A ATRIZ SAOIRSE RONAN NÃO APROVOU AS FOTOS "SENSUAIS" DA CELEBRIDADE KIM KARDASHIAN.
Não vou deixar de repetir que o Brasil está completamente atrasado. Apegadas a um ideal de "liberdade" um tanto grosseira e outro tanto autodestrutiva que remete a valores de 40 anos atrás, as pessoas "bacanas" ainda pensam viver nos tempos da "nação Woodstock" a defender promiscuidades, baixarias e tudo o mais.
Que vergonha que Letícia Sabatella recusou-se a sentir por causa da embriaguez cujo escândalo se converteu em "bandeira de luta" pela curtição abusiva? E o que dizer da "liberdade" de Patrícia Marx de "curtir um baseado" ou de Solange Gomes ficar "mostrando demais"? Que falta faz Daniella Perez que, provavelmente, mostraria exemplos dignos a essa geração.
Recentemente, por conta de um ensaio "sensual" que a personalidade televisiva Kim Kardashian, mulher do rapper Kanye West, a atriz Saoirse Ronan, de Um Olhar do Paraíso (The Lovely Bones), deu uma declaração nada positiva à nudez da famosa, numa entrevista ao programa The Late Late Show, da TV irlandesa:
"Tenho certeza que vocês saberão quem ela é. É uma personalidade da TV, e a capa da revista está nojenta. Ela está nua. E isso não é um tipo de ensaio belo nem artístico. Isso é nojento", disse a atriz de 20 anos, que ainda acrescentou:
"Eu penso que, se as crianças estão vendo isso desde pequenas, nos cartazes, nas revistas, na TV e nos vídeos musicais, e isso não é feito por uma motivação artística, então essa pressão é colocada imediatamente sobre elas e é nossa culpa deixar isso acontecer. A pressão sobre as crianças hoje, para se sexualizar em tão pouca idade, é tão intensa, isso empurra as crianças para um certo limite, e as empurra para se lançarem sobre outras crianças".
Em outras palavras, Saoirse declarou que a pressão para as crianças aderirem ao sensualismo é tão grande que isso pode contagiar, de uma forma ou de outra, as demais crianças. Ela está preocupada com as pressões que a indústria midiática do sexo pode causar à infância.
ENQUANTO ISSO, NO "MODERNO" BRASIL...
A declaração de Saoirse não deve refletir muito no Brasil. Ela se passaria por "moralista", para famílias que, felizes da vida, ensinam o É O Tchan e o "funk carioca" para crianças pequenas rebolarem, pois aqui o que impera é essa visão desmedida da "liberdade", uma visão ao mesmo tempo antiquada e imprudente.
Fico comparando tantos fatos ocorridos lá fora com os que ocorrem no país. E o quanto o exterior dá uma lição de prudência, de coerência, enquanto no Brasil imperam os abusos e absurdos que beiram ao surrealismo.
Pouco tempo atrás, Emma Watson declarou que o feminismo deveria ser uma relação equilibrada entre homens e mulheres e que a mulher deveria ter direito e respeito ao seu corpo. No Brasil, porém, o feminismo se fundamenta no ódio das mulheres aos homens e na exibição abusiva do corpo feminino, numa estranha herança de valores machistas.
Aí vem o escândalo da divulgação de fotos de mulheres famosas nuas, sejam reais ou montagens, e a atriz Jennifer Lawrence, que não faz o tipo recatada, mesmo assim expressou sua preocupação com a divulgação dessas imagens sem autorização. E aqui no Brasil temos mulheres cujo único trabalho é tão somente exibir seus "corpões" e dizerem que sonham andar nuas pelas ruas.
Junte-se a isso casos de câncer, infarto ou cirrose atingindo atrizes antes dos 60 ou dos 65 anos por causa de um passado de drogas, nicotina e álcool (muitas vezes só estes dois já bastariam), lá fora, e vemos nossas quarentonas "brincando" com os mesmos males que ceifaram, nos últimos anos, famosas como Farrah Fawcett, Sylvia Kristel e Carol Ann Susi.
"Liberdade de curtição", "liberdade do corpo", "liberdade para sensualizar". Isso com uma confusa mistura de intenções feministas com valores importados do machismo. Vulgaridade, libertinagem, abusos, como se o Brasil fosse um paraíso da imprudência sem danos. Mas a realidade é muito mais dura, e o problema é quando os danos aparecerem. Prudência não é moralismo.
