Só deu PT. E não estamos falando do Partido dos Trabalhadores.
Quer dizer, estamos falando, sim. Mas não de forma positiva. Só deu Perda Total no Partido dos Trabalhadores.
Uma votação na bancada do PT na Câmara dos Deputados, composta de 52 parlamentares, deu maioria apertada de 27 votos contra 23 na questão do apoio ao deputado Baiela Rossi, do DEM fluminense, para suceder Rodrigo Maia na Câmara dos Deputados.
As esquerdas foram fazer braçadas com Jair Bolsonaro, gritando que o espetáculo armado por este e seus apoiadores "era fraude", e de tanto nadar foram engolidos pela baleia. Ou melhor, pelo Baleia.
Só para citar um trocadilho busólogo, as esquerdas em Brasília queriam União sem saber quem é o Real Maia no comando da Câmara Federal.
Infelizmente, voltamos a 2002. Sim, depois de 2020, as esquerdas festivas e outras, antes combativas, viram começar não o ano de 2021, que promete ser da pesada, mas o ano de 2002.
Também pudera, as esquerdas então foram se aliar com a direita fisiológica para ganhar as eleições e, a longo prazo, deu no que deu.
Naquele ano, faleceu o tal "médium de peruca", reacionário de carteirinha (defendeu a ditadura e o AI-5 num programa de TV) e pioneiro na literatura fake.
O "adorável médium" quase para a cadeia por causa do uso do nome Humberto de Campos, por sorte, ele conseguiu até enganar os familiares dele com seu Assistencialismo padrão Luciano Huck.
E teve que fugir da Grande BH para o Triângulo Mineiro de fininho, 'só com a roupa no corpo", como todo vigarista acovardado.
O "bondoso médium" era uma espécie de Aécio Neves do Cristianismo, que rebaixou o legado suado de Allan Kardec a um fedorento chiqueiro. Ninguém investiga ele e tudo que temos de "jornalismo investigativo" e "teses acadêmicas" não passa de passagem de pano gratuita em favor dele.
VAI UMA PIADA COM TROCADILHO BUSÓLOGO AÍ?
Eu perdi preciosos 28 anos de vida (ou seja, uma vida inteira de Jimi Hendrix e Jim Morrison, que "repousa" em Paris ao lado de Kardec) seguindo esta bosta de Espiritismo brasileiro, exaltando também seus "heróis" que não passam de grandes farsantes.
E eu assistia a um "médium" baiano, relativamente jovem, farsante em "pinturas mediúnicas" (entenda o caso de um Cândido Portinari grosseira e vergonhosamente fake), em suas palestras em Pituaçu, Salvador, para uma plateia de riquinhos esnobes.
Ele fazia piadas grosseiras e ofensivas contra gordinhos, contra sogras, contra louras falsas. Neste último caso, é de chorar que Brittany Murphy faleceu. Ela foi loura falsa e, no entanto, tinha um talento e uma personalidade brilhantes, que fazem muita falta hoje em dia.
Antes ser loura falsa do que um médium farsante, não é mesmo? Que inventa que está falando com o pintor francês Pierre-Auguste Renoir como se fosse um amigo de infância!
E aí as esquerdas passam pano nos tais "kardecistas" e o "médium de peruca", o Aécio cristão (detalhe: o "médium" adorava o tucano, que o visitou no fim da vida, e o via como a "liderança dos sonhos" para a tal "Pátria do Evangelho").
Daqui a pouco vão divulgar "mensagem de paz" do "médium de peruca", essas mensagens do tipo "No sofrimento, é aguentando tudo em silêncio que Deus virá com seu socorro oportuno (sic)".
Talvez depois do falecimento, quando veremos se realmente existe aquele imaginário condomínio de luxo da Barra da Tijuca chamado "Nosso Lar", que, dizem, "se situa" no céu do Rio de Janeiro.
E as esquerdas com este e outros "brinquedos culturais" da centro-direita. E achando que culturalismo conservador é só patrimonialismo, pedagogia familiar e relação de empregados domésticos e seus patrões.
E os funqueiros, que as esquerdas tanto apostavam que iria instaurar a Revolução Bolivariana no Brasil, realizando "coronafests" não muito diferentes das festas bolsomínions, com o DJ Rennan da Penha fazendo coro com Jair Renan Bolsonaro, mandando a pandemia "tomar no **".
Fizeram vista grossa com a Liga do Funk beijando na boca da Rede Globo e com Rômulo Costa, da Furacão 2000, se entrosando com golpistas em 2017, e com Valesca Popozuda tendo tantos amigos bolsonaristas (coincidência?) em seu meio social.
E Neymar, também com suas "coronafests", além de posar com Jair Bolsonaro e seu filho Flávio Bolsonaro (aliado de milicianos e mais chegado ao Fabrício Queiroz), sepultando de vez a fantasia esquerdista que ele teria sido tataraneto perdido de Karl Marx, o "Neymarx".
