Você vê famosos, sobretudo jovens atores da moda, cantando e dançando felizes os sucessos da axé-music, do "funk" e outras breguices que rolam nos carnavais do Brasil?
Pois fiquem sabendo, eles fazem por dinheiro.
Vai cortar o cachê da atriz mais destacada do momento e vejamos se ela vai dançar o "funk" ou aqueles sucessos do Psirico e do Parangolé.
Nem sonhando.
Já tivemos casos relatados por Samara Felippo e pelo advogado dos famosos, Sylvio Guerra.
São escândalos que revelam outros escândalos.
No caso de Samara, foi o uso de dinheiro público usado pela Câmara dos Deputados para pagar viagens de famosos para participação do camarote de uma micareta, há mais de dez anos, em abril de 2009.
"Não sabia de jeito nenhum! Que horror! Fui contratada para participar de uma micareta como tantas outras. Ninguém sabia nada disso", disse Samara, na época.
Um dos acusados do crime financeiro foi o deputado Fábio Faria, hoje marido de Patrícia Abravanel, filha do apresentador e bolsonarista Sílvio Santos.
No caso de Sylvio Guerra, ele representava a atriz Bruna di Tulio, que processou a banda de "forró eletrônico" Cavaleiros do Forró, pelo uso não-autorizado da imagem dela em um vídeo.
"É sabido que em todas essas aparições de artistas, há um cachê a ser cobrado, e isso não foi feito pela banda, que não comunicou o fato à atriz", disse, por sua vez, Sylvio Guerra.
Agora mais um caso vaza, e envolve a atriz Giovanna Antonelli.
Segundo a colunista de O Dia, Fábia Oliveira, a atriz se aborreceu quando a produção do espaço vip do camarote Itaipava, no Carnaval carioca, resolveu rever os preços do cachê cobrado pela atriz, através do maquiador e estilista dela, que inicialmente eram entre R$ 15 mil e R$ 25 mil.
Diante da proposta de redução do cachê, Giovanna não aceitou e cancelou a parceria.
Disse Giovanna Antonelli:
"As histórias rodam como as pessoas querem. Na verdade para me tirar de casa no Carnaval realmente é caro e difícil. A negociação não deu certo e não foi por causa da minha viagem, não. Estava certo que eu faria esse camarote, chegaria cedo e ficaria até duas da madrugada para poder pegar as crianças e embarcar às 6h da manhã. Esse era o negócio".
Lamentável é que o "gosto musical" que os famosos brasileiros em geral, em troca de um volumoso cachê, divulgam na mídia acaba influindo nas redes sociais,.
Isso faz com que as pessoas comuns deem preferência para a mediocrização musical dos ídolos popularescos, seja para aderir à "manada", seja pela "expiral do silêncio", que faz com que muita gente que parece "vanguardista" passe a gostar, por exemplo, do "funk".
Sem que as pessoas percebam, tem gente sendo paga para forçar o Brasil inteiro a gostar de músicas cada vez mais medíocres e ruins.
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