Foi só a revista Forbes anunciar que os irmãos Marinho estão entre os oito mais ricos do Brasil, que as Organizações Globo passaram a sofrer um inferno astral.
Atores veteranos demitidos, através da não renovação de contrato.
Jornais O Globo e Extra fundindo suas redações e realizando "passaralho" (demissão em massa, no jargão jornalístico).
Jornalistas de TV largando tanto as emissoras do eixo Rio-São Paulo quanto as afiliadas.
E teve a banda de rock Dead Fish chamando a TV Globo de golpista.
O "império global" continua em pé, porque os irmãos Marinho nadam em dinheiro.
Recebem generosas verbas do Governo Federal.
Em boa-fé, os governos Lula e Dilma Rousseff também abasteceram os cofres da Globo, achando que isso a evitaria fazer violenta oposição.
Mas a Globo fez oposição violenta e estimulou o clima de ódio que há nas mídias sociais.
E que criou as condições para esse bagunçado cenário político-jurídico que hoje temos.
Que, diante do estrangulamento dos direitos sociais, sobretudo trabalhistas, teve como resposta uma greve de PMs em Vitória, no Espírito Santo.
O que fez com que a violência aumentasse, sem o policiamento.
E aí a Globo recebeu uma indireta: a afiliada, a Rede Gazeta (sem relação com a TV Gazeta paulista), teve sua sede atingida por vários disparos de arma de calibre 40.
As balas já foram recolhidas para perícia. Não há ainda suspeitas sobre o ato.
Em todo caso, uma representante da Globo no Espírito Santo ser alvo de tiros pode ser coincidência, mas é uma afronta simbólica ao poder "global".
É curioso que, quando há um protesto contra o capitalismo nos grandes fóruns econômicos, a mídia venal inventa que são protestos "contra a globalização".
Um trocadilho ou talvez algum jogo de linguagem chega ao poder da Globo, o "mundo" no qual um país inteiro como o Brasil tem que se subordinar.
A Globo mantém seu poderio, mas já vive um inferno astral.
Ele não atingirá os irmãos Marinho, ocupados com sua vida de luxo.
Porém, chegará a hora que o império das Organizações Globo terá que ceder, pelos abusos que representam seu monopólio na mídia.
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