O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, RODRIGO JANOT, E O EMPRESÁRIO JOÃO ROBERTO MARINHO, UM DOS DONOS DA GLOBO.
O governo Michel Temer encontra-se na mais aguda crise que o temeroso presidente praticamente surtou.
Fez dois pronunciamentos nervosos nos últimos dias.
Teve que cancelar jantar com aliados por falta de quórum.
Vê políticos ameaçarem não apoiar mais o seu governo, com o Legislativo reagindo contra seu projeto de reformas amargas.
No domingo, passeatas ocorreram pedindo a saída do presidente Temer, em várias cidades, seja Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Salvador, só citando algumas capitais.
Temer parece se comportar como aquele político corrupto que tenta resistir até o fim.
Arrogante, Temer até disse que renunciar seria admissão de culpa e acrescentou, irônico: "Se quiserem derrubar, me derrubem".
O governo está caminhando para o fim, mas isso não significa o encerramento de uma fase sombria de nossa história.
A crise do governo Temer esconde todo um processo de luta de outros agentes sócio-políticos pelo protagonismo histórico.
O Judiciário e o Ministério Público já revelou pessoas em busca de algum triunfo histórico: Gilmar Mendes, Sérgio Moro, Carmen Lúcia e Rodrigo Janot.
Ou mesmo Deltan Dallagnol e seu Power Point.
Mas também tem o eterno protagonismo das Organizações Globo, dona do jornal O Globo, da Rede Globo de Televisão e do canal de TV paga Globo News.
Juntos, os três veículos orquestram todo o cenário sócio-político dominante.
A Globo está em crise, nem tanto econômica ou administrativa, mas de credibilidade.
Numa época em que rádios FM compram sintonias em estabelecimentos comerciais para fraudar índices de audiência (o número de fregueses é atribuído como "audiência", apenas por conta de um aparelho de rádio ligado que ninguém quer ouvir), as TVs fazem este mesmo jabaculê.
Até pouco tempo atrás, a audiência televisiva já era mais espontânea.
Talvez ainda seja, se comparado com o rádio, que em muitos casos é sintonizado para o vento, mas "milagrosamente" ganha uns "milhares de ouvintes" só porque multidões estão no local.
Com isso, fala-se que o Jornal Nacional obteve aumentos históricos de audiência.
Nada disso: o que se tem são lanchonetes, bares, salões de beleza, consultórios e outros estabelecimentos sintonizados no programa, talvez pagos, via jabaculê, com o abatimento das assinaturas de serviços de TV paga.
Um estabelecimento comercial ou coisa parecida são frequentados por centenas ou milhares de pessoas.
Uma única sintonia de rádio ou TV apenas "rouba" estes dados e toma como "sua audiência", por mais que o rádio ou TV sejam sintonizados para o vento.
O JN piorou consideravelmente, se aproximando mais de um showrnalismo.
Se até a Globo News foi aparelhada e é tomada de pessoas que sofrem surtos emocionais, como Eliane Cantanhede, Merval Pereira e Cristiana Lobo, então o jornalismo "global" é um problema sério.
Vemos o quanto Globo quer o protagonismo histórico, como se quisesse forjar um "momento importante" da História do Brasil, para a posteridade.
A luta da Globo e do Judiciário / MP para exercerem o protagonismo histórico faz com que posturas aparentemente inerentes e estáveis se mudem.
Daí que, até pouco tempo atrás, o PSDB era blindado como se fosse um paraíso de anjos no Céu e nomes como Aécio Neves eram poupados de qualquer menor crítica.
Michel Temer era blindado pela Globo e Elio Gaspari ensaiou até um "Fica Temer".
Mas a Globo mudou de ideia e agora pede a renúncia do temeroso presidente.
Janot também se voltou contra Aécio, algo inimaginável meses atrás.
Desentendimentos entre Janot e Gilmar, entre Gilmar e Moro, pareciam até compreensíveis pela disputa de protagonismos entre os membros da Justiça.
Mas ver que Luciano Huck, Marcelo Madureira, Márcio Garcia e outros que apoiaram Aécio Neves se diziam "enganados" pelo senador mineiro, hoje afastado do mandato, é muito tendencioso e oportunista.
Lembra Pedro Alexandre Sanches e Gustavo Alonso "surpresos" ao verem que os músicos "sertanejos" reprovavam biografias não-oficiais e apoiavam políticos ruralistas.
Huck apagou as fotos com Aécio, mas elas, um total de dez, acabaram "viralizando" na Internet.
A situação ainda fica mais complexa e o Brasil, mais inseguro.
Isso porque agora a plutocracia e o governo Temer estão se esfacelando.
E isso não é garantia da volta das forças progressistas ao poder.
A crise apenas entrou numa outra etapa.
E ainda tem a disputa da mídia e da Justiça por espaços de influência antes exercidos pela classe política.
