasileira do festival Monsters of Rock, a acontecer na Arena Anhembi, em São Paulo, nos dias 25 e 26 de abril próximos. O evento contará com a nata do rock pesado mundial, como Ozzy Osbourne, Kiss, Manowar, Yngwie Malmsteen, Judas Priest, Accept, entre outros.
Os anúncios do evento já são divulgados, e o logotipo oportunista da rádio 89 FM tenta enganar o público roqueiro, como se a 89 tivesse alguma identificação com as várias tendências do rock, isso tendo locutores que parecem terem saído de testes fracassados para o futuro palhaço Bozo.
O que os executivos da 89 FM - e, por conseguinte, da carioca Rádio Cidade - desconhecem é que o público headbanger não ouve essas rádios. Exigente e desconfiado, o público mal consegue chegar perto do programa do Andreas Kisser, porque até ele tem que se limitar à cartilha da 89 de só tocar o que é previsível e vinculado aos lançamentos da indústria fonográfica.
O público headbanger - longe de ser os "metaleiros" estereotipados que comem fetos mortos em latas de lixo e bebem sangue de defuntos - não ouve essas rádios porque esse público é tão organizado e unido que procura saber de novidades até antes das duas rádios de "happy rock".
Já é uma grande ilusão dizer que a 89 FM ou a Rádio Cidade "trouxeram" a banda tal ou qual, porque o que elas fazem é um mero contrato com a casa de eventos e uma parceria com a empresa promotora de festivais.
Há casos em que as duas "rádios roque" patrocinam na cabra-cega, como indicou a constrangedora marca da Rádio Cidade num cartaz promocional da vinda do grupo Wishbone Ash ao Brasil, em 2003. Os caras da Cidade nem sabiam o que de fato era a banda, só patrocinaram porque o contrato era com a casa de eventos, sem qualquer compromisso com a banda.
Os ouvintes de heavy metal, como os de outras tendências sérias do rock, não estão ouvindo a 89 FM e a Rádio Cidade, que, pelo jeito, voltaram piores do que haviam sido em 2006. As duas rádios até agora só "comeram" o público de rádios pop, pelo simples aspecto da "novidade" e pela obsessão de alguns rapazes brochas de se passar por "roqueirões" para impressionar a mulherada.
O público de rock não quer perder tempo com esse "radialismo de matinê", com locutores engraçadinhos fazendo piada e achando que futebol é esporte rock'n'roll, só porque Neymar um dia usou penteado punk. Mas Neymar, assim como 99,99% dos jogadores de futebol, nem se interessam por rock.
Daí a situação digna de um Febeapá, com duas "rádios rock" comemorando o sucesso porque arrancaram ouvintes da Nativa ou da Mix FM. Enquanto isso, os verdadeiros fãs de rock, incluindo os headbangers, preferem ouvir webradios estrangeiras e portais de rock do exterior, leem revistas especializadas lá de fora e não precisam de rádios bobalhonas para estar a par de coisa alguma.
Essa é a verdade. Ou será que a 89 FM e a Rádio Cidade pensam que os fãs de heavy metal se comportam como nas comédias adolescentes da Disney?
Já rola uma propaganda para mais uma edição brasileira do festival Monsters of Rock, a acontecer na Arena Anhembi, em São Paulo, nos dias 25 e 26 de abril próximos. O evento contará com a nata do rock pesado mundial, como Ozzy Osbourne, Kiss, Manowar, Yngwie Malmsteen, Judas Priest, Accept, entre outros.
Os anúncios do evento já são divulgados, e o logotipo oportunista da rádio 89 FM tenta enganar o público roqueiro, como se a 89 tivesse alguma identificação com as várias tendências do rock, isso tendo locutores que parecem terem saído de testes fracassados para o futuro palhaço Bozo.
O que os executivos da 89 FM - e, por conseguinte, da carioca Rádio Cidade - desconhecem é que o público headbanger não ouve essas rádios. Exigente e desconfiado, o público mal consegue chegar perto do programa do Andreas Kisser, porque até ele tem que se limitar à cartilha da 89 de só tocar o que é previsível e vinculado aos lançamentos da indústria fonográfica.
O público headbanger - longe de ser os "metaleiros" estereotipados que comem fetos mortos em latas de lixo e bebem sangue de defuntos - não ouve essas rádios porque esse público é tão organizado e unido que procura saber de novidades até antes das duas rádios de "happy rock".
Já é uma grande ilusão dizer que a 89 FM ou a Rádio Cidade "trouxeram" a banda tal ou qual, porque o que elas fazem é um mero contrato com a casa de eventos e uma parceria com a empresa promotora de festivais.
Há casos em que as duas "rádios roque" patrocinam na cabra-cega, como indicou a constrangedora marca da Rádio Cidade num cartaz promocional da vinda do grupo Wishbone Ash ao Brasil, em 2003. Os caras da Cidade nem sabiam o que de fato era a banda, só patrocinaram porque o contrato era com a casa de eventos, sem qualquer compromisso com a banda.
Os ouvintes de heavy metal, como os de outras tendências sérias do rock, não estão ouvindo a 89 FM e a Rádio Cidade, que, pelo jeito, voltaram piores do que haviam sido em 2006. As duas rádios até agora só "comeram" o público de rádios pop, pelo simples aspecto da "novidade" e pela obsessão de alguns rapazes brochas de se passar por "roqueirões" para impressionar a mulherada.
O público de rock não quer perder tempo com esse "radialismo de matinê", com locutores engraçadinhos fazendo piada e achando que futebol é esporte rock'n'roll, só porque Neymar um dia usou penteado punk. Mas Neymar, assim como 99,99% dos jogadores de futebol, nem se interessam por rock.
Daí a situação digna de um Febeapá, com duas "rádios rock" comemorando o sucesso porque arrancaram ouvintes da Nativa ou da Mix FM. Enquanto isso, os verdadeiros fãs de rock, incluindo os headbangers, preferem ouvir webradios estrangeiras e portais de rock do exterior, leem revistas especializadas lá de fora e não precisam de rádios bobalhonas para estar a par de coisa alguma.
Essa é a verdade. Ou será que a 89 FM e a Rádio Cidade pensam que os fãs de heavy metal se comportam como nas comédias adolescentes da Disney?
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