WALDICK SORIANO SE APRESENTANDO NO SBT, UM DOS PRINCIPAIS VEÍCULOS DA MÍDIA CONSERVADORA DO BRASIL.
As esquerdas continuam em silêncio em relação a seus "brinquedos" que recebeu de presente da centro-direita.
Esses "brinquedos" são referenciais culturais trazidos principalmente da infância e juventude de seus membros, que viram televisão durante a ditadura militar e em períodos políticos conservadores.
São ídolos cafonas do passado, "médiuns espíritas", funqueiros, breganejos, mulheres-objetos e craques de futebol fanfarrões blindados pela Globo, SBT, Folha e Abril.
Como são referenciais culturais supostamente associados ao povo pobre, as esquerdas cometem o erro de lhas acolherem como se fossem suas.
Se iludem pela imagem hipotética de "pobres sorrindo" associadas a esses "brinquedos". E se esse "sorriso" for forçado por alguma manipulação ou enganação forjada pelo poder vigente?
Isso é cacoete de gente nascida de 1960 para cá. Quem nasceu antes possui um nível de desconfiômetro que não os faz cair nessas armadilhas.
Daí que os mais novos, entre os esquerdistas, são mais vulneráveis a tais armadilhas, que se tornam seus "brinquedos".
Caem fácil em cantos de sereia, ainda que estes sejam ressoados por supostos médiuns feiosos e dotados de perucas e óculos cafonas.
Mas o problema maior é a falta de autocrítica. Quando criticadas por acumular tantos "brinquedos" perigosos, as esquerdas ficam em silêncio.
Como crianças teimosas e contrariadas, se calam. Não replicam, mas escondem seus "brinquedos" nos seus armários.
"Vocês pensam como quiserem", pensam, silenciosamente, os esquerdistas, como se dissessem a seus contestadores.
São como troianos que insistem em admirar o Cavalo de Troia, e não aceitam que ele seja uma armadilha espartana.
Já houve o papelão de dizer, por exemplo, que a Globo estava "pegando carona" no sucesso do "funk".
Tinha que haver alguma tensão, não é? Mas eu nunca vi notícia de que funqueiros estariam fazendo motim nos estúdios da Globo. Algum funqueiro invadiu o escritório do João Roberto Marinho?
O "funk" está há muito tempo na Globo, antes mesmo do Marcelo Salles, na Caros Amigos, cometer a gafe de dizer que Mr. Catra "seguia invisível aos olhos das corporações da grande mídia".
E as esquerdas nunca engoliram isso. Não houve uma postura oficial, um pedido de desculpas, uma autocrítica.
É muito difícil as esquerdas se desiludirem com os referenciais trazidos pela centro-direita, os quais pensam ser "sem ideologias" ou mesmo "oriundos das esquerdas".
Quando se fala que esses referenciais são da centro-direita, não se está manifestando opinião. Se estão apresentando fatos.
O "médium espírita", por exemplo, foi condecorado pela Escola Superior de Guerra. Alguém receberia essa condecoração, se não fosse um colaborador da ditadura militar?
Que "progresso" que esse "médium" representa? A suposta bonança prometida nas trevas da escravidão, da servidão, das humilhações, dos traumas e do infortúnio?
Que "coração do mundo", que "pátria do Evangelho" ele promete, uma fusão de Estado e Religião que não difere muito da proposta por Jair Bolsonaro, que seria apoiado, com gosto, pelo "bondoso médium"?
Claro, a "criançada" das esquerdas não vai concordar com isso, birrentas que são. Apenas reagem com silêncio zangado e teimoso de meninos birrentos.
O Brasil é tomado de "prisioneiros" do passado. Pessoas presas em 1979, 1988, 2002, o a época que lhe lembrar algum devaneio saudosista.
Junto a isso, há convicções erradas, mas profundamente introduzidas pela forte carga emocional. Sensações agradáveis, porém perigosas, e crenças erradas, porém persistentes.
Um pensamento desejoso que teima se impor à realidade, e, o que é pior, é protegido por narrativas discursivas que, de tão organizadas nos seus argumentos falaciosos, parecem verdades indiscutíveis. Mas não são.
Eventualmente, as esquerdas se desiludem com um Roberto Carlos, um sujeito que se revelou cada vez mais conservador, desde os anos 1970.
Só que suas posturas e procedimentos se tornaram explícitos demais para receberem a complacência das esquerdas.
