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COM UMA “SOCIEDADE DO AMOR” COMO ESTA, PARA QUE GABINETE DO ÓDIO?

O CONSUMISMO VORAZ FAZ AS PESSOAS COMPRAREM VÁRIAS TELEVISÕES PARA ESPALHAR EM CADA CANTO DA CASA 

Feministas de esquerda apoiando golpe do baú. Lulistas felizes e dormindo tranquilos porque deputados e senadores receberam milhões de reais para votar a favor de Lula. Pessoas sem dinheiro para ajudar os miseráveis, mas tem grana de sobra para comprar grandes estoques de cerveja e até de cigarros. Pessoas viajando para o exterior só para impressionar amigos e familiares, sem ter o ptazer real de ver o lugar visitado. E famílias instalando um monte de aparelhos de TV em cada cômodo da casa, ou comprando um carro para cada membro da família.

São estranhezas vindas da chamada sociedade democrática, a “sociedade do amor”, que com seu humanismo de araque não conseguiu esconder seu egoísmo, sua ganância e sua megalomania. Essa elite, amiga do bom atraso, se acha “mais povo do que o povo”, e, se julgando dona de tudo, da verdade ao futuro do planeta, se proclama “a humanidade”, pois só ela, a “classe mais legal do mundo”, pode ser considerada “espécie humana”, pois o resto, sejam os existencialistas europeus, não são considerados humanos.

Chocante ver que os lulistas, que tanto se gabam em ser “trabalhistas” e “proletários”, esnobando quem pede um emprego ou um salário melhor. E isso quando a “boa” sociedade só quer saber de diversão obsessiva, consumismo frenético e total rendição aos impulsos e instintos em prol de emoções baratas. 

Que sociedade “justa e igualitária” é essa, em que poucos têm demais e outros não têm sequer o necessário? Uma sociedade estúpida no seu hedonismo cego movido a muitos cigarros fumados no cotidiano e em festas realizadas de madrugada, não raro nos fins de semana, perturbando aqueles que precisam dormir não só para trabalhar no dia seguinte, mas aqueles que, mesmo em fins de semana, querem acordar cedo para caminhar, fazer uma viagem ou visitar um parente.

O que são os trabalhadores necessitados? O que são as pessoas caseiras? Quem é o solteirão que fica em casa nos fins de semana para cuidar da mãe doente? Ninguém, para essa “sociedade do amor” que, sem medo e sem amor, ridiculariza o que não lhes é espelho.

Que sociedade “humanista” é essa que é tão desumana e insensível ao sofrimento do outro, a ponto de lulistas, tão gabosos de um pretenso marxismo aprendido a partir de um sucesso de axé-music (?!?!?!?!) e de um suposto trabalhismo, dizerem para os proletários que querem salários melhores para pedir isso para seus patrões. Como se um patrão quisesse dar salários melhores por pura generosidade. E Lula, como bom pelego, está mais amigo do patronato do que do proletariado.

Essa “sociedade do amor” está muito egoísta, gananciosa e até estúpida, de tal forma que chega a superar os patéticos e ridículos bolsonaristas, que mediam a competência política pelos cargos de delegados de polícia, militares e pastores ou pastoras neopentecostais.

Se as esquerdas médias, que já endeusavam o “funk” como o “santo Graal” da cultura popular e defendiam a pobreza como uma suposta identidade sociocultural e não como uma tragédia social, passaram a defender o enriquecimento de parlamentares e o mercenarismo conjugal do golpe do baú, então para que gabinete do ódio, se nossa “sociedade do amor”, quando quer, sabe ser burra, arrogante, autoritária, hipócrita e egoísta?

Triste Brasil que quer conquistar o Primeiro Mundo com um quadro social assim tão podre e deteriorado.

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