Hoje é mais um feriadão, o da Semana Santa, e, evidentemente, as rodovias têm um trânsito intenso, porque o pessoal quer aproveitar para viajar para bem longe.
E aí vemos o caso da antiga Estrada Velha de Maricá, em Niterói, rodovia hoje conhecida como Prefeito João Sampaio.
É inadmissível que Rio do Ouro e Várzea das Moças não tenham uma ligação direta, dependendo da travessia da Rodovia Amaral Peixoto, a RJ-106, para ir para os dois bairros.
Do Rio do Ouro para Várzea das Moças, é um pouco mais fácil, basta transitar no canto direito e, pronto, vai da Rod. Pref. João Sampaio, RJ-100, para a Estrada Ewerton Xavier (antiga Av. Central), RJ-108, sem muito problema.
Mas, no sentido inverso, aí é que são elas.
Ao sair da Estr. Ewerton Xavier, se vai para a RJ-106 e, no primeiro retorno, pega o sentido inverso da mesma rodovia para depois encontrar outro retorno para entrar na Rod. Pref. João Sampaio.
Em tempos de mobilidade urbana, isso é um absurdo.
Dois bairros vizinhos que dependem de uma escala de uma rodovia movimentada para se ligarem por veículos automotivos.
Isso "atropela" quem usa a rodovia RJ-106 para ir para a Região dos Lagos. E sobrecarrega o trânsito em um trecho, sem necessidade.
MAPA DOS BAIRROS DE RIO DO OURO E VÁRZEA DAS MOÇAS
Entre Rio do Ouro e Várzea das Moças, a única ligação é por uma longa, mas estreita, rua, a Senador Fernandes da Cunha.
No mapa acima, vemos a Rua Sen. Fernandes da Cunha entre a RJ-100 (Estr. Velha de Maricá) e a RJ-108 (Av. Central).
Numa curva, a rua passa a se chamar Jean Valenteau Mouliac.
Na maior parte das duas ruas, há apenas mato.
O acesso é estreito, em muitos trechos não dando sequer para dois automóveis trafegarem ao mesmo tempo.
RUA SENADOR FERNANDES DA CUNHA, NO RIO DO OURO.
Apenas em alguns trechos nota-se a presença de residências.
Acredita-se que as verbas para indenização dos proprietários das áreas envolvidas não sejam grandes ou, pelo menos, impossíveis para o poder público bancar.
Pesquisando o Google Street View, nota-se que não é difícil "rasgar" as ruas Sen. Fernandes da Cunha e Jean Valenteau Mouliac em uma rodovia larga.
Com um pouco de disposição, a Prefeitura de Niterói bancaria as obras de alargamento das duas ruas, demolindo casas que não são tantas assim.
Há um maior número de casas na Rua Jean Valenteau Mouliac, mas nada que impeça uma negociação para indenização justa aos proprietários.
O que se reconhece é que é necessário que Rio do Ouro e Várzea das Moças tenham avenidas de acesso diretas, sem recorrer à RJ-106, esta conhecida como Tronco Norte-Fluminense, trecho Tribobó-Cabo Frio.
Isso é tão prioritário quanto a ligação entre Cafubá (região de Piratininga) e Charitas (região de São Francisco), que está quase pronta.
O raciocínio deve ser para liberar a RJ-106 para priorizar aqueles que transitam entre Niterói, Maricá e Região dos Lagos, via Serra (Sampaio Correia).
Daí que bairros vizinhos como Rio do Ouro e Várzea das Moças precisam urgentemente de uma avenida de ligação direta. Isso é pensar a favor da mobilidade urbana.
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