O REGIME SEMI-ABERTO DE LULA É COMPARÁVEL AO DO PARLAMENTARISMO NO GOVERNO JOÃO GOULART PELA TENTATIVA DE DIMINUIR INFLUÊNCIA.
A sentença que reduziu a condenação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva no caso do triplex do Guarujá ainda não se consumou.
Afinal, há o julgamento também do caso do sítio de Atibaia que, se der em nova sentença, pode tirar as chances de Lula de conquistar o regime semi-aberto.
Embora o semi-aberto seja um atenuante, ele soa como a solução adotada pelos conservadores para que João Goulart se tornasse presidente da República, em setembro de 1961.
Mesmo tendo sido o sucessor legal de Jânio Quadros, Jango era ameaçado de perder o mandato, e corria até o risco de ser preso ou morto em um ataque aéreo.
Diante de muita pressão de Leonel Brizola para Jango ser empossado presidente, a direita resolveu impor como condição o parlamentarismo, que diminuiria a influência do petebista na política brasileira.
Foi uma meia-liberdade, como poderá ser o semi-aberto de Lula, sem que ele possa se consolidar como uma esperança para o Brasil, porque ele continuará preso, apenas podendo sair da cadeia para trabalhar.
E isso ocorre quando uma grande confusão acontece na política brasileira.
No momento o que se fala são as trocas de farpas do vice-presidente e general da reserva, Antônio Hamilton Mourão, e o filho mais agressivo do titular, o rottweiler Carlos Bolsonaro, o "Carluxo".
Mas esse é apenas um dos vários incidentes que acontecem no governo.
Dnetre esses incidentes, o menor, embora ainda preocupante, é a nova Lei de Incentivo à Cultura, que abandonou o nome "Lei Rouanet" e estabeleceu várias mudanças.
Uma delas anda causando revolta, que é a redução de R$ 60 milhões para valores de R$ 1 milhão e R$ 6 milhões por projeto cultural, respectivamente por pessoa ou grupo isolado e por empresa que atua em atividades culturais.
Isso porque a redução irá afetar os grandes espetáculos, como peças teatrais e musicais de grande porte, que exigem muitos recursos. Eles serão prejudicados com a nova medida.
Isso é terrível. Porém a mais terrível medida já está em discussão, que é a reforma da Previdência, uma das heranças das "pautas-bombas" do ex-deputado Eduardo Cunha que foram encampadas por Michel Temer.
O relatório da Reforma da Previdência, uma das iniciativas do ministro da Economia, Paulo Guedes, já foi entregue à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e entrou na pauta do Legislativo.
Embora oficialmente se diga que a medida irá "gerar empregos" e "permitir investimentos para saúde, educação e segurança", a Reforma da Previdência tende a impor sacrifícios aos mais pobres e jogar as contribuições para a previdência privada.
O próprio Paulo Guedes tem interesse nisso, porque é sócio de empresas privadas de fundos de pensão.
Dentro do conservadorismo político e econômico que vive o Brasil desde 2016, a reforma irá mesmo beneficiar o setor financeiro, como os grandes bancos e outras corporações.
A aposentadoria será adiada para mais tarde e, como as classes trabalhadoras se envolvem em atividades bastante pesadas, o benefício será, praticamente, "póstumo". Eles morrerão antes de atingir o prazo para começar a receber os vencimentos, que serão uma micharia.
Paulo Guedes também promete um "megaleilão" do pré-sal, a ser entregue a empresas estrangeiras - disfarçadas em "consórcios" nos quais as empresas brasileiras serão apenas fantoches - que além disso empregarão mão-de-obra estrangeira e usarão tecnologia gringa.
O Brasil já viu a Base de Alcântara, no Maranhão, ser transformado num pedaço do território dos EUA.
O gigante se apequenou.
A sentença que reduziu a condenação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva no caso do triplex do Guarujá ainda não se consumou.
Afinal, há o julgamento também do caso do sítio de Atibaia que, se der em nova sentença, pode tirar as chances de Lula de conquistar o regime semi-aberto.
Embora o semi-aberto seja um atenuante, ele soa como a solução adotada pelos conservadores para que João Goulart se tornasse presidente da República, em setembro de 1961.
Mesmo tendo sido o sucessor legal de Jânio Quadros, Jango era ameaçado de perder o mandato, e corria até o risco de ser preso ou morto em um ataque aéreo.
Diante de muita pressão de Leonel Brizola para Jango ser empossado presidente, a direita resolveu impor como condição o parlamentarismo, que diminuiria a influência do petebista na política brasileira.
Foi uma meia-liberdade, como poderá ser o semi-aberto de Lula, sem que ele possa se consolidar como uma esperança para o Brasil, porque ele continuará preso, apenas podendo sair da cadeia para trabalhar.
E isso ocorre quando uma grande confusão acontece na política brasileira.
No momento o que se fala são as trocas de farpas do vice-presidente e general da reserva, Antônio Hamilton Mourão, e o filho mais agressivo do titular, o rottweiler Carlos Bolsonaro, o "Carluxo".
Mas esse é apenas um dos vários incidentes que acontecem no governo.
Dnetre esses incidentes, o menor, embora ainda preocupante, é a nova Lei de Incentivo à Cultura, que abandonou o nome "Lei Rouanet" e estabeleceu várias mudanças.
Uma delas anda causando revolta, que é a redução de R$ 60 milhões para valores de R$ 1 milhão e R$ 6 milhões por projeto cultural, respectivamente por pessoa ou grupo isolado e por empresa que atua em atividades culturais.
Isso porque a redução irá afetar os grandes espetáculos, como peças teatrais e musicais de grande porte, que exigem muitos recursos. Eles serão prejudicados com a nova medida.
Isso é terrível. Porém a mais terrível medida já está em discussão, que é a reforma da Previdência, uma das heranças das "pautas-bombas" do ex-deputado Eduardo Cunha que foram encampadas por Michel Temer.
O relatório da Reforma da Previdência, uma das iniciativas do ministro da Economia, Paulo Guedes, já foi entregue à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e entrou na pauta do Legislativo.
Embora oficialmente se diga que a medida irá "gerar empregos" e "permitir investimentos para saúde, educação e segurança", a Reforma da Previdência tende a impor sacrifícios aos mais pobres e jogar as contribuições para a previdência privada.
O próprio Paulo Guedes tem interesse nisso, porque é sócio de empresas privadas de fundos de pensão.
Dentro do conservadorismo político e econômico que vive o Brasil desde 2016, a reforma irá mesmo beneficiar o setor financeiro, como os grandes bancos e outras corporações.
A aposentadoria será adiada para mais tarde e, como as classes trabalhadoras se envolvem em atividades bastante pesadas, o benefício será, praticamente, "póstumo". Eles morrerão antes de atingir o prazo para começar a receber os vencimentos, que serão uma micharia.
Paulo Guedes também promete um "megaleilão" do pré-sal, a ser entregue a empresas estrangeiras - disfarçadas em "consórcios" nos quais as empresas brasileiras serão apenas fantoches - que além disso empregarão mão-de-obra estrangeira e usarão tecnologia gringa.
O Brasil já viu a Base de Alcântara, no Maranhão, ser transformado num pedaço do território dos EUA.
O gigante se apequenou.
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