Um charlatão religioso, "heroi" da ditadura militar que tenta sobreviver nos tempos formalmente democráticos de hoje, sob a reputação de "símbolo da caridade" (obtido às custas da humilhante formação de longas filas de miseráveis para receber donativos que duram pouquíssimos dias), é atribuído como suposto nome da Via Anhanguera, uma das principais de São Paulo.
O "médium", cujas iniciais são as consoantes da palavra "caixa", foi uma espécie de "João de Deus que deu certo ", organizando fraudes de supostas psicografias, de pretensas materializações e pregava valores obscurantistas que, de tão conservadores, fazem Silas Malafaia parecer um hippie guevarista.
Apesar disso, o reaça que deturpou o Espiritismo brasileiro e é um pioneiro da literatura fake é beneficiado não só pela poderosa blindagem da mídia, mas também pela Síndrome de Estocolmo que faz com que gente ligada a causas repudiadas pelo religioso lhe prestem adoração cega e perigosamente submissa: roqueiros, atrizes sensuais, esquerdistas, comunidade LGBTQIA+ e até ateus.
Pois a página do Google Maps, acredita-se não da parte de seus responsáveis diretos no Brasil, mas de algum internauta cadastrado, atribui ao tenebroso religioso - de ideias abertamente medievais - o nome da Via Anhanguera, a SP 330.
No entanto, essa denominação pode ser falsa, uma vez que só esta e algumas outras fontes de baixa expressão creditam a rodovia com o nome deste pregador da Teologia do Sofrimento "espírita". No portal do Wikipedia, assim como em páginas oficiais, a suposta denominação não aparece, mesmo quando se consideram os diferentes nomes da SP 330 ao longo do caminho.
A suposta denominação, no entanto, causa mau agouro, com eventuais tragédias ocorridas nas regiões de Pirituba e do município de Osasco. O "médium" exerce mau agouro nas pessoas, sendo, mesmo de forma não assumida, um traiçoeiro pé -frio para o povo brasileiro. Recentemente, a atriz Mariana Rios foi postar uma frase do "médium" e, semanas depois, teve sua casa assaltada. Energias elevadas? De jeito nenhum, é urucubaca da grossa.
Devemos lembrar que é necessário retirar o nome do religioso das homenagens, pois ele foi um defensor árduo e colaborador certeiro da ditadura - a farsa das "cartas mediúnicas" foi um artifício para anestesiar o público durante a crise da ditadura militar e um meio de se contentar com as mortes dos presos políticos, que não eram noticiadas pela mídia, mas corriam de boca em boca nos meios familiares - e, por isso, em que pese sua grande idolatria religiosa, deve ser banido de ser nome de ruas, praças, rodovias etc.
Cabe o Google corrigir e retirar o nome do farsante religioso dos créditos da Via Anhanguera.
Comentários
Postar um comentário