O GENERAL IRANIANO QASSEM SOLEIMANI (NO MEIO), ASSASSINADO POR UM ATENTADO ORDENADO POR DONALD TRUMP.
2020 começou pegando pesado.
O atentado ocorrido na quinta-feira passada, no Aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque, que matou o general Qassem Soleimani e mais outras seis pessoas (número creditado até a tarde de ontem) revela um momento tenso da retomada conservadora que vigora desde 2016.
A ação, diz representantes do presidente dos EUA, Donald Trump, foi feita "de maneira preventiva", para "evitar futuros ataques". No Brasil, Jair Bolsonaro manifestou apoio ao ataque ordenado por Trump.
Soliemani era chefe da Força Al Quds, braço da Guarda Revolucionária iraniana. Com ele morreram dois membros das Forças de Mobilização Popular do Iraque, Abu Mahdi al-Muhandis e Mohammed Ridha Jabri.
Misseis foram jogados sobre o aeroporto, perto do setor de cargas. Eles foram lançados por um drone que sobrevoava o local e tinha como alvo um comboio de veículos onde estaria Soleimani, que sobreviveu a outros atentados contra ele.
O atentado causou reações não só do governo iraniano, comandado pelo líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei.
Manifestações populares ocorreram em várias cidades do Irã e do Iraque.
A embaixada dos EUA em Bagdá alertou aos cidadãos estadunidenses que abandonassem o país o mais rápido possível, seja por via aérea ou terrestre.
Tanto o governo iraniano quanto o povo desse país reivindicam reação violenta contra os EUA.
Segundo especialistas, o ato, decidido por Donald Trump, foi um tiro no pé, o grande erro cometido por um governo estadunidense na geopolítica internacional.
Trump foi bastante grosseiro com o ato, e, além disso, não havia pretexto para tanto, já que o Irã, embora tendo as relações rompidas com os EUA desde 1979, não haviam feito um ataque contra o poderoso país.
A situação pôs o mundo em alerta e muitos internautas falavam na ocorrência de uma Terceira Guerra Mundial.
Mas a Terceira Guerra Mundial já acontece. É a guerra híbrida, através da batalha de narrativas e de outros conflitos diversificados.
No caso deste atentado, por enquanto a guerra maior fica sendo a das narrativas, com a grande mídia tendendo para os EUA e a mídia progressista, para o Irã e seu povo.
Não é somente uma guerra de violência física, podendo agir até mesmo pela estratégia da "quinta coluna", como a campanha da bregalização cultural, sob a desculpa do "combate ao preconceito", que fez desmobilizar as classes populares.
O que pode chamar a atenção é que o atentado que matou Soleimani pode tornar a Terceira Guerra Mundial ainda mais tensa.
E existe a cobiça dos EUA por reservas de petróleo, gás e outros recursos naturais ou fósseis. No Oriente Médio, existem grandes reservas e Israel e Arábia Saudita atuam como países-clientes do poderio estadunidense.
O quadro está imprevisível e não se sabe como e onde ocorrerá a tal ação vingativa do Irã, apoiada pelo Iraque, que acusou os EUA de combater a soberania e a autodeterminação dos povos.
Aí é que está o perigo. Se o atentado ao World Trade Center se revelou um factoide, uma "bandeira falsa", a ação iraniana prometida poderá ser um ato pesado contra o império dos EUA.
Os contextos serão outros e farão a Guerra Fria do passado parecer um sorvete.
P. S.: Drones sobrevoaram o Norte de Bagdá e fizeram bombardeio, causando seis mortes. As vítimas seriam médicos que trabalhavam na região. As informações foram dadas pelas agências Reuters e Associated Press.
2020 começou pegando pesado.
O atentado ocorrido na quinta-feira passada, no Aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque, que matou o general Qassem Soleimani e mais outras seis pessoas (número creditado até a tarde de ontem) revela um momento tenso da retomada conservadora que vigora desde 2016.
A ação, diz representantes do presidente dos EUA, Donald Trump, foi feita "de maneira preventiva", para "evitar futuros ataques". No Brasil, Jair Bolsonaro manifestou apoio ao ataque ordenado por Trump.
Soliemani era chefe da Força Al Quds, braço da Guarda Revolucionária iraniana. Com ele morreram dois membros das Forças de Mobilização Popular do Iraque, Abu Mahdi al-Muhandis e Mohammed Ridha Jabri.
Misseis foram jogados sobre o aeroporto, perto do setor de cargas. Eles foram lançados por um drone que sobrevoava o local e tinha como alvo um comboio de veículos onde estaria Soleimani, que sobreviveu a outros atentados contra ele.
O atentado causou reações não só do governo iraniano, comandado pelo líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei.
Manifestações populares ocorreram em várias cidades do Irã e do Iraque.
A embaixada dos EUA em Bagdá alertou aos cidadãos estadunidenses que abandonassem o país o mais rápido possível, seja por via aérea ou terrestre.
Tanto o governo iraniano quanto o povo desse país reivindicam reação violenta contra os EUA.
Segundo especialistas, o ato, decidido por Donald Trump, foi um tiro no pé, o grande erro cometido por um governo estadunidense na geopolítica internacional.
Trump foi bastante grosseiro com o ato, e, além disso, não havia pretexto para tanto, já que o Irã, embora tendo as relações rompidas com os EUA desde 1979, não haviam feito um ataque contra o poderoso país.
A situação pôs o mundo em alerta e muitos internautas falavam na ocorrência de uma Terceira Guerra Mundial.
Mas a Terceira Guerra Mundial já acontece. É a guerra híbrida, através da batalha de narrativas e de outros conflitos diversificados.
No caso deste atentado, por enquanto a guerra maior fica sendo a das narrativas, com a grande mídia tendendo para os EUA e a mídia progressista, para o Irã e seu povo.
Não é somente uma guerra de violência física, podendo agir até mesmo pela estratégia da "quinta coluna", como a campanha da bregalização cultural, sob a desculpa do "combate ao preconceito", que fez desmobilizar as classes populares.
O que pode chamar a atenção é que o atentado que matou Soleimani pode tornar a Terceira Guerra Mundial ainda mais tensa.
E existe a cobiça dos EUA por reservas de petróleo, gás e outros recursos naturais ou fósseis. No Oriente Médio, existem grandes reservas e Israel e Arábia Saudita atuam como países-clientes do poderio estadunidense.
O quadro está imprevisível e não se sabe como e onde ocorrerá a tal ação vingativa do Irã, apoiada pelo Iraque, que acusou os EUA de combater a soberania e a autodeterminação dos povos.
Aí é que está o perigo. Se o atentado ao World Trade Center se revelou um factoide, uma "bandeira falsa", a ação iraniana prometida poderá ser um ato pesado contra o império dos EUA.
Os contextos serão outros e farão a Guerra Fria do passado parecer um sorvete.
P. S.: Drones sobrevoaram o Norte de Bagdá e fizeram bombardeio, causando seis mortes. As vítimas seriam médicos que trabalhavam na região. As informações foram dadas pelas agências Reuters e Associated Press.
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