PERIFERIAS? A BREGALIZAÇÃO AJUDOU MUITO JORGE PAULO LEMANN A SER O HOMEM MAIS RICO DO PAÍS.
As esquerdas médias sonharam com um Brasil brega.
Falavam em "pobreza linda" e, enumerando as qualidades negativas e os problemas vividos pelo povo pobre, davam uma abordagem tão positiva que até o cheiro de lixo nas ruas era definido como "perfume".
Defendiam até o sorriso banguela de muitos pobres, sobretudo idosos, definindo isso como "felicidade" e chamando de elitistas quem dissesse que os pobres precisavam de tratamento dentário.
Achavam que melhorar a cultura era "elitismo", achavam que os pobres das "periferias transbrasileiras" eram "puros" e "genuínos" na sua ignorância.
Sem querer, acabaram abrindo as portas para a Escola Sem Partido.
Abriram as portas para o pato da FIESP e das passeatas dos "coxinhas".
Do Coletivo Fora do Eixo fez-se o Movimento Brasil Livre com as mesmas verbas que George Soros deu para os dois coletivos.
Sonharam com o brega defendendo como "progressista" o consolo dos homens pelo álcool, diante das frustrações amorosas.
Acordaram com Jorge Paulo Lemann sendo o homem mais rico do Brasil, vendendo a "liberdade" etílica da espetacularização da pobreza pelo brega.
Sonharam com um país brega, com camelôs, prostitutas e miseráveis felizes com sua pobreza, com o ufanismo das favelas com suas construções degradantes.
Sonharam que os passinhos e o rebolado do "funk" iriam trazer a "revolução bolivariana" no Brasil.
Ficaram felizes quando a Furacão 2000 foi fazer a festa sobre a manifestação pró-Dilma Rousseff.
Envergonhados, descobriram que aquele "baile funk" foi apenas um mega-panelaço contra Dilma.
Agora as esquerdas festivas se acomodaram, imaginando que as pesquisas do Ibope e similares, por si só, conseguirão eleger Lula em 2018.
Não vão. João Goulart teve pesquisas de forte aprovação popular e foi deposto pelo golpe militar.
É fácil as esquerdas festivas, de classe média, acharem que o povo pobre se mobilizará distraído com o brega. Não se mobilizou nem se mobilizará.
O brega foi um "cavalo de Troia" lançado pela mídia oligárquica para deixar o povo pobre resignado com suas condições sociais inferiores.
O que deu na cabeça de setores das esquerdas para encampar, como num efeito manada, o brega, de 2005 até pouco tempo atrás, não dá para entender.
Achavam que era libertário, e com o apetite de juízes parciais falando juridiquês, usavam discurso academicista para defender a breguice do povo pobre.
E depois choramingavam quando eram comparados ao antigo IPES/IBAD.
Agora estão desnorteados com os rumos do cenário social, político e cultural de hoje.
Não conseguem engolir os surtos de ídolos bregas que a intelectualidade "bacana", com seu dirigismo cultural às esquerdas, queriam empurrar goela abaixo.
Mas esquecem que até um Waldick Soriano defendeu a ditadura e havia sido, no sentido do reacionarismo, um Lobão de seu tempo.
Sonhavam com um Waldick Soriano idealizado como um pretenso esquerdista, com Zezé di Camargo sendo seu herdeiro contemporâneo a realizar a "reforma agrária na MPB".
Acordaram com Zezé di Camargo apoiando Aécio Neves e dizendo que o Brasil nunca teve ditadura militar, mas "militarismo vigiado".
A bregalização acomodou o povo pobre e as esquerdas médias, também, à sua maneira.
Enquanto vão fazer falsos protestos contra a Globo em ritmo de "funk", eles depois disso voltam para casa ver o Caldeirão do Huck que tanto gostam, mas afirmam odiar quando falam para o público.
Bebem a cerveja que acham libertária, mas acabam sustentando não as periferias, mas a fortuna de Lemann.
Sonhavam com o brega recebendo verbas da Lei Rouanet dos governos petistas.
Mas acordaram vendo Luciano Huck, o patrono do "funk", lançando o "fundo cívico" para financiar candidatos afinados com o capitalismo conservador e só um pouco mais paternalista que o governo Temer.
Sonharam com o "funk" como símbolo da sociedade libertária, e acordaram com os brucutus das mídias sociais defendendo o obscurantismo em nome de "valores morais sagrados".
