SENADOR CEARENSE CID GOMES, SE RECUPERANDO DO ATENTADO MOVIDO POR PMS EM MOTIM.
São três fatos que atingem mortalmente o governo Jair Bolsonaro e não são as caneladas cômicas de outros momentos.
São situações tensas e que fragilizam o governante.
Primeiro, a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, envolvido no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, com indícios de "queima de arquivo" e um conflito entre o presidente Bolsonaro e o governador da Bahia, o petista Rui Costa.
Adriano foi condecorado pelo filho de Jair, o hoje senador Flávio Bolsonaro, quando exercia o cargo de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), em 2005.
Segundo, o depoimento de Hans River na CPMI das fake news, na qual ele mentiu, acusando Patrícia Campos Mello, repórter da Folha de São Paulo, de assédio sexual em troca de um depoimento. Jair Bolsonaro manifestou solidariedade a Hans e desprezo à jornalista.
E agora é um protesto de policiais militares no Ceará, contra a reestruturação salarial proposta pelo governador Camilo Santana, do PT, aliado do grupo de Ciro Gomes.
Os policiais não aceitam o parcelamento do aumento salarial, preferindo receber os vencimentos em uma única parcela.
Os protestos tiveram seu momento tenso quando o senador Cid Gomes, irmão de Ciro, tentou entrar no quartel da Polícia Militar, em Sobral, dirigindo uma retroescavadeira.
Os policiais reagiram com tiros. Por sorte, Cid Gomes apenas teve ferimentos, e está em recuperação.
O atentado causou uma grande revolta em todo o país, e descobriu-se que um dos líderes do protesto é o vereador Ailton Marcos Fontenele Vieira, o "Sargento Ailton", do Solidariedade (SD) de Sobral e apoiador de Jair Bolsonaro.
Isso agrava a situação de conflito de Bolsonaro com os políticos do Nordeste.
O crime político que atingiu Cid Gomes e que, por um triz, não o matou, é mais um incidente a manchar o governo Bolsonaro.
Ciro Gomes disse que, se ele estivesse no local do atentado, a coisa seria bem pior, ou seja, mais trágica.
O ex-presidenciável acrescentou que o governo Jair Bolsonaro oferece clima para PMs saírem atirando.
Isso é fato. Devido à sua figura simbólica, Jair Bolsonaro incentiva seus seguidores a cometer crimes.
Só que agora o que não tem mais clima é a postura do quenunca, a passar pano nos seus erros e imperfeições graves sob a desculpa de que "todo mundo erra".
Hoje a situação de Jair Bolsonaro está grave. Até quem antes o apoiava, explicitamente ou não, está repudiando o presidente.
A Isto É lançou uma edição na qual o título é simplesmente "Basta!".
O governo Bolsonaro continua se arrastando, mas creio que, se a grande imprensa e parte do meio jurídico estão pressionando para tirá-lo do poder, seria difícil, embora não impossível, o presidente contornar a situação.
Uma coisa, no entanto, é certa: não serão os gritos de foliões a gritar "Fora Bolsonaro" que irão derrubar o presidente, mas deverá ser, sim, a iniciativa concreta da sociedade organizada, através do Legislativo e Judiciário, para criar condições legais para Bolsonaro deixar o poder.
São três fatos que atingem mortalmente o governo Jair Bolsonaro e não são as caneladas cômicas de outros momentos.
São situações tensas e que fragilizam o governante.
Primeiro, a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, envolvido no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, com indícios de "queima de arquivo" e um conflito entre o presidente Bolsonaro e o governador da Bahia, o petista Rui Costa.
Adriano foi condecorado pelo filho de Jair, o hoje senador Flávio Bolsonaro, quando exercia o cargo de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), em 2005.
Segundo, o depoimento de Hans River na CPMI das fake news, na qual ele mentiu, acusando Patrícia Campos Mello, repórter da Folha de São Paulo, de assédio sexual em troca de um depoimento. Jair Bolsonaro manifestou solidariedade a Hans e desprezo à jornalista.
E agora é um protesto de policiais militares no Ceará, contra a reestruturação salarial proposta pelo governador Camilo Santana, do PT, aliado do grupo de Ciro Gomes.
Os policiais não aceitam o parcelamento do aumento salarial, preferindo receber os vencimentos em uma única parcela.
Os protestos tiveram seu momento tenso quando o senador Cid Gomes, irmão de Ciro, tentou entrar no quartel da Polícia Militar, em Sobral, dirigindo uma retroescavadeira.
Os policiais reagiram com tiros. Por sorte, Cid Gomes apenas teve ferimentos, e está em recuperação.
O atentado causou uma grande revolta em todo o país, e descobriu-se que um dos líderes do protesto é o vereador Ailton Marcos Fontenele Vieira, o "Sargento Ailton", do Solidariedade (SD) de Sobral e apoiador de Jair Bolsonaro.
Isso agrava a situação de conflito de Bolsonaro com os políticos do Nordeste.
O crime político que atingiu Cid Gomes e que, por um triz, não o matou, é mais um incidente a manchar o governo Bolsonaro.
Ciro Gomes disse que, se ele estivesse no local do atentado, a coisa seria bem pior, ou seja, mais trágica.
O ex-presidenciável acrescentou que o governo Jair Bolsonaro oferece clima para PMs saírem atirando.
Isso é fato. Devido à sua figura simbólica, Jair Bolsonaro incentiva seus seguidores a cometer crimes.
Só que agora o que não tem mais clima é a postura do quenunca, a passar pano nos seus erros e imperfeições graves sob a desculpa de que "todo mundo erra".
Hoje a situação de Jair Bolsonaro está grave. Até quem antes o apoiava, explicitamente ou não, está repudiando o presidente.
A Isto É lançou uma edição na qual o título é simplesmente "Basta!".
O governo Bolsonaro continua se arrastando, mas creio que, se a grande imprensa e parte do meio jurídico estão pressionando para tirá-lo do poder, seria difícil, embora não impossível, o presidente contornar a situação.
Uma coisa, no entanto, é certa: não serão os gritos de foliões a gritar "Fora Bolsonaro" que irão derrubar o presidente, mas deverá ser, sim, a iniciativa concreta da sociedade organizada, através do Legislativo e Judiciário, para criar condições legais para Bolsonaro deixar o poder.
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