CONSTANÇA REZENDE, JORNALISTA QUE FOI OFENDIDA POR FAKE NEWS COMPARTILHADA PELO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO.
Mais um ato irresponsável foi cometido pelo presidente Jair Bolsonaro, que, ainda por cima, ofendeu a classe dos jornalistas.
Um sujeito que, de uma forma ou de outra, se assumiu chefe de Estado, comandando o Executivo federal, tem a coragem de compartilhar uma fake news.
Bolsonaro atacou a jornalista Constança Rezende, de O Estado de São Paulo, ao compartilhar uma matéria fake na qual se dizia que ela queria "arruinar a vida" de um dos filhos do presidente, Flávio Bolsonaro.
Não é o primeiro ataque do ex-capitão contra a imprensa brasileira.
Primeiro foi a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de São Paulo, atacada por bolsomínions por ter denunciado que Bolsonaro foi eleito com a ajuda de "disparos" de algoritmos das notícias falsas em favor do então candidato.
Patrícia se sentiu ameaçada. E, ao saber do caso de Constança, ela se manifestou solidária a ela.
Constança é filha de Chico Otávio, jornalista de O Globo, e o que ela fez não foi arruinar reputações, que não é função do jornalista.
Ela apenas divulgou informações sobre o esquema de movimentações financeiras "atípicas" de Fabrício Queiroz, ex-policial e amigo da família Bolsonaro.
São investigações trazidas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), sobre esse esquema que Queiroz atuou, favorecendo pessoas como Flávio Bolsonaro e sua madrasta, a primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A fake news publicou uma voz, atribuída equivocadamente a Constança, na qual, diz que "quer arruinar a vida" de Flávio.
A suposta mensagem também foi atribuída a um desejo, tido como da jornalista, de provocar o impeachment do presidente.
O jornal O Estado de São Paulo, onde trabalha Constança, atribuiu a notícia falsa a uma página bolsonarista de fake news, o Terça Livre.
Segundo nota do tradicional periódico paulista, o Terça Livre atribuiu a suposta gravação a uma denúncia veiculada por um jornalista francês.
Mas o Estadão divulgou que a gravação era, na verdade, uma conversa com o jovem Alex MacAllister, suposto estudante interessado em fazer um estudo comparativo entre Donald Trump e Jair Bolsonaro.
O mais incrível é que Jair Bolsonaro está entrando em conflito com a imprensa hegemônica. Globo e Estadão estavam entre os que apoiaram a campanha do "mito", em detrimento ao rival Fernando Haddad, por razões ideológicas óbvias.
Evidentemente, a imprensa hegemônica é altamente criticável em muitos aspectos.
Mas não se pode jogar seus jornalistas contra a parede, e nem pegar carona no ódio que os reaças da Internet fazem contra a mídia hegemônica.
Até porque as razões que os reaças da Internet têm para atacar a mídia é puro niilismo midiático, como "anarco-fascistas" que eles são.
É aquela atitude de reacionários niilistas, que dizem odiar seus ídolos e mestres. Eles tiveram valores sociais e culturais moldados pela mídia empresarial, mas como Frankensteins culturais, eles se voltam contra seus criadores.
Pronunciam a gíria "balada" até falando cacófato: "vamos pra balada c'a galera". Mas hostilizam Luciano Huck, propagador da expressão.
Aprenderam a ouvir música brega-popularesca pela Rede Globo. Mas a hostilizam como se fosse o "império do mal".
Mas também eles demonstram sua admiração por outras fontes: SBT, Record, Jovem Pan.
Esses reaças se consideram "alternativos" mas são apegados ao mainstream, e criam sua própria "mídia hegemônica" através das redes sociais.
Eles se tornam o alt-right, a "direita alternativa" que veste a capa do "novo", mas é preocupantemente medieval.
Eles só são esquizofrênicos no que se diz à natureza do moralismo e da disciplina, pois são "rebeldes" e "autoritários" conforme as circunstâncias.
