Há seis semanas deixei o Facebook.
Na contramão dos "moderninhos" de plantão, encerrei minha conta no Facebook e, até agora, não dei um passo sequer no WhatsApp.
Isso parece antiquado, largando as mídias sociais quando muitos praticamente estão "vivendo" nesses "ambientes".
Muitos pensam que eu abandonei os amigos. Mas não.
Fazer o quê? Eu não posso cumprir uma agenda para manter o convívio com os amigos o tempo inteiro.
Não posso ficar fazendo plantão no Facebook e ficar disponível para bate-papos digitais o tempo todo.
Não posso também entrar no WhatsApp e ter também uma baita carga horária com curtidas, visitas de comunidades e contatos com amigos.
Eu também não posso encontrar pessoalmente indo de Niterói a lugares distantes como o Leblon e voltar, diante do perigo dos assaltos, no começo da madrugada, pegando mais de um ônibus.
Para alguns amigos conservadores, eu também não iria me dispor a participar de passeatas "contra a corrupção" usando camiseta da CBF.
Também não iria gastar ônibus e ingresso para ir a um estádio de futebol.
Não transformo a amizade num processo de consumismo, e, infelizmente, o consumismo está tomando as relações sociais.
Mantenho a mesma consideração com meus amigos, apesar do contato "rompido".
Eu vou tocando minha vida, fora das redes sociais, quando muito conectado à blogosfera.
Para quem gosta do Facebook e do WhatsApp, boa sorte e boa diversão.
Só terão que lidar com ausência de pessoas como eu.
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