Comentando o resultado da mais recente pesquisa da CNT, Confederação Nacional dos Transportes, Aécio Neves admite que o presidente Michel Temer segue o projeto de governo que o senador mineiro, presidente nacional do PSDB, lançou em 2014 como presidenciável.
"O presidente Temer assumiu não para ser popular, mas para fazer as reformas necessárias (...) O governo Temer veio para salvar os empregos, recuperá-los, para permitir que os investimentos voltem no Brasil e, para isso, a agenda de reformas é essencial", disse Aécio.
Ele não achou relevante a posição de liderança do ex-presidente Lula de liderar a pesquisa, como favorito para a sucessão presidencial em 2018 e disse que o petista "não é competitivo".
Aécio apenas achou compreensível a posição de Lula na pesquisa pelo fato dele ser considerado uma liderança nacional.
Ele admitiu que o governo Temer segue a pauta do projeto eleitoral apresentado por Aécio em 2014.
"O PSDB o apoia por uma única razão. Acredita que o presidente (Temer) tem compromissos com as reformas que foram as mesmas que nós propusemos durante a campanha eleitoral (de 2014)", disse o senador.
Ele reforçou a ideia: "Nenhuma dessas reformas, nenhum ponto dessa agenda é novidade para o PSDB. (...) Seria extremamente incoerente se não apoiássemos essas medidas".
Sobre Jair Bolsonaro, Aécio Neves atribui a boa posição daquele pela insatisfação enorme e crescente com a atividade política e o aumento da crise de segurança.
Ele diz que o discurso de Bolsonaro atende às expectativas dessa parcela insatisfeita da população.
Aécio, porém, afirmou não acreditar que Bolsonaro, assim como Lula, sejam vitoriosos nas campanhas de 2018.
Aécio mostra um olhar triste, mas parece acreditar numa chance sua para 2018.
Ele é o herói da mídia venal e é um dos que surfam na impopularidade convicta do governo Temer.
As pesquisas de intenção de voto não devem ser levadas a sério.
Mas do jeito que o país está, espera-se qualquer coisa dentro dos interesses da plutocracia.
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