BUSCA DO GOOGLE PARA A PALAVRA "IMPERADOR", FEITA NO ÚLTIMO DIA 13.
Um dos aspectos surreais existentes no Brasil - e são muitos, pasmem - está no típico exemplo do que a agenda setting pode causar nos brasileiros que se acham "tão inteligentes" e "tão antenados" mas limitam sua agenda de assuntos e temas a banalidades para lá de corriqueiras.
Pesquisando a palavra "imperador", na busca de imagens do Google, no último dia 13, logo na primeira página se observa que a maioria das imagens associadas à palavra está num homem que nem sequer exerceu essa função monárquica, o jogador de futebol Adriano, ex-craque do Flamengo, cujo título de "imperador" não é mais do que uma metáfora própria da crônica esportiva.
Esperava-se que a palavra "imperador" priorizasse verdadeiros monarcas, como os Luís que reinavam a França e os monarcas que chefiaram o Império Romano. Quando muito, presidentes da República dotados de perfil autoritário apareceriam em algumas fotos, pela alusão metafórica de associar sua prepotência política ao governo de um império.
No contexto brasileiro, já que aqui no Brasil o Google aparece automaticamente em português em quase todos os computadores, por uma questão de leitura do protocolo de Internet (o popular IP), poderia aparecer em destaque os Pedros que reinaram no Brasil, D. Pedro I e D. Pedro II.
Em vez disso, o que se nota é que um jogador de futebol aparece quando a palavra-chave é apenas "imperador", só por causa de uma alcunha lançada meio que por brincadeira. Se a palavra-chave fosse, ao menos, os termos "imperador" e "Adriano" unidos com um sinal de soma, faria algum sentido.
No entanto, digita-se a palavra "imperador", como se esperasse que surgisse uma galeria de monarcas históricos ou mesmo de tiranos e ditadores, e a maioria das fotos que aparece, logo de primeira, é a de um jogador de futebol sem qualquer relação com as funções monárquicas.
Se um estudante de História pudesse pesquisar a busca do Google com esta palavra-chave, seria gravemente prejudicado, porque só com muito esforço e garimpagem consegue encontrar os assuntos desejados, com os poucos monarcas que conseguem aparecer diante de um "exército" de Adrianos.
Isso mostra o quanto os internautas ditos "descolados" perdem tempo com o chamado fait-divers. O apego aos factoides, às ideias confusas e a outros absurdos trazidos pela overdose de informações, assimilada sem critérios nem verificações, faz com que aberrações como essas aconteçam.
Um dos aspectos surreais existentes no Brasil - e são muitos, pasmem - está no típico exemplo do que a agenda setting pode causar nos brasileiros que se acham "tão inteligentes" e "tão antenados" mas limitam sua agenda de assuntos e temas a banalidades para lá de corriqueiras.
Pesquisando a palavra "imperador", na busca de imagens do Google, no último dia 13, logo na primeira página se observa que a maioria das imagens associadas à palavra está num homem que nem sequer exerceu essa função monárquica, o jogador de futebol Adriano, ex-craque do Flamengo, cujo título de "imperador" não é mais do que uma metáfora própria da crônica esportiva.
Esperava-se que a palavra "imperador" priorizasse verdadeiros monarcas, como os Luís que reinavam a França e os monarcas que chefiaram o Império Romano. Quando muito, presidentes da República dotados de perfil autoritário apareceriam em algumas fotos, pela alusão metafórica de associar sua prepotência política ao governo de um império.
No contexto brasileiro, já que aqui no Brasil o Google aparece automaticamente em português em quase todos os computadores, por uma questão de leitura do protocolo de Internet (o popular IP), poderia aparecer em destaque os Pedros que reinaram no Brasil, D. Pedro I e D. Pedro II.
Em vez disso, o que se nota é que um jogador de futebol aparece quando a palavra-chave é apenas "imperador", só por causa de uma alcunha lançada meio que por brincadeira. Se a palavra-chave fosse, ao menos, os termos "imperador" e "Adriano" unidos com um sinal de soma, faria algum sentido.
No entanto, digita-se a palavra "imperador", como se esperasse que surgisse uma galeria de monarcas históricos ou mesmo de tiranos e ditadores, e a maioria das fotos que aparece, logo de primeira, é a de um jogador de futebol sem qualquer relação com as funções monárquicas.
Se um estudante de História pudesse pesquisar a busca do Google com esta palavra-chave, seria gravemente prejudicado, porque só com muito esforço e garimpagem consegue encontrar os assuntos desejados, com os poucos monarcas que conseguem aparecer diante de um "exército" de Adrianos.
Isso mostra o quanto os internautas ditos "descolados" perdem tempo com o chamado fait-divers. O apego aos factoides, às ideias confusas e a outros absurdos trazidos pela overdose de informações, assimilada sem critérios nem verificações, faz com que aberrações como essas aconteçam.
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