SANDRA DE SÁ E FERNANDA ABREU: PROPAGANDISTAS DO "FUNK" EM CAMPANHA POR AÉCIO NEVES PRESIDENTE, EM 2014.
O "baile funk" ocorrido em Copacabana, em 17 de abril de 2016, numa suposta solidariedade à então presidenta Dilma Rousseff, foi na verdade uma cortina de fumaça.
Foi uma forma de abafar os manifestos a favor de Dilma, enfatizando mais a "alegria" e a "dança", como foi confirmado em vários serviços de imagens nas agências internacionais.
O "protesto" perdeu lugar para a "alegria", e o "funk", tendencioso e oportunista, reduziu o evento a uma "micareta sem muito impacto".
O barulho do "funk" na manifestação foi uma tentativa de abafar os protestos contra a votação de abertura de processo de impeachment na Câmara dos Deputados, que meses depois resultou na saída definitiva da presidenta, depois de várias etapas de votações na Câmara e no Senado Federal.
A Furacão 2000 fazia, em tese, protesto contra o então presidente da Câmara, o hoje detento Eduardo Cunha.
Mas a maior representante do "funk" no Legislativo, Verônica Costa, a "mãe loura do funk", é filiada ao mesmo PMDB carioca.
Cunha presidiu a Telerj, antiga estatal telefônica carioca, que tinha alguns clubes em cidades fluminenses, nas quais se realizavam, entre outros eventos, "bailes funk".
O PMDB carioca comandou a "festa do funk" em setembro de 2009, quando o ritmo recebeu o rótulo de "patrimônio cultural" não por critérios técnicos, mas por razões políticas e interesses financeiros.
Isso tanto é certo que, oficialmente, nem aparece o título de "patrimônio cultural", rótulo que foi divulgado apenas à imprensa, mas "movimento cultural de caráter popular".
E isso com a ALERJ presidida por Jorge Picciani, cinco anos depois afinado com Aécio Neves.
Sérgio Cabral Filho, contraparente de Aécio, apoiava o "funk", contrariando as denúncias do pai, o jornalista e historiador Sérgio Cabral, que disse que o "funk" era apoiado pela CIA.
Aos desavisados, o apoio da CIA é confirmado: instituições ligadas ao órgão do governo dos EUA, a Fundação Ford e a Soros Open Society, financiam organizações que apoiam o "movimento funk" no Rio de Janeiro, como o Instituto Overmundo.
André Lazaroni, ex-secretário de Esportes do prefeito carioca Eduardo Paes, também apoiou Aécio Neves na campanha de 2014 e certa vez foi visto com ele e Fernando Henrique Cardoso durante um evento.
Lazaroni instituiu o "Dia do Funk" no Rio de Janeiro, data celebrada no segundo domingo de setembro.
Vendo um vídeo em que famosos defendem a candidatura de Aécio Neves para a Presidência da República em 2014, duas propagandistas do "funk" apareceram entre os apoiadores.
Fernanda Abreu e Sandra de Sá, em si duas artistas autênticas, mas que haviam decepcionado na sua campanha em favor de um ritmo de valor muito duvidoso.
As duas foram apoiar Aécio Neves na campanha de 2014.
Não há muita diferença entre as propinas de Aécio e o jabaculê do "funk".
E, como as FMs estavam passando por uma erosão, substituindo a segmentação pelo "AeMão" (sobretudo rádios noticiosas e de "variedades" ou jornadas esportivas), o jabaculê teve que trocar os programadores de FM por acadêmicos e jornalistas e produtores culturais.
O "funk" ainda está no gatilho da intelectualidade "bacana" que, em toda crise extrema do governo Temer, sempre aciona o ritmo como falso paradigma de "rebelião popular".
Uma "rebelião" que, depois de seduzir os movimentos sociais, os apunhala pelas costas e vai comemorar seus louros nos palcos da Rede Globo.
