A intelectualidade "bacana" se sossegou.
De vez em quando pipoca em alguma mídia esquerdista, fazendo proselitismo pelo neoliberalismo musical.
Mas aquela choradeira toda, a da "ruptura do preconceito", já cumpriu seu trabalho.
Como José Serra no Ministério das Relações Exteriores.
Acertado o desmonte da Petrobras, é hora de vender o petróleo transbrasileiro.
Acertado o desmonte da MPB, é hora de investir na música transbrasileira.
Com a Billboard como Bíblia, ditando o que a nossa "verdadeira MPB", a dos lotadores de plateias, deve imitar do pop estadunidense.
Com Dilma Rousseff fora do governo, e Chico Buarque menos influente entre os jovens, desenhou-se a precarização da música brasileira.
"Funk", "sertanejo", "forró eletrônico", e a axé-music, dominam o mercado.
Será que os intelectuais vão agora mostrar a MPB das antigas para a moçada brega-popularesca?
Certamente vai ser a MPB pós-tropicalista de grande talento, mas que nao ameaça o mercado.
Pode ser Novos Baianos, ou Bezerra da Silva, ou uma Bossa Nova próxima ao sambalanço.
Uma MPB que aceite alguma americanização de vez em quando.
Senão, nada feito. Regras do mercado.
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