A reportagem de hoje da revista Época mostra o lado dramático das mulheres que adoram beber álcool, divulgando uma pesquisa recente que as mulheres estão bebendo álcool mais cedo e bebendo mais, e a maior ocorrência está nas mulheres de classe média alta.
O caso está tão sério que é definido como uma "tempestade", devido à elevação do número de mulheres alcoolistas, um drama que, pouco tempo atrás, parecia mostrar seu lado "cor-de-rosa" por causa de uma atriz de televisão que "bebia do céu as estrelas".
O alto consumo de bebidas alcoólicas entre mulheres as torna bastante vulneráveis a doenças, além do fato de que os tratamentos tradicionais de combate ao vício não são eficientes. Para piorar, as mulheres já estão consumindo álcool na adolescência, mais do que os homens na mesma faixa etária.
Entre os casos narrados, há o de uma mulher divorciada de 42 anos, com dois filhos, um já crescido, que bebia álcool "por tédio" ou para inibir o apetite e evitar comer muito, e depois bebia por vício mesmo, e que, com isso, passou a sentir lapsos de memória e até amnésia. Ela procurou tratamento para recuperação, que está em andamento.
Consta-se que as mulheres têm menor resistência física à bebida alcoólica, e tendem a ser mais vulneráveis aos problemas de saúde decorrentes do vício. Em muitos casos, as mulheres que se embriagam desde a juventude tendem a viver menos, correndo risco de câncer e outros males.
Isso é o que o sonho dourado dos "quenuncas" se recusou a saber e que ouve até mesmo "deitaço" para que se abafem advertências e dramas correspondentes ao vício do álcool. A patota foi fazer manifestação por nada e desconhece que o consumo regular de álcool só trará sérios problemas de saúde para o futuro.
Será que, na hora da dor mais cruel, os "quenuncas" irão, no hospital, dizerem esnobemente "Quem nunca?...".
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