Falam em combater fake news, mas o que fizeram com Waldick Soriano, cantor brega que defendia a ditadura militar tanto quanto Roger do Ultraje a Rigor apoia Bolsonaro, tentando desenhar uma imagem do falecido ídolo que fosse mais agradável para as esquerdas?
Isso diante da visão patética de uns esquerdistas de que basta falar em "paz mundial", como os "médiuns espíritas" farsantes, e fazer um gol pela Seleção Brasileira numa Copa do Mundo, que haverá Revolução Socialista no Brasil.
Daí a esquerda que temos.
Lacradora, infantiliada, botando na conta de Gregório de Matos as baixarias popularescas, na de Oswald de Andrade pela americanização do brega, na de Chiquinha Gonzaga pela sexualização grosseira e na de Karl Marx pela letra de "Xibom Bom Bom", sucesso de As Meninas.
Passando pano no golpe de 2016. Se aliando justamente com aqueles que ceifaram o governo Dilma Rousseff sem uma meia-gota sequer de escrúpulo.
Se aliaram ao bloco do Rodrigo Maia, na Câmara dos Deputados, sob o pretexto de combater o candidato bolsonarista à presidência da casa legislativa, Arthur Lira, do Progressistas de Alagoas.
É a mesma Alagoas do hoje bolsomínion Fernando Collor, durante anos beneficiado pelas flanelas generosas de nossas esquerdas deslumbradas.
Mas temos Baleia Rossi, presidente nacional do MDB, aliado de Michel Temer, mas defendido por Rodrigo Maia, do DEM fluminense.
Alías, é o mesmo DEM de Eduardo Paes, hoje novamente prefeito do Rio de Janeiro e que transitou por partidos nada esquerdistas como PSDB, o próprio MDB e o atual DEM de Maia, aliás, filho do padrinho político do governante carioca, César Maia.
Sim, é o mesmo MDB, então PMDB, que traiu Dilma Rousseff e fez de tudo para derrubá-la, com Rodrigo Maia todo sorridente ao lado de Eduardo Cunha, no processo de sucessão na Câmara Federal.
E Rodrigo Maia defendendo as pautas-bombas de Cunha, levando adiante a "reforma trabalhista", o "teto dos gastos públicos", o desgoverno de Michel Temer, por sua vez aliado de Jair Bolsonaro!
E o que as esquerdas querem? Passam pano em tudo isso. Pensam que os golpistas estão todos arrependidos. Superestimam os cancelamentos do Judiciário quanto aos abusos da Operação Lava Jato e acham que Lula está com o caminho aberto para 2022.
Devem pensar que os golpistas de 2016 vão comemorar cinco anos dessa triste façanha devolvendo a Lula o direito de se candidatar a um novo mandato presidencial.
E mesmo que armem a candidatura de Lula e o coloquem de novo na Presidência da República, vão castrar seu mandato, mais ou menos como, há 60 anos, os parlamentaristas tentaram fazer com João Goulart, com o avô de Aécio, Tancredo Neves, sendo o verdadeiro govenante.
Vergonha. Não vou odiar, pessoalmente, pessoas que até admiro, de certa forma, como Gleisi Hoffmann e Paulo Pimenta, mas me sinto obrigado a criticá-los, aqui.
Eles lutaram tanto contra o golpe de 2016 e agora entregam até as roupas e a chave de casa para os rivais?
Daqui a pouco, vão entregar a Petrobras para a petrolífera estrangeira que vier com suposta fundação filantrópica que só dará micharia para projetos assistenciais meramente paliativos.
Sabiamente, Gustavo Conde definiu esse acordo do PT em favor do golpista Baleia Rossi como um "suicídio político".
Enquanto isso, sindicatos estão inoperantes. Trabalhadores sem garantias. Camponeses exterminados pela violência coronelista. Favelados assassinados a sangue frio, crianças pobres mortas por supostas balas perdidas, de tão frequentes que a gente já duvida do termo "perdidas".
Moradores de ruas aumentaram. Nova categoria profissional, os funcionários de aplicativos, almoçando pacotinho de amendoim enquanto distribuem aqueles almoços fartos para seus fregueses, a troco de pouca coisa, o que faz qualquer gorjeta virar "ouro".
E o que fazem as esquerdas? Falam em jacarés, cobras-naja, emas, em postagens lacradoras na Internet. Daqui a pouco vão apostar no jogo-do-bicho, que aliás é aliado dos milicianos que são aliados de Jair Bolsonaro.
Triste mesmo ver que as esquerdas pensam que estamos em 2002. Pelo jeito 2021 via ser da pesada. Já estou preparado para ver Jair passando a faixa presidencial para Luciano Huck. Com direito a Angélica e Michelle Bolsonaro rindo em conversas de bastidor.
Neste caso, os funqueiros têm razão: "O Brasil será o Caldeirão". Com o patrimônio público "lata velha" sendo reformulado para ser entregue ao empresariado estrangeiro.
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