MONTAGEM RECONSTITUI TRECHO DA PONTE RIO-NITERÓI COM UMA PROPAGANDA DA RÁDIO CIDADE.
Pois é. Antônio Salieri se achando mais Amadeus do que o Mozart.
A Rádio Cidade agora se vende como "rádio rock" original, baseada no mito mentiroso de que surgiu roqueira desde o início. Sabe-se que a Rádio Cidade surgiu meramente pop.
"O rock é uma viagem sonora por culturas, letras e bandas que marcam gerações. Assim é a Rádio Cidade, uma marca atemporal e pioneira", diz o texto no perfil da rádio no Facebook, arrotando pretensão.
Aliás, eu vi como são os ouvintes da Rádio Cidade, em fotos de eventos e promoções. "Gente bonita" da Zona Sul carioca. Se bem que eles se assemelham mais ao público do Villa Mix ou das badalações de Jurerê Internacional.
O grande erro da Rádio Cidade é deturpar sua trajetória e se vender como "rádio rock" pegando carona no prestígio da Fluminense FM.
A rádio vende uma falsa imagem de "pioneira", e isso fortalece a tese de que a Rádio Cidade optou pelo rock por uma ciumeira ressentida de não ter tido o prestígio da antiga "Maldita".
É como se a Fluminense FM nunca tivesse existido. Ou, no caso de Salieri, Mozart nem tivesse nascido.
É triste ver o desfecho do radialismo rock no Rio de Janeiro. Muito triste.
De um lado, existem boas rádios de rock que nunca saem das suas bolhas digitais.
Nos anos 1990, tínhamos rádios comunitárias ou FMs que não eram sintonizadas em Niterói, berço da Fluminense FM.
Hoje, são rádios digitais até esforçadas, mas que causam problemas ao serem sintonizadas na praia.
As tecnologias atuais permitem sintonizar web radios na praia, mas eventualmente o sinal traz problemas.
O FM está praticamente morto - as emissoras hoje são web radios retransmitidas em FM - , mas ainda é a vitrine dessas emissoras digitais que têm até canal no YouTube, com vídeos dos próprios programas nos estúdios.
De outro, temos o oba-oba da Rádio Cidade, que nunca foi uma rádio autenticamente rock.
O rock se limita apenas ao vitrolão. De resto, a Rádio Cidade sempre foi pop, hit-parade, durante anos tinha o mesmo modus operandi da Jovem Pan e Mix FM.
Se escrevo isso nas redes sociais, os arrogantes "roqueirinhos" que ouvem Rádio Cidade - e que, pela mentalidade, parecem filhos de uma menudete com um Hell Angel - não gostam, tomam Rivotril e surtam por haver alguém que não concorda com suas ideias sem pé nem cabeça.
Vale lembrar que os tietes da Rádio Cidade "roqueira" veem o rock como se seus umbigos fossem o centro do universo. No seu terraplanismo roqueiro, eles acham que Jimi Hendrix não passava de um "genial" piromaníaco.
Atualmente a Rádio Cidade apenas fez uns ajustes, e veio com a tal fórmula do "flash rock", que é o mesmo papo do "anti-rádio" da 89 FM entre 1985 e 1987.
É uma maneira de vender o formato autêntico de rádio de rock, com locução sóbria (ou quase isso, como Emílio Surita narrando o velório do Gugu Liberato, por exemplo) e repertório um pouco mais além dos hits, como se isso não fosse o próprio formato de rádio rock.
Segundo o mercado, "rádio rock" tem locução poperó, repertório hit-parade e o resto é só pretensão. Emílios Suritas e Celsos Portiollis aos montes vestindo jaquetas de couro e fazendo pose de malvados.
A Rádio Cidade hoje tenta ser, na fase iniciada em 2019, uma rádio "tipo Fluminense FM", em alusão aquele comercial da NET, que falava dos serviços "tipo NET".
Virou uma espécie de "Fluminense FM sem alma", às vezes com momentos em que há uma locução pop (tipo Mix FM), só que mais calma e contida. Mas em outros horários, a locução é quase tipo JB FM, Band News.
Aliás, a locução da Rádio Cidade, pela obsessão com o segmento rock, está se alterando tanto, com os locutores mudando de estilo aos poucos, que a emissora vai se livrar da sua maior marca: a locução descontraída, paradigma da locução pop de FM.
Ver a Rádio Cidade jogando fora sua preciosidade maior é a consagração de sua imagem ressentida, de uma rádio que se enjoou de suas antigas façanhas porque sentiu ciúme e inveja das façanhas conquistadas pela Fluminense FM.
E agora se aproveita por que a Fluminense FM, da forma como era, não voltará jamais, para se apropriar, cinicamente, do pioneirismo e do carisma da outra. Na maior cara-de-pau.
O repertório da Rádio Cidade, hoje, tenta sair dos hits, mas tem horas que a emissora opera no piloto automático, afinal quase não há gente de rock na rádio.
Neste caso, uma gafe monstruosa foi feita pelos adeptos da Rádio Cidade, esses bolsomínions terraplanistas do rock que azucrinam as redes sociais.
Eles acham que radialista não gostar de rock é melhor para rádios de rock porque "se torna profissionalmente melhor".
Esses "roqueirinhos" que se acham donos da verdade são uns burros.
Vão eles dizerem que fulano trabalha melhor quando não gosta daquilo que faz e eles serão os primeiros a cair no desemprego.
É da natureza do emprego - o que não se refere à reforma trabalhista e outras aberrações pós-golpe - que a pessoa goste do que faz para realizar um bom trabalho.
Se alguém acredita que, para trabalhar bem, não se deve gostar do que faz, a porta da rua é a serventia da casa. E, se não fosse o efeito manada, os "roqueirinhos" da Cidade já teriam feito uma coleção de "desgostos" (dislikes) nas redes sociais.