Não vou deixar de repetir que o Brasil está completamente atrasado. Apegadas a um ideal de "liberdade" um tanto grosseira e outro tanto autodestrutiva que remete a valores de 40 anos atrás, as pessoas "bacanas" ainda pensam viver nos tempos da "nação Woodstock" a defender promiscuidades, baixarias e tudo o mais.
Que vergonha que Letícia Sabatella recusou-se a sentir por causa da embriaguez cujo escândalo se converteu em "bandeira de luta" pela curtição abusiva? E o que dizer da "liberdade" de Patrícia Marx de "curtir um baseado" ou de Solange Gomes ficar "mostrando demais"? Que falta faz Daniella Perez que, provavelmente, mostraria exemplos dignos a essa geração.
Recentemente, por conta de um ensaio "sensual" que a personalidade televisiva Kim Kardashian, mulher do rapper Kanye West, a atriz Saoirse Ronan, de Um Olhar do Paraíso (The Lovely Bones), deu uma declaração nada positiva à nudez da famosa, numa entrevista ao programa The Late Late Show, da TV irlandesa:
"Tenho certeza que vocês saberão quem ela é. É uma personalidade da TV, e a capa da revista está nojenta. Ela está nua. E isso não é um tipo de ensaio belo nem artístico. Isso é nojento", disse a atriz de 20 anos, que ainda acrescentou:
"Eu penso que, se as crianças estão vendo isso desde pequenas, nos cartazes, nas revistas, na TV e nos vídeos musicais, e isso não é feito por uma motivação artística, então essa pressão é colocada imediatamente sobre elas e é nossa culpa deixar isso acontecer. A pressão sobre as crianças hoje, para se sexualizar em tão pouca idade, é tão intensa, isso empurra as crianças para um certo limite, e as empurra para se lançarem sobre outras crianças".
Em outras palavras, Saoirse declarou que a pressão para as crianças aderirem ao sensualismo é tão grande que isso pode contagiar, de uma forma ou de outra, as demais crianças. Ela está preocupada com as pressões que a indústria midiática do sexo pode causar à infância.
ENQUANTO ISSO, NO "MODERNO" BRASIL...
A declaração de Saoirse não deve refletir muito no Brasil. Ela se passaria por "moralista", para famílias que, felizes da vida, ensinam o É O Tchan e o "funk carioca" para crianças pequenas rebolarem, pois aqui o que impera é essa visão desmedida da "liberdade", uma visão ao mesmo tempo antiquada e imprudente.
Fico comparando tantos fatos ocorridos lá fora com os que ocorrem no país. E o quanto o exterior dá uma lição de prudência, de coerência, enquanto no Brasil imperam os abusos e absurdos que beiram ao surrealismo.
Pouco tempo atrás, Emma Watson declarou que o feminismo deveria ser uma relação equilibrada entre homens e mulheres e que a mulher deveria ter direito e respeito ao seu corpo. No Brasil, porém, o feminismo se fundamenta no ódio das mulheres aos homens e na exibição abusiva do corpo feminino, numa estranha herança de valores machistas.
Aí vem o escândalo da divulgação de fotos de mulheres famosas nuas, sejam reais ou montagens, e a atriz Jennifer Lawrence, que não faz o tipo recatada, mesmo assim expressou sua preocupação com a divulgação dessas imagens sem autorização. E aqui no Brasil temos mulheres cujo único trabalho é tão somente exibir seus "corpões" e dizerem que sonham andar nuas pelas ruas.
Junte-se a isso casos de câncer, infarto ou cirrose atingindo atrizes antes dos 60 ou dos 65 anos por causa de um passado de drogas, nicotina e álcool (muitas vezes só estes dois já bastariam), lá fora, e vemos nossas quarentonas "brincando" com os mesmos males que ceifaram, nos últimos anos, famosas como Farrah Fawcett, Sylvia Kristel e Carol Ann Susi.
"Liberdade de curtição", "liberdade do corpo", "liberdade para sensualizar". Isso com uma confusa mistura de intenções feministas com valores importados do machismo. Vulgaridade, libertinagem, abusos, como se o Brasil fosse um paraíso da imprudência sem danos. Mas a realidade é muito mais dura, e o problema é quando os danos aparecerem. Prudência não é moralismo.
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