NO RIO DE JANEIRO, PESSOAS SOBEM EM UM MURO PARA FUGIR DO ALAGAMENTO NO JARDIM BOTÂNICO.
Depois do temporal que atingiu o Grande Rio, o prefeito da ex-Cidade Maravilhosa, Marcello Crivella, passou a ser o culpado do momento.
Sem querer defender a figura do prefeito, mas ele tornou-se o bode expiatório da ocasião.
Afinal, o problema é longo e vem do descaso que o Rio de Janeiro tem com seu ambiente.
Vem de muitas décadas, mas que piorou consideravelmente após a onda de pragmatismo que arrasou o Rio de Janeiro, na década de 1990.
Foi aí que cariocas e fluminenses passaram a ter o hábito de se contentar com pouco e esquecer seus próprios problemas.
Passou a ter uma inclinação para baixar a qualidade de sua cultura, de seu urbanismo, de sua mobilidade urbana, e até do comportamento padrão da rapaziada, por vezes conformista, por outros agressivo.
É aquela utopia pragmática: menos qualidade, mais resultado.
Como se, piorando as coisas, se mantém apenas o básico, para trazer resultados mais imediatos.
E aí tem aquele refrão: "não é aquela maravilha, mas é melhor do que nada". Ou, então, com certo exagero: "não é 100%, mas até que está bom demais".
E aí haja relaxamento diante de coisas urgentes, como a preservação ambiental que poderia ajudar a diminuir o calor, a trazer umidade e a diminuir a força das chuvas.
As árvores estão fragilizadas por causa das ervas de passarinho e outras poluições, e não só elas se tornam incapazes de fazer a fotossíntese como correm o risco de cair e atingir carros, causando prejuízo para muitos motoristas.
Daí que quem faz a fotossíntese são as constantes trovoadas que o calor abafado causa, principalmente, no verão.
É muito cômodo pegar carona na mídia hegemônica carioca (O Globo, O Dia, Jornal Nacional, Extra, Band Rio, SBT Rio, Record Rio) para culpar alguém ou cultivar uma indignação artificial e seletiva.
Reclama-se pelas costas e depois o pessoal vai para casa dormir tranquilo seu sono conformista.
É até estranho. No Grande Rio, há um tipo de pessoa que fica reclamando e criticando problemas banais.
Quando a questão envolve problemas menos manjados, a pessoa não quer se indignar porque "não é com ela".
E, o que é pior, quando há alguém tentando resolver certos problemas, tal tipo queixoso não gosta, e aí o cara passa a reclamar de quem resolve um problema.
É sério. Gente que parece transformar o ato de reclamar pelas costas, nos seus feudos das redes sociais, por diversão. Quem busca resolver o problema a sério é esculhambado porque compromete o divertimento dos queixosos de sofá.
E assim o Rio de Janeiro deixa de ser referência nacional e vira alvo de chacotas, de lamentos e até de tristeza por parte do resto do país.
Os cariocas e fluminenses que fazem valentonismo (bullying) pagam o preço caro da farra, porque recebem chacotas do resto do país.
Os cariocas e fluminenses parecem não tolerar pessoas diferentes, mas são as pessoas diferentes que acabam marcando mal o pessoal do RJ: "Caras, vocês do Rio são tudo igual, né? Como é que vocês ficam felizes vivendo na mesmice e no retrocesso?".
Há muito tempo o Rio de Janeiro já não é mais a promessa de paraíso que chegou a ser em 1958.
Os cariocas e fluminenses votam mal e depois reclamam dos políticos que elegeram.
Aceitam retrocessos que defendem com unhas e dentes, ofendendo quem discorda deles, e só depois de muito tempo caem na real envergonhados, mas depois de arruinar a reputação do conselheiro da véspera.
Agora é hora de parar de correr atrás do 1958 perdido e reconhecer os problemas do Grande Rio.
É hora de sair do sofá e das arquibancadas dos estádios e pôr mãos à obra.
Depois do temporal que atingiu o Grande Rio, o prefeito da ex-Cidade Maravilhosa, Marcello Crivella, passou a ser o culpado do momento.
Sem querer defender a figura do prefeito, mas ele tornou-se o bode expiatório da ocasião.
Afinal, o problema é longo e vem do descaso que o Rio de Janeiro tem com seu ambiente.
Vem de muitas décadas, mas que piorou consideravelmente após a onda de pragmatismo que arrasou o Rio de Janeiro, na década de 1990.
Foi aí que cariocas e fluminenses passaram a ter o hábito de se contentar com pouco e esquecer seus próprios problemas.
Passou a ter uma inclinação para baixar a qualidade de sua cultura, de seu urbanismo, de sua mobilidade urbana, e até do comportamento padrão da rapaziada, por vezes conformista, por outros agressivo.
É aquela utopia pragmática: menos qualidade, mais resultado.
Como se, piorando as coisas, se mantém apenas o básico, para trazer resultados mais imediatos.
E aí tem aquele refrão: "não é aquela maravilha, mas é melhor do que nada". Ou, então, com certo exagero: "não é 100%, mas até que está bom demais".
E aí haja relaxamento diante de coisas urgentes, como a preservação ambiental que poderia ajudar a diminuir o calor, a trazer umidade e a diminuir a força das chuvas.
As árvores estão fragilizadas por causa das ervas de passarinho e outras poluições, e não só elas se tornam incapazes de fazer a fotossíntese como correm o risco de cair e atingir carros, causando prejuízo para muitos motoristas.
Daí que quem faz a fotossíntese são as constantes trovoadas que o calor abafado causa, principalmente, no verão.
É muito cômodo pegar carona na mídia hegemônica carioca (O Globo, O Dia, Jornal Nacional, Extra, Band Rio, SBT Rio, Record Rio) para culpar alguém ou cultivar uma indignação artificial e seletiva.
Reclama-se pelas costas e depois o pessoal vai para casa dormir tranquilo seu sono conformista.
É até estranho. No Grande Rio, há um tipo de pessoa que fica reclamando e criticando problemas banais.
Quando a questão envolve problemas menos manjados, a pessoa não quer se indignar porque "não é com ela".
E, o que é pior, quando há alguém tentando resolver certos problemas, tal tipo queixoso não gosta, e aí o cara passa a reclamar de quem resolve um problema.
É sério. Gente que parece transformar o ato de reclamar pelas costas, nos seus feudos das redes sociais, por diversão. Quem busca resolver o problema a sério é esculhambado porque compromete o divertimento dos queixosos de sofá.
E assim o Rio de Janeiro deixa de ser referência nacional e vira alvo de chacotas, de lamentos e até de tristeza por parte do resto do país.
Os cariocas e fluminenses que fazem valentonismo (bullying) pagam o preço caro da farra, porque recebem chacotas do resto do país.
Os cariocas e fluminenses parecem não tolerar pessoas diferentes, mas são as pessoas diferentes que acabam marcando mal o pessoal do RJ: "Caras, vocês do Rio são tudo igual, né? Como é que vocês ficam felizes vivendo na mesmice e no retrocesso?".
Há muito tempo o Rio de Janeiro já não é mais a promessa de paraíso que chegou a ser em 1958.
Os cariocas e fluminenses votam mal e depois reclamam dos políticos que elegeram.
Aceitam retrocessos que defendem com unhas e dentes, ofendendo quem discorda deles, e só depois de muito tempo caem na real envergonhados, mas depois de arruinar a reputação do conselheiro da véspera.
Agora é hora de parar de correr atrás do 1958 perdido e reconhecer os problemas do Grande Rio.
É hora de sair do sofá e das arquibancadas dos estádios e pôr mãos à obra.
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