Pois é. Antônio Salieri se achando mais Amadeus do que o Mozart.
A Rádio Cidade agora se vende como "rádio rock" original, baseada no mito mentiroso de que surgiu roqueira desde o início. Sabe-se que a Rádio Cidade surgiu meramente pop.
"O rock é uma viagem sonora por culturas, letras e bandas que marcam gerações. Assim é a Rádio Cidade, uma marca atemporal e pioneira", diz o texto no perfil da rádio no Facebook, arrotando pretensão.
Aliás, eu vi como são os ouvintes da Rádio Cidade, em fotos de eventos e promoções. "Gente bonita" da Zona Sul carioca. Se bem que eles se assemelham mais ao público do Villa Mix ou das badalações de Jurerê Internacional.
O grande erro da Rádio Cidade é deturpar sua trajetória e se vender como "rádio rock" pegando carona no prestígio da Fluminense FM.
A rádio vende uma falsa imagem de "pioneira", e isso fortalece a tese de que a Rádio Cidade optou pelo rock por uma ciumeira ressentida de não ter tido o prestígio da antiga "Maldita".
É como se a Fluminense FM nunca tivesse existido. Ou, no caso de Salieri, Mozart nem tivesse nascido.
É triste ver o desfecho do radialismo rock no Rio de Janeiro. Muito triste.
De um lado, existem boas rádios de rock que nunca saem das suas bolhas digitais.
Nos anos 1990, tínhamos rádios comunitárias ou FMs que não eram sintonizadas em Niterói, berço da Fluminense FM.
Hoje, são rádios digitais até esforçadas, mas que causam problemas ao serem sintonizadas na praia.
As tecnologias atuais permitem sintonizar web radios na praia, mas eventualmente o sinal traz problemas.
O FM está praticamente morto - as emissoras hoje são web radios retransmitidas em FM - , mas ainda é a vitrine dessas emissoras digitais que têm até canal no YouTube, com vídeos dos próprios programas nos estúdios.
De outro, temos o oba-oba da Rádio Cidade, que nunca foi uma rádio autenticamente rock.
O rock se limita apenas ao vitrolão. De resto, a Rádio Cidade sempre foi pop, hit-parade, durante anos tinha o mesmo modus operandi da Jovem Pan e Mix FM.
Se escrevo isso nas redes sociais, os arrogantes "roqueirinhos" que ouvem Rádio Cidade - e que, pela mentalidade, parecem filhos de uma menudete com um Hell Angel - não gostam, tomam Rivotril e surtam por haver alguém que não concorda com suas ideias sem pé nem cabeça.
Vale lembrar que os tietes da Rádio Cidade "roqueira" veem o rock como se seus umbigos fossem o centro do universo. No seu terraplanismo roqueiro, eles acham que Jimi Hendrix não passava de um "genial" piromaníaco.
Atualmente a Rádio Cidade apenas fez uns ajustes, e veio com a tal fórmula do "flash rock", que é o mesmo papo do "anti-rádio" da 89 FM entre 1985 e 1987.
É uma maneira de vender o formato autêntico de rádio de rock, com locução sóbria (ou quase isso, como Emílio Surita narrando o velório do Gugu Liberato, por exemplo) e repertório um pouco mais além dos hits, como se isso não fosse o próprio formato de rádio rock.
Segundo o mercado, "rádio rock" tem locução poperó, repertório hit-parade e o resto é só pretensão. Emílios Suritas e Celsos Portiollis aos montes vestindo jaquetas de couro e fazendo pose de malvados.
A Rádio Cidade hoje tenta ser, na fase iniciada em 2019, uma rádio "tipo Fluminense FM", em alusão aquele comercial da NET, que falava dos serviços "tipo NET".
Virou uma espécie de "Fluminense FM sem alma", às vezes com momentos em que há uma locução pop (tipo Mix FM), só que mais calma e contida. Mas em outros horários, a locução é quase tipo JB FM, Band News.
Aliás, a locução da Rádio Cidade, pela obsessão com o segmento rock, está se alterando tanto, com os locutores mudando de estilo aos poucos, que a emissora vai se livrar da sua maior marca: a locução descontraída, paradigma da locução pop de FM.
Ver a Rádio Cidade jogando fora sua preciosidade maior é a consagração de sua imagem ressentida, de uma rádio que se enjoou de suas antigas façanhas porque sentiu ciúme e inveja das façanhas conquistadas pela Fluminense FM.
E agora se aproveita por que a Fluminense FM, da forma como era, não voltará jamais, para se apropriar, cinicamente, do pioneirismo e do carisma da outra. Na maior cara-de-pau.
O repertório da Rádio Cidade, hoje, tenta sair dos hits, mas tem horas que a emissora opera no piloto automático, afinal quase não há gente de rock na rádio.
Neste caso, uma gafe monstruosa foi feita pelos adeptos da Rádio Cidade, esses bolsomínions terraplanistas do rock que azucrinam as redes sociais.
Eles acham que radialista não gostar de rock é melhor para rádios de rock porque "se torna profissionalmente melhor".
Esses "roqueirinhos" que se acham donos da verdade são uns burros.
Vão eles dizerem que fulano trabalha melhor quando não gosta daquilo que faz e eles serão os primeiros a cair no desemprego.
É da natureza do emprego - o que não se refere à reforma trabalhista e outras aberrações pós-golpe - que a pessoa goste do que faz para realizar um bom trabalho.
Se alguém acredita que, para trabalhar bem, não se deve gostar do que faz, a porta da rua é a serventia da casa. E, se não fosse o efeito manada, os "roqueirinhos" da Cidade já teriam feito uma coleção de "desgostos" (dislikes) nas redes sociais.
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