Sílvio Santos, a mesma coisa, hoje já visto como decadente barão midiático pelas forças progressistas.
Mas tanto Roberto quanto Sílvio apoiaram os mesmos "brinquedinhos" que as esquerdas, se já deixaram de exibir, guardaram no armário da omissão e da teimosia dissimulada.
Roberto apoiou aquele "médium de peruca" (cantou abraçado a ele e gravou "Homem Bom", em sua pior fase como cantor, em homenagem ao "médium"), craques "fanfarrões", "sertanejos" e até funqueiros.
Sem falar que o ídolo capixaba foi o paradigma para a grande parte dos ídolos cafonas que as esquerdas equivocadamente glorificam até hoje. Ou guardam sua tietagem no armário da omissão. Até Odair José nada seria se não fosse Roberto Carlos.
Waldick Soriano, reacionário convertido em "ídolo das esquerdas" pelo proselitismo da intelectualidade "bacana", gravou um disco-tributo do "Rei", quando este, como artista, já não era mais tão admirável quanto antes.
Os tucanos (e latifundiários) Chitãozinho & Xororó, convertidos a "meus sertanejos favoritos" pelas esquerdas deslumbradas, são não apenas amigos de Roberto Carlos, mas solidários a suas causas.
Sílvio Santos impôs um paradigma supostamente popular para o que "deve ser o padrão" da solteira brasileira, através do perfil estereotipado de suas "colegas de trabalho".
Através do hoje falecido pupilo Gugu Liberato, Sílvio também estimulou o mercado de glúteos siliconados das "garotas da Banheira", impulsionando o mercadão de "mulheres-objetos" que as esquerdas cirandeiras tentam, não se sabe por que razões, enfiar na causa feminista.
Da mesma forma, o "homem-sorriso" glorificava o "homem chamado Amor" - como é conhecido o abominável "médium de peruca" - , a ponto de elegê-lo "O Maior Brasileiro de Todos os Tempos" em 2012.
E Luciano Huck, um sujeito ao qual as esquerdas se recusam radicalmente a negociar ou se aliar, salvo exceções (como Flávio Dino, governador do Ceará, por exemplo)?
Huck apoia "médiuns espíritas", lançou mulheres-objetos, apoia o "funk", é amigo de "sertanejos" e de jogadores de futebol fanfarrões, inclusive um Neymar direitista que as esquerdas tentaram "guevarizar" em vão (Neymarx?).
E o que dizer do "apoio" de Rômulo Costa e Bruno Ramos (Liga do Funk) às manifestações esquerdistas, e, depois, ambos apunhalando-as pelas costas, se aliando aos golpistas?
Ou será que as esquerdas vão apelar para o pensamento desejoso ao se recusar a admitir que foram enganadas?
E a Rede Globo? Lembremos de Leonel Brizola, que disse: "Se a Rede Globo for a favor, nós somos contra".
A Rede Globo "santificou" o "médium de peruca", transformou o "funk" em pretensa unanimidade sócio-cultural, e, na surdina, exaltou as mulheres-objetos. E isso sem falar do claro fanatismo futebolístico puxado por Galvão Bueno e pela fanfarronice do Globo Esporte.
As esquerdas vão ficar a favor de tudo isso, ou vão pensar que tudo isso é "coincidência"?
O silêncio das esquerdas é muito perigoso. A ideia não é deixar de defender seus "brinquedos" e guardá-los no armário, ou, se cansar deles, repassá-los para outros progressistas.
A ideia tem que ser descará-los e admitir que esses "brinquedos" são um patrimônio de uma sociedade bastante conservadora, a mesma que defende o fim da Petrobras e a privatização até das universidades públicas.
Não dá, por exemplo, para ficar calado, naquele clima rabugento do "pensem o que quiserem", e, depois, passada a "tempestade", exaltar um funqueiro rebolativo ou recorrer a um texto do "médium de peruca" com mais uma promessa de "paz e solidariedade".
Caso contrário, vamos esbarrar sempre nas identificações acidentais com aqueles que promoveram o golpe político e que agora, reagindo contra Bolsonaro, nem por isso abriram mão de suas agendas neoliberais.
A hora é deixar o silêncio, assumir a autocrítica e manifestar arrependimentos. Esquerdas fazendo autocrítica não demonstrarão vexame, mas humildade e força de espírito.
