"BOLSONARO É O CARAI"?
O Carnaval pode ser uma excelente oportunidade para as pessoas expressarem sua indignação contra um governante reacionário, no atual caso o presidente Jair Bolsonaro.
No entanto, que ninguém espere que tais protestos tenham um efeito político em si. Eles só servem de termômetro para a popularidade de um governante.
E quem disse que Jair Bolsonaro quer saber de popularidade?
Se o Brasil estiver em ruínas mas Sérgio Moro e Paulo Guedes realizarem seus planos, Jair Bolsonaro simplesmente terá consciência de que sua missão foi cumprida. O povo, para ele, é só um detalhe.
Daí ser uma grande ilusão acreditar que o Carnaval irá derrubar Jair Bolsonaro.
Mesmo com a poderosa (em termos artísticos) performance da Paraíso do Tuiuti, isso foi insuficiente para derrubar Michel Temer, que, ainda por cima, deu pitaco para o desfile pós-Carnaval: a retirada da faixa presidencial na fantasia do "Vampirão".
Um protesto durante o Carnaval mostrou uma mensagem que traz um perigoso trocadilho visual.
É a mensagem "Bolsonaro é o carai". "Carai" é uma espécie de simplificação de um conhecido palavrão que mistura as palavras "cara" e "alho".
Só que, visualmente, a mensagem, que deveria ser um protesto contra o presidente, pode se tornar uma propaganda a favor dele.
Vejam só: visualmente, a mensagem "Bolsonaro é o carai" pode muito bem ser lida como "Bolsonaro é o cara!". Ou, quando muito, "Bolsonaro é o caraí" ("cara aí").
O "i" da palavra "carai" pode parecer um ponto de exclamação borrado.
Isso é bastante perigoso. Afinal, o cidadão comum, desavisado, pode achar que Jair Bolsonaro é o "cara" e achar que o "mito" está com todas no Carnaval.
Como se não bastasse o caráter inócuo nos protestos do Carnaval - que seguem a lógica do Carnevale, protesto provisório contra as autoridades autorizado pelas mesmas - , essa mensagem pode significar um tiro pela culatra.
E o Brasil lutando para se livrar de Jair Bolsonaro, com muita dificuldade.
Teria sido melhor que ninguém tivesse votado nele.
O Carnaval pode ser uma excelente oportunidade para as pessoas expressarem sua indignação contra um governante reacionário, no atual caso o presidente Jair Bolsonaro.
No entanto, que ninguém espere que tais protestos tenham um efeito político em si. Eles só servem de termômetro para a popularidade de um governante.
E quem disse que Jair Bolsonaro quer saber de popularidade?
Se o Brasil estiver em ruínas mas Sérgio Moro e Paulo Guedes realizarem seus planos, Jair Bolsonaro simplesmente terá consciência de que sua missão foi cumprida. O povo, para ele, é só um detalhe.
Daí ser uma grande ilusão acreditar que o Carnaval irá derrubar Jair Bolsonaro.
Mesmo com a poderosa (em termos artísticos) performance da Paraíso do Tuiuti, isso foi insuficiente para derrubar Michel Temer, que, ainda por cima, deu pitaco para o desfile pós-Carnaval: a retirada da faixa presidencial na fantasia do "Vampirão".
Um protesto durante o Carnaval mostrou uma mensagem que traz um perigoso trocadilho visual.
É a mensagem "Bolsonaro é o carai". "Carai" é uma espécie de simplificação de um conhecido palavrão que mistura as palavras "cara" e "alho".
Só que, visualmente, a mensagem, que deveria ser um protesto contra o presidente, pode se tornar uma propaganda a favor dele.
Vejam só: visualmente, a mensagem "Bolsonaro é o carai" pode muito bem ser lida como "Bolsonaro é o cara!". Ou, quando muito, "Bolsonaro é o caraí" ("cara aí").
O "i" da palavra "carai" pode parecer um ponto de exclamação borrado.
Isso é bastante perigoso. Afinal, o cidadão comum, desavisado, pode achar que Jair Bolsonaro é o "cara" e achar que o "mito" está com todas no Carnaval.
Como se não bastasse o caráter inócuo nos protestos do Carnaval - que seguem a lógica do Carnevale, protesto provisório contra as autoridades autorizado pelas mesmas - , essa mensagem pode significar um tiro pela culatra.
E o Brasil lutando para se livrar de Jair Bolsonaro, com muita dificuldade.
Teria sido melhor que ninguém tivesse votado nele.
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