A sociedade brasileira que se diz “democrática”, em boa parte de “esquerda” e que, por ser, em tese, a antítese do ódio bolsonarista, se autoproclama a “sociedade do amor”, tem aspectos muito estranhos que mal conseguem fazer esconder sua condição de elite do atraso.
Um dos aspectos remete à vida amorosa, que, infelizmente, tem muito menos a ver com amor do que se imagina. Mas não espalhem isso não, pois nossas elites fantasiadas de gente simples que tomam chope, vão para os estádios de futebol e estão espalhadas e escondidas entre o povo podem não gostar. A verdade, a coerência e a realidade dos fatos não têm no Brasil seu ambiente muito receptivo.
Trata-se do golpe do baú, um sórdido fenômeno baseado na forma principal da mulher que se casa com um homem rico para viver da riqueza financeira do marido. As esquerdas identitárias e o brutal feminismo identitarista e pragmático da Era Lula 3.0 acham isso “positivo” e “saudável” e consideram “direito” da mulher de se casar com um homem só por dinheiro.
Isso nada tem a ver com amor. É ódio, é vingança, é revanchismo. O “amor”, para esse “feminismo de resultados”, se limita apenas a um mero capricho do hedonismo recreativo dos grupos identitários.
Não sou machista, não sou mascus nem red pill, sou a favor dos direitos das mulheres e toda ocorrência de feminicídio me irrita profundamente. Mas isso não significa que deva haver essa “guerra dos sexos” que setores das esquerdas adoram fazer em favor das mulheres, porque uma visão dessas, na prática, serve de gancho e de munição para o bolsonarismo e dá as “feministas” defensoras do golpe do baú uma reputação de autoritárias, rancorosas, grosseiras e vingativas. Depois o pessoal as chama de “feminazi” e elas não gostam.
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