IMAGINE SE ISSO ACONTECESSE NO BRASIL.
Os noticiários norte-americanos podem não chegar ao caipirismo tipicamente ianque, ou ao populacho da "cultura de rua", mas nota-se que a ortoépia - processo de pronunciar as palavras - da CNN, por exemplo (é o que eu tenho acesso na TV paga em pacote básico), é muito informal, forçando muito o sotaque norte-americano.
É um tal de "guérin'" para getting, "riéliri" para reality que a gente imagina que, se isso ocorresse no Brasil, só faltava o âncora de um telejornal dizer "o preço de um chopis e dois pastel teve uma alta de 5% por causa da inflação".
Que é preciso ser menos rebuscado e menos erudito na linguagem e aproximar a narração jornalística da coloquialidade, tudo bem. Mas ouvir um jornalista norte-americano da CNN International falar como se estivesse falando para seus amiguinhos coisas do tipo "Sambare is guering noralon arol de ciris" (Somebody is getting not alone at all the cities) é algo que arranha os ouvidos.
Mesmo no cinema já se começa a pronunciar "t" e "d" como tais nos EUA, evidentemente não com a firmeza com que os britânicos pronunciam. Sabemos que pronunciar "evribodei" e "litlou" para everybody e little, para os norte-americanos, é complicado, mas há como manter as pronúncias de "t" e de "d" como tais letras são, não como "r" mudo.
Além do mais, um canal como a rede CNN não é feito somente para estadunidenses da gema. Além do mais, a coloquialidade, no contexto do profissionalismo jornalístico, não quer dizer pronúncia desleixada de palavras. Os jornalistas precisam falar menos rápido e pronunciar as palavras de maneira mais culta, dando um meio termo entre linguagem elaborada e compreensível.
Os noticiários norte-americanos podem não chegar ao caipirismo tipicamente ianque, ou ao populacho da "cultura de rua", mas nota-se que a ortoépia - processo de pronunciar as palavras - da CNN, por exemplo (é o que eu tenho acesso na TV paga em pacote básico), é muito informal, forçando muito o sotaque norte-americano.
É um tal de "guérin'" para getting, "riéliri" para reality que a gente imagina que, se isso ocorresse no Brasil, só faltava o âncora de um telejornal dizer "o preço de um chopis e dois pastel teve uma alta de 5% por causa da inflação".
Que é preciso ser menos rebuscado e menos erudito na linguagem e aproximar a narração jornalística da coloquialidade, tudo bem. Mas ouvir um jornalista norte-americano da CNN International falar como se estivesse falando para seus amiguinhos coisas do tipo "Sambare is guering noralon arol de ciris" (Somebody is getting not alone at all the cities) é algo que arranha os ouvidos.
Mesmo no cinema já se começa a pronunciar "t" e "d" como tais nos EUA, evidentemente não com a firmeza com que os britânicos pronunciam. Sabemos que pronunciar "evribodei" e "litlou" para everybody e little, para os norte-americanos, é complicado, mas há como manter as pronúncias de "t" e de "d" como tais letras são, não como "r" mudo.
Além do mais, um canal como a rede CNN não é feito somente para estadunidenses da gema. Além do mais, a coloquialidade, no contexto do profissionalismo jornalístico, não quer dizer pronúncia desleixada de palavras. Os jornalistas precisam falar menos rápido e pronunciar as palavras de maneira mais culta, dando um meio termo entre linguagem elaborada e compreensível.
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