PERIGA O PRESIDENTE LULA RECONSTRUIR A UCRÂNIA ANTES DE RECONSTRUIR O BRASIL.
O presidente Lula demonstra, em seu terceiro mandato, que não está com o tal "tesão de garoto de 20 anos" para governar o Brasil. Mas, como ilusionista político, ele consegue enganar, com uma agenda política bastante movimentada, um meio de dar a falsa impressão de que está agindo de maneira frenética e vigorosa no seu governo.
O que vemos é Lula fazendo articulação política a maior parte do tempo. Enquanto demora para resolver o problema da miséria do povo brasileiro, já está negociando o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Não bastasse estar muito velho e doente, condições disfarçadas à custa de muito creme antirrugas, Lula sobrecarrega seus compromissos e agendas políticas. Só acertou quando viajou para acompanhar as tragédias dos índios Ianomâmi em Roraima e do temporal no Litoral Norte paulista, por serem obrigações éticas de um governante com Um mínimo de responsabilidade.
Mas fora esses eventuais momentos, nem o estranho e tendencioso uso da palavra "democracia" - eufemismo para um projeto político relativamente voltado aos pobres sem prejudicar os interesses dos ricos - fez Lula agir em seu governo. A Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia, órgão criado para monitorar os ataques como a revolta de Oito de Janeiro e as campanhas nas redes sociais que transmitem fake news e pregam violência, não deu início sequer a reuniões para debater as tarefas a serem feitas.
E neste Brasil culturalmente devastado, a reconstrução do país que ainda nem começou a ocorrer, limitado apenas a anúncios tendenciosos dos projetos de grife, como Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida, além do salário mínimo de R$ 1.320, já é comemorada como se aquilo que não começou já foi terminado.
Dessa forma, o Carnaval, em especial o de Salvador, cujo estado de espírito se aproxima da positividade tóxica do Instagram, mostrou uma felicidade descomunal da "boa" sociedade, a elite do atraso que se recusa a se conhecida por este nome.
De repente, o Brasil entrou no Paraíso sem começar a resolver os estragos sociais do bolsonarismo. À revelia da alegria dos "novos tempos", milhares de pessoas em situação de pobreza extrema já morreram, famintas e doentes. Seu frágil grito de dor foi abafado pelo som dos trios elétricos que transformam as festas de rua em verdadeiros reality shows. Fala-se até na imaginária criação do "Ministério do Namoro" para consagrar esse ambiente de curtição desenfreada.
Do jeito que vai o governo Lula, a Ucrânia tende a ser reconstruída mais rapidamente do que o Brasil arrasado por Temer e Bolsonaro. E os louros da "democracia" vão acabar rendendo em mais fortuna para banqueiros e empresários. A fome, pelo jeito, se deixa esperar. O povo que coma serpentinas e confestes deixados pelo Carnaval ou leiam "psicografias", que, dizem, "alimentam a alma".
É a democracia.
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