THIAGUINHO MT, MILA E JS O MÃO DE OURO, ÍCONES DO NOVO MODISMO CHAMADO "BREGA FUNK".
Não faz sentido o discurso que a intelectualidade "bacana", autoproclamada "sem preconceitos", de que a "provocatividade" do "mau gosto" é um ato libertário.
No meu livro Esses Intelectuais Pertinentes..., eu mostro o quanto a bregalização acabou contribuindo para o golpe político de 2016.
Não é difícil ver analogia entre os "provocadores" do chamado "popular demais" e os bolsonaristas que convocam para o ato anti-Congresso Nacional para o próximo dia 15 de março.
Muitos tiveram a ilusão de que tudo que parece jovem, pop, provocativo e desafiador era necessariamente libertário e progressista.
Muita gente boa mordeu a isca. Havia um consenso em que bastava ser "provocador" para ser libertário, bastando somente espetacularizar a coisa.
Muitos ficaram iludidos com o suposto remédio da catarse juvenil que iria ampliar a democracia conquistada em 1985 e consolidada com um projeto progressista em 2003.
Foram tantas ilusões.
Assim como o "médium" de peruca e ternos cafonas, que muitos acreditavam trazer a paz e a confraternização, os popularescos, com sua provocação, eram ingenuamente vistos como libertadores culturais e lúdicos do povo brasileiro.
Ainda que fosse uma "paz sem voz" (ver O Rappa), muitos imaginavam que o "médium de peruca" poderia ser "progressista" tendo ideias de direita (servidão, conformação com a própria desgraça etc).
Muitos pensaram que Waldick Soriano traria a revolução bolchevique para o Brasil do futuro e que as "provocações" do tecnobrega e do "funk" dariam um ar futurista à democracia progressista.
Acharam, da mesma forma, que o feminismo se consagraria no Brasil através de glúteos siliconados empinados aos nossos olhos, como se a bunda graúda falasse mais sobre empoderamento feminino do que toda a obra de Simone de Beauvoir reunida.
Acreditou-se em tudo isso, com emotividade positivista, com sorrisos e mansidão. Até que veio o golpe de 2016.
O golpe de 2016 é o lado oculto dos "brinquedinhos" de centro-direita que as esquerdas mantém guardados no armário, presentes de "amigos ocultos" que se descobriu serem a ditadura militar, a Rede Globo e o governo FHC.
Imaginamos que o sonho brega, tanto sagrado quanto profano, trariam a sociedade socialista para o Brasil. Mas ele trouxe o golpe.
O sonho brega é o pesadelo golpista, tipo aqueles sonhos que começam alegres e deliciosos, mas que em algum momento surge uma coisa horrível e assustadora que faz qualquer um acordar de supetão.
A "provocação" brega que faz com que surjam "pagofunk", "brega funk", tecnobrega etc, são apenas entretenimentos que não ameaçam o poder midiático nem os interesses elitistas.
A intelectualidade "bacana" nos enganou atribuindo-lhes um caráter libertário. Até porque, nas redes sociais, quem mais defendia a bregalização era o pessoal mais reaça.
O mesmo pessoal que agora quer o fim do Poder Legislativo, ameaçando a democracia e as instituições que a promovem.
Após o pesadelo, o jeito é voltar para a realidade, em vez de insistir no sonho que fracassou.
Não faz sentido o discurso que a intelectualidade "bacana", autoproclamada "sem preconceitos", de que a "provocatividade" do "mau gosto" é um ato libertário.
No meu livro Esses Intelectuais Pertinentes..., eu mostro o quanto a bregalização acabou contribuindo para o golpe político de 2016.
Não é difícil ver analogia entre os "provocadores" do chamado "popular demais" e os bolsonaristas que convocam para o ato anti-Congresso Nacional para o próximo dia 15 de março.
Muitos tiveram a ilusão de que tudo que parece jovem, pop, provocativo e desafiador era necessariamente libertário e progressista.
Muita gente boa mordeu a isca. Havia um consenso em que bastava ser "provocador" para ser libertário, bastando somente espetacularizar a coisa.
Muitos ficaram iludidos com o suposto remédio da catarse juvenil que iria ampliar a democracia conquistada em 1985 e consolidada com um projeto progressista em 2003.
Foram tantas ilusões.
Assim como o "médium" de peruca e ternos cafonas, que muitos acreditavam trazer a paz e a confraternização, os popularescos, com sua provocação, eram ingenuamente vistos como libertadores culturais e lúdicos do povo brasileiro.
Ainda que fosse uma "paz sem voz" (ver O Rappa), muitos imaginavam que o "médium de peruca" poderia ser "progressista" tendo ideias de direita (servidão, conformação com a própria desgraça etc).
Muitos pensaram que Waldick Soriano traria a revolução bolchevique para o Brasil do futuro e que as "provocações" do tecnobrega e do "funk" dariam um ar futurista à democracia progressista.
Acharam, da mesma forma, que o feminismo se consagraria no Brasil através de glúteos siliconados empinados aos nossos olhos, como se a bunda graúda falasse mais sobre empoderamento feminino do que toda a obra de Simone de Beauvoir reunida.
Acreditou-se em tudo isso, com emotividade positivista, com sorrisos e mansidão. Até que veio o golpe de 2016.
O golpe de 2016 é o lado oculto dos "brinquedinhos" de centro-direita que as esquerdas mantém guardados no armário, presentes de "amigos ocultos" que se descobriu serem a ditadura militar, a Rede Globo e o governo FHC.
Imaginamos que o sonho brega, tanto sagrado quanto profano, trariam a sociedade socialista para o Brasil. Mas ele trouxe o golpe.
O sonho brega é o pesadelo golpista, tipo aqueles sonhos que começam alegres e deliciosos, mas que em algum momento surge uma coisa horrível e assustadora que faz qualquer um acordar de supetão.
A "provocação" brega que faz com que surjam "pagofunk", "brega funk", tecnobrega etc, são apenas entretenimentos que não ameaçam o poder midiático nem os interesses elitistas.
A intelectualidade "bacana" nos enganou atribuindo-lhes um caráter libertário. Até porque, nas redes sociais, quem mais defendia a bregalização era o pessoal mais reaça.
O mesmo pessoal que agora quer o fim do Poder Legislativo, ameaçando a democracia e as instituições que a promovem.
Após o pesadelo, o jeito é voltar para a realidade, em vez de insistir no sonho que fracassou.
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