Tristes facções do esquerdismo que acabam abrindo as portas para a retomada direitista ao poder.
As esquerdas médias sonharam com um Brasil brega.
Falavam em "pobreza linda" e, enumerando as qualidades negativas e os problemas vividos pelo povo pobre, davam uma abordagem tão positiva que até o cheiro de lixo nas ruas era definido como "perfume".
Defendiam até o sorriso banguela de muitos pobres, sobretudo idosos, definindo isso como "felicidade" e chamando de elitistas quem dissesse que os pobres precisavam de tratamento dentário.
Achavam que melhorar a cultura era "elitismo", achavam que os pobres das "periferias transbrasileiras" eram "puros" e "genuínos" na sua ignorância.
Sem querer, acabaram abrindo as portas para a Escola Sem Partido.
Abriram as portas para o pato da FIESP e das passeatas dos "coxinhas".
Do Coletivo Fora do Eixo fez-se o Movimento Brasil Livre com as mesmas verbas que George Soros deu para os dois coletivos.
Sonharam com o brega defendendo como "progressista" o consolo dos homens pelo álcool, diante das frustrações amorosas.
Acordaram com Jorge Paulo Lemann sendo o homem mais rico do Brasil, vendendo a "liberdade" etílica da espetacularização da pobreza pelo brega.
Sonharam com um país brega, com camelôs, prostitutas e miseráveis felizes com sua pobreza, com o ufanismo das favelas com suas construções degradantes.
Sonharam que os passinhos e o rebolado do "funk" iriam trazer a "revolução bolivariana" no Brasil.
Ficaram felizes quando a Furacão 2000 foi fazer a festa sobre a manifestação pró-Dilma Rousseff.
Envergonhados, descobriram que aquele "baile funk" foi apenas um mega-panelaço contra Dilma.
Agora as esquerdas festivas se acomodaram, imaginando que as pesquisas do Ibope e similares, por si só, conseguirão eleger Lula em 2018.
Não vão. João Goulart teve pesquisas de forte aprovação popular e foi deposto pelo golpe militar.
É fácil as esquerdas festivas, de classe média, acharem que o povo pobre se mobilizará distraído com o brega. Não se mobilizou nem se mobilizará.
O brega foi um "cavalo de Troia" lançado pela mídia oligárquica para deixar o povo pobre resignado com suas condições sociais inferiores.
O que deu na cabeça de setores das esquerdas para encampar, como num efeito manada, o brega, de 2005 até pouco tempo atrás, não dá para entender.
Achavam que era libertário, e com o apetite de juízes parciais falando juridiquês, usavam discurso academicista para defender a breguice do povo pobre.
E depois choramingavam quando eram comparados ao antigo IPES/IBAD.
Agora estão desnorteados com os rumos do cenário social, político e cultural de hoje.
Não conseguem engolir os surtos de ídolos bregas que a intelectualidade "bacana", com seu dirigismo cultural às esquerdas, queriam empurrar goela abaixo.
Mas esquecem que até um Waldick Soriano defendeu a ditadura e havia sido, no sentido do reacionarismo, um Lobão de seu tempo.
Sonhavam com um Waldick Soriano idealizado como um pretenso esquerdista, com Zezé di Camargo sendo seu herdeiro contemporâneo a realizar a "reforma agrária na MPB".
Acordaram com Zezé di Camargo apoiando Aécio Neves e dizendo que o Brasil nunca teve ditadura militar, mas "militarismo vigiado".
A bregalização acomodou o povo pobre e as esquerdas médias, também, à sua maneira.
Enquanto vão fazer falsos protestos contra a Globo em ritmo de "funk", eles depois disso voltam para casa ver o Caldeirão do Huck que tanto gostam, mas afirmam odiar quando falam para o público.
Bebem a cerveja que acham libertária, mas acabam sustentando não as periferias, mas a fortuna de Lemann.
Sonhavam com o brega recebendo verbas da Lei Rouanet dos governos petistas.
Mas acordaram vendo Luciano Huck, o patrono do "funk", lançando o "fundo cívico" para financiar candidatos afinados com o capitalismo conservador e só um pouco mais paternalista que o governo Temer.
Sonharam com o "funk" como símbolo da sociedade libertária, e acordaram com os brucutus das mídias sociais defendendo o obscurantismo em nome de "valores morais sagrados".
Tristes facções do esquerdismo que acabam abrindo as portas para a retomada direitista ao poder.
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