Afinal, "funk" não veio de Marte. Veio da Globo. E "funk" não quer dizer Dilma nem Lula, mas Temer e Aécio.
O "baile funk" ocorrido em Copacabana, em 17 de abril de 2016, numa suposta solidariedade à então presidenta Dilma Rousseff, foi na verdade uma cortina de fumaça.
Foi uma forma de abafar os manifestos a favor de Dilma, enfatizando mais a "alegria" e a "dança", como foi confirmado em vários serviços de imagens nas agências internacionais.
O "protesto" perdeu lugar para a "alegria", e o "funk", tendencioso e oportunista, reduziu o evento a uma "micareta sem muito impacto".
O barulho do "funk" na manifestação foi uma tentativa de abafar os protestos contra a votação de abertura de processo de impeachment na Câmara dos Deputados, que meses depois resultou na saída definitiva da presidenta, depois de várias etapas de votações na Câmara e no Senado Federal.
A Furacão 2000 fazia, em tese, protesto contra o então presidente da Câmara, o hoje detento Eduardo Cunha.
Mas a maior representante do "funk" no Legislativo, Verônica Costa, a "mãe loura do funk", é filiada ao mesmo PMDB carioca.
Cunha presidiu a Telerj, antiga estatal telefônica carioca, que tinha alguns clubes em cidades fluminenses, nas quais se realizavam, entre outros eventos, "bailes funk".
O PMDB carioca comandou a "festa do funk" em setembro de 2009, quando o ritmo recebeu o rótulo de "patrimônio cultural" não por critérios técnicos, mas por razões políticas e interesses financeiros.
Isso tanto é certo que, oficialmente, nem aparece o título de "patrimônio cultural", rótulo que foi divulgado apenas à imprensa, mas "movimento cultural de caráter popular".
E isso com a ALERJ presidida por Jorge Picciani, cinco anos depois afinado com Aécio Neves.
Sérgio Cabral Filho, contraparente de Aécio, apoiava o "funk", contrariando as denúncias do pai, o jornalista e historiador Sérgio Cabral, que disse que o "funk" era apoiado pela CIA.
Aos desavisados, o apoio da CIA é confirmado: instituições ligadas ao órgão do governo dos EUA, a Fundação Ford e a Soros Open Society, financiam organizações que apoiam o "movimento funk" no Rio de Janeiro, como o Instituto Overmundo.
André Lazaroni, ex-secretário de Esportes do prefeito carioca Eduardo Paes, também apoiou Aécio Neves na campanha de 2014 e certa vez foi visto com ele e Fernando Henrique Cardoso durante um evento.
Lazaroni instituiu o "Dia do Funk" no Rio de Janeiro, data celebrada no segundo domingo de setembro.
Vendo um vídeo em que famosos defendem a candidatura de Aécio Neves para a Presidência da República em 2014, duas propagandistas do "funk" apareceram entre os apoiadores.
Fernanda Abreu e Sandra de Sá, em si duas artistas autênticas, mas que haviam decepcionado na sua campanha em favor de um ritmo de valor muito duvidoso.
As duas foram apoiar Aécio Neves na campanha de 2014.
Não há muita diferença entre as propinas de Aécio e o jabaculê do "funk".
E, como as FMs estavam passando por uma erosão, substituindo a segmentação pelo "AeMão" (sobretudo rádios noticiosas e de "variedades" ou jornadas esportivas), o jabaculê teve que trocar os programadores de FM por acadêmicos e jornalistas e produtores culturais.
O "funk" ainda está no gatilho da intelectualidade "bacana" que, em toda crise extrema do governo Temer, sempre aciona o ritmo como falso paradigma de "rebelião popular".
Uma "rebelião" que, depois de seduzir os movimentos sociais, os apunhala pelas costas e vai comemorar seus louros nos palcos da Rede Globo.
Afinal, "funk" não veio de Marte. Veio da Globo. E "funk" não quer dizer Dilma nem Lula, mas Temer e Aécio.
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