Temos que tomar ainda muita cautela. E ir às ruas pressionar a sociedade com nossos protestos contra a plutocracia.
O governo Michel Temer encontra-se na mais aguda crise que o temeroso presidente praticamente surtou.
Fez dois pronunciamentos nervosos nos últimos dias.
Teve que cancelar jantar com aliados por falta de quórum.
Vê políticos ameaçarem não apoiar mais o seu governo, com o Legislativo reagindo contra seu projeto de reformas amargas.
No domingo, passeatas ocorreram pedindo a saída do presidente Temer, em várias cidades, seja Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Salvador, só citando algumas capitais.
Temer parece se comportar como aquele político corrupto que tenta resistir até o fim.
Arrogante, Temer até disse que renunciar seria admissão de culpa e acrescentou, irônico: "Se quiserem derrubar, me derrubem".
O governo está caminhando para o fim, mas isso não significa o encerramento de uma fase sombria de nossa história.
A crise do governo Temer esconde todo um processo de luta de outros agentes sócio-políticos pelo protagonismo histórico.
O Judiciário e o Ministério Público já revelou pessoas em busca de algum triunfo histórico: Gilmar Mendes, Sérgio Moro, Carmen Lúcia e Rodrigo Janot.
Ou mesmo Deltan Dallagnol e seu Power Point.
Mas também tem o eterno protagonismo das Organizações Globo, dona do jornal O Globo, da Rede Globo de Televisão e do canal de TV paga Globo News.
Juntos, os três veículos orquestram todo o cenário sócio-político dominante.
A Globo está em crise, nem tanto econômica ou administrativa, mas de credibilidade.
Numa época em que rádios FM compram sintonias em estabelecimentos comerciais para fraudar índices de audiência (o número de fregueses é atribuído como "audiência", apenas por conta de um aparelho de rádio ligado que ninguém quer ouvir), as TVs fazem este mesmo jabaculê.
Até pouco tempo atrás, a audiência televisiva já era mais espontânea.
Talvez ainda seja, se comparado com o rádio, que em muitos casos é sintonizado para o vento, mas "milagrosamente" ganha uns "milhares de ouvintes" só porque multidões estão no local.
Com isso, fala-se que o Jornal Nacional obteve aumentos históricos de audiência.
Nada disso: o que se tem são lanchonetes, bares, salões de beleza, consultórios e outros estabelecimentos sintonizados no programa, talvez pagos, via jabaculê, com o abatimento das assinaturas de serviços de TV paga.
Um estabelecimento comercial ou coisa parecida são frequentados por centenas ou milhares de pessoas.
Uma única sintonia de rádio ou TV apenas "rouba" estes dados e toma como "sua audiência", por mais que o rádio ou TV sejam sintonizados para o vento.
O JN piorou consideravelmente, se aproximando mais de um showrnalismo.
Se até a Globo News foi aparelhada e é tomada de pessoas que sofrem surtos emocionais, como Eliane Cantanhede, Merval Pereira e Cristiana Lobo, então o jornalismo "global" é um problema sério.
Vemos o quanto Globo quer o protagonismo histórico, como se quisesse forjar um "momento importante" da História do Brasil, para a posteridade.
A luta da Globo e do Judiciário / MP para exercerem o protagonismo histórico faz com que posturas aparentemente inerentes e estáveis se mudem.
Daí que, até pouco tempo atrás, o PSDB era blindado como se fosse um paraíso de anjos no Céu e nomes como Aécio Neves eram poupados de qualquer menor crítica.
Michel Temer era blindado pela Globo e Elio Gaspari ensaiou até um "Fica Temer".
Mas a Globo mudou de ideia e agora pede a renúncia do temeroso presidente.
Janot também se voltou contra Aécio, algo inimaginável meses atrás.
Desentendimentos entre Janot e Gilmar, entre Gilmar e Moro, pareciam até compreensíveis pela disputa de protagonismos entre os membros da Justiça.
Mas ver que Luciano Huck, Marcelo Madureira, Márcio Garcia e outros que apoiaram Aécio Neves se diziam "enganados" pelo senador mineiro, hoje afastado do mandato, é muito tendencioso e oportunista.
Lembra Pedro Alexandre Sanches e Gustavo Alonso "surpresos" ao verem que os músicos "sertanejos" reprovavam biografias não-oficiais e apoiavam políticos ruralistas.
Huck apagou as fotos com Aécio, mas elas, um total de dez, acabaram "viralizando" na Internet.
A situação ainda fica mais complexa e o Brasil, mais inseguro.
Isso porque agora a plutocracia e o governo Temer estão se esfacelando.
E isso não é garantia da volta das forças progressistas ao poder.
A crise apenas entrou numa outra etapa.
E ainda tem a disputa da mídia e da Justiça por espaços de influência antes exercidos pela classe política.
Temos que tomar ainda muita cautela. E ir às ruas pressionar a sociedade com nossos protestos contra a plutocracia.
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