Tem horas que é necessário abandonar os "brinquedos". Ainda mais quando eles se tornam bastante encardidos.
As esquerdas continuam em silêncio em relação a seus "brinquedos" que recebeu de presente da centro-direita.
Esses "brinquedos" são referenciais culturais trazidos principalmente da infância e juventude de seus membros, que viram televisão durante a ditadura militar e em períodos políticos conservadores.
São ídolos cafonas do passado, "médiuns espíritas", funqueiros, breganejos, mulheres-objetos e craques de futebol fanfarrões blindados pela Globo, SBT, Folha e Abril.
Como são referenciais culturais supostamente associados ao povo pobre, as esquerdas cometem o erro de lhas acolherem como se fossem suas.
Se iludem pela imagem hipotética de "pobres sorrindo" associadas a esses "brinquedos". E se esse "sorriso" for forçado por alguma manipulação ou enganação forjada pelo poder vigente?
Isso é cacoete de gente nascida de 1960 para cá. Quem nasceu antes possui um nível de desconfiômetro que não os faz cair nessas armadilhas.
Daí que os mais novos, entre os esquerdistas, são mais vulneráveis a tais armadilhas, que se tornam seus "brinquedos".
Caem fácil em cantos de sereia, ainda que estes sejam ressoados por supostos médiuns feiosos e dotados de perucas e óculos cafonas.
Mas o problema maior é a falta de autocrítica. Quando criticadas por acumular tantos "brinquedos" perigosos, as esquerdas ficam em silêncio.
Como crianças teimosas e contrariadas, se calam. Não replicam, mas escondem seus "brinquedos" nos seus armários.
"Vocês pensam como quiserem", pensam, silenciosamente, os esquerdistas, como se dissessem a seus contestadores.
São como troianos que insistem em admirar o Cavalo de Troia, e não aceitam que ele seja uma armadilha espartana.
Já houve o papelão de dizer, por exemplo, que a Globo estava "pegando carona" no sucesso do "funk".
Tinha que haver alguma tensão, não é? Mas eu nunca vi notícia de que funqueiros estariam fazendo motim nos estúdios da Globo. Algum funqueiro invadiu o escritório do João Roberto Marinho?
O "funk" está há muito tempo na Globo, antes mesmo do Marcelo Salles, na Caros Amigos, cometer a gafe de dizer que Mr. Catra "seguia invisível aos olhos das corporações da grande mídia".
E as esquerdas nunca engoliram isso. Não houve uma postura oficial, um pedido de desculpas, uma autocrítica.
É muito difícil as esquerdas se desiludirem com os referenciais trazidos pela centro-direita, os quais pensam ser "sem ideologias" ou mesmo "oriundos das esquerdas".
Quando se fala que esses referenciais são da centro-direita, não se está manifestando opinião. Se estão apresentando fatos.
O "médium espírita", por exemplo, foi condecorado pela Escola Superior de Guerra. Alguém receberia essa condecoração, se não fosse um colaborador da ditadura militar?
Que "progresso" que esse "médium" representa? A suposta bonança prometida nas trevas da escravidão, da servidão, das humilhações, dos traumas e do infortúnio?
Que "coração do mundo", que "pátria do Evangelho" ele promete, uma fusão de Estado e Religião que não difere muito da proposta por Jair Bolsonaro, que seria apoiado, com gosto, pelo "bondoso médium"?
Claro, a "criançada" das esquerdas não vai concordar com isso, birrentas que são. Apenas reagem com silêncio zangado e teimoso de meninos birrentos.
O Brasil é tomado de "prisioneiros" do passado. Pessoas presas em 1979, 1988, 2002, o a época que lhe lembrar algum devaneio saudosista.
Junto a isso, há convicções erradas, mas profundamente introduzidas pela forte carga emocional. Sensações agradáveis, porém perigosas, e crenças erradas, porém persistentes.
Um pensamento desejoso que teima se impor à realidade, e, o que é pior, é protegido por narrativas discursivas que, de tão organizadas nos seus argumentos falaciosos, parecem verdades indiscutíveis. Mas não são.
Eventualmente, as esquerdas se desiludem com um Roberto Carlos, um sujeito que se revelou cada vez mais conservador, desde os anos 1970.
Só que suas posturas e procedimentos se tornaram explícitos demais para receberem a complacência das esquerdas.
Sílvio Santos, a mesma coisa, hoje já visto como decadente barão midiático pelas forças progressistas.
