Certas curiosidades de desenho animado são tão sutis que até para divulgá-las fica difícil, pelo menos no sentido de alcançar um número maior de leitores.
É o caso de um dado subliminar nos desenhos de Hanna-Barbera que indicam quem teria sido o "padrinho" do Scooby-Doo, o famoso cão do seriado de suspense que fez 55 anos de criação.
O "padrinho" teria sido o Manda-Chuva, o personagem que a mesma produtora havia lançado no ano de 1961 e que, exibido no Brasil a partir de 1963, ganhou a voz de Lima Duarte, o mesmo Sinhozinho Malta de Roque Santeiro.
O que poucos notaram é que, em algumas situações, o Manda-Chuva cantarolava "Scooby Scooby-Doo/ Daddy daddy do", como num episódio em que o gato amarelo tomava banho numa banheira.
Isso pode parecer coincidência, mas anos depois Scooby-Doo passou a ser o nome do cachorro que, se fosse no Brasil, teria ajudado a desmascarar um charlatão religioso que muitos insistem em considerar "símbolo da caridade".
A expressão Scooby-Doo também foi mencionada na música de 1968 "Picture Book", dos Kinks, banda britânica que começa a ser tardiamente apreciada pelo público brasileiro de rock. E bota tardiamente nisso.
Na verdade, a expressão Scooby-Doo surgiu de uma gíria típica da língua inglesa que se refere a algo que ajuda a resolver um problema ou resolver um mistério.
Tentei mencionar o caso do Manda-Chuva na edição do texto do verbete do Scooby-Doo em inglês e os organizadores do portal apagaram a informação.
Daí que o Wikipedia não quer saber da possibilidade do Manda-Chuva ter sido o "padrinho" do Scooby-Doo. Nem a título de curiosidade. Se você editar e escrever, logo depois o Wikipedia apaga e o texto volta ao estado anterior. Chato.
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