Mas tanto Roberto quanto Sílvio apoiaram os mesmos "brinquedinhos" que as esquerdas, se já deixaram de exibir, guardaram no armário da omissão e da teimosia dissimulada.
Roberto apoiou aquele "médium de peruca" (cantou abraçado a ele e gravou "Homem Bom", em sua pior fase como cantor, em homenagem ao "médium"), craques "fanfarrões", "sertanejos" e até funqueiros.
Sem falar que o ídolo capixaba foi o paradigma para a grande parte dos ídolos cafonas que as esquerdas equivocadamente glorificam até hoje. Ou guardam sua tietagem no armário da omissão. Até Odair José nada seria se não fosse Roberto Carlos.
Waldick Soriano, reacionário convertido em "ídolo das esquerdas" pelo proselitismo da intelectualidade "bacana", gravou um disco-tributo do "Rei", quando este, como artista, já não era mais tão admirável quanto antes.
Os tucanos (e latifundiários) Chitãozinho & Xororó, convertidos a "meus sertanejos favoritos" pelas esquerdas deslumbradas, são não apenas amigos de Roberto Carlos, mas solidários a suas causas.
Sílvio Santos impôs um paradigma supostamente popular para o que "deve ser o padrão" da solteira brasileira, através do perfil estereotipado de suas "colegas de trabalho".
Através do hoje falecido pupilo Gugu Liberato, Sílvio também estimulou o mercado de glúteos siliconados das "garotas da Banheira", impulsionando o mercadão de "mulheres-objetos" que as esquerdas cirandeiras tentam, não se sabe por que razões, enfiar na causa feminista.
Da mesma forma, o "homem-sorriso" glorificava o "homem chamado Amor" - como é conhecido o abominável "médium de peruca" - , a ponto de elegê-lo "O Maior Brasileiro de Todos os Tempos" em 2012.
E Luciano Huck, um sujeito ao qual as esquerdas se recusam radicalmente a negociar ou se aliar, salvo exceções (como Flávio Dino, governador do Ceará, por exemplo)?
Huck apoia "médiuns espíritas", lançou mulheres-objetos, apoia o "funk", é amigo de "sertanejos" e de jogadores de futebol fanfarrões, inclusive um Neymar direitista que as esquerdas tentaram "guevarizar" em vão (Neymarx?).
E o que dizer do "apoio" de Rômulo Costa e Bruno Ramos (Liga do Funk) às manifestações esquerdistas, e, depois, ambos apunhalando-as pelas costas, se aliando aos golpistas?
Ou será que as esquerdas vão apelar para o pensamento desejoso ao se recusar a admitir que foram enganadas?
E a Rede Globo? Lembremos de Leonel Brizola, que disse: "Se a Rede Globo for a favor, nós somos contra".
A Rede Globo "santificou" o "médium de peruca", transformou o "funk" em pretensa unanimidade sócio-cultural, e, na surdina, exaltou as mulheres-objetos. E isso sem falar do claro fanatismo futebolístico puxado por Galvão Bueno e pela fanfarronice do Globo Esporte.
As esquerdas vão ficar a favor de tudo isso, ou vão pensar que tudo isso é "coincidência"?
O silêncio das esquerdas é muito perigoso. A ideia não é deixar de defender seus "brinquedos" e guardá-los no armário, ou, se cansar deles, repassá-los para outros progressistas.
A ideia tem que ser descará-los e admitir que esses "brinquedos" são um patrimônio de uma sociedade bastante conservadora, a mesma que defende o fim da Petrobras e a privatização até das universidades públicas.
Não dá, por exemplo, para ficar calado, naquele clima rabugento do "pensem o que quiserem", e, depois, passada a "tempestade", exaltar um funqueiro rebolativo ou recorrer a um texto do "médium de peruca" com mais uma promessa de "paz e solidariedade".
Caso contrário, vamos esbarrar sempre nas identificações acidentais com aqueles que promoveram o golpe político e que agora, reagindo contra Bolsonaro, nem por isso abriram mão de suas agendas neoliberais.
A hora é deixar o silêncio, assumir a autocrítica e manifestar arrependimentos. Esquerdas fazendo autocrítica não demonstrarão vexame, mas humildade e força de espírito.
Tem horas que é necessário abandonar os "brinquedos". Ainda mais quando eles se tornam bastante encardidos.
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