E eles acabam surfando nas atitudes desastradas ou violentas que seu ídolo Jair Bolsonaro anda fazendo.
Devem explodir de raiva contra jornalistas como Constança Rezende e Patrícia Campos Mello que, mesmo trabalhando em veículos criticáveis da grande imprensa, procuram fazer o seu trabalho com competência.
Afinal, existem bons jornalistas na mídia hegemônica, que apenas encontram limites devido à orientação editorial das empresas em que trabalham, mas não são necessariamente cúmplices dela.
Fica minha solidariedade a Constança e a essa situação horrível a que ela foi jogada por conta de um ato irresponsável do lamentável presidente Bolsonaro.
Ela foi vítima de uma desonestidade informativa de Bolsonaro, capaz de considerar "mentira" e "verdade" somente o que está na medida de suas convicções, e não da realidade.
Mais um ato irresponsável foi cometido pelo presidente Jair Bolsonaro, que, ainda por cima, ofendeu a classe dos jornalistas.
Um sujeito que, de uma forma ou de outra, se assumiu chefe de Estado, comandando o Executivo federal, tem a coragem de compartilhar uma fake news.
Bolsonaro atacou a jornalista Constança Rezende, de O Estado de São Paulo, ao compartilhar uma matéria fake na qual se dizia que ela queria "arruinar a vida" de um dos filhos do presidente, Flávio Bolsonaro.
Não é o primeiro ataque do ex-capitão contra a imprensa brasileira.
Primeiro foi a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de São Paulo, atacada por bolsomínions por ter denunciado que Bolsonaro foi eleito com a ajuda de "disparos" de algoritmos das notícias falsas em favor do então candidato.
Patrícia se sentiu ameaçada. E, ao saber do caso de Constança, ela se manifestou solidária a ela.
Constança é filha de Chico Otávio, jornalista de O Globo, e o que ela fez não foi arruinar reputações, que não é função do jornalista.
Ela apenas divulgou informações sobre o esquema de movimentações financeiras "atípicas" de Fabrício Queiroz, ex-policial e amigo da família Bolsonaro.
São investigações trazidas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), sobre esse esquema que Queiroz atuou, favorecendo pessoas como Flávio Bolsonaro e sua madrasta, a primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A fake news publicou uma voz, atribuída equivocadamente a Constança, na qual, diz que "quer arruinar a vida" de Flávio.
A suposta mensagem também foi atribuída a um desejo, tido como da jornalista, de provocar o impeachment do presidente.
O jornal O Estado de São Paulo, onde trabalha Constança, atribuiu a notícia falsa a uma página bolsonarista de fake news, o Terça Livre.
Segundo nota do tradicional periódico paulista, o Terça Livre atribuiu a suposta gravação a uma denúncia veiculada por um jornalista francês.
Mas o Estadão divulgou que a gravação era, na verdade, uma conversa com o jovem Alex MacAllister, suposto estudante interessado em fazer um estudo comparativo entre Donald Trump e Jair Bolsonaro.
O mais incrível é que Jair Bolsonaro está entrando em conflito com a imprensa hegemônica. Globo e Estadão estavam entre os que apoiaram a campanha do "mito", em detrimento ao rival Fernando Haddad, por razões ideológicas óbvias.
Evidentemente, a imprensa hegemônica é altamente criticável em muitos aspectos.
Mas não se pode jogar seus jornalistas contra a parede, e nem pegar carona no ódio que os reaças da Internet fazem contra a mídia hegemônica.
Até porque as razões que os reaças da Internet têm para atacar a mídia é puro niilismo midiático, como "anarco-fascistas" que eles são.
É aquela atitude de reacionários niilistas, que dizem odiar seus ídolos e mestres. Eles tiveram valores sociais e culturais moldados pela mídia empresarial, mas como Frankensteins culturais, eles se voltam contra seus criadores.
Pronunciam a gíria "balada" até falando cacófato: "vamos pra balada c'a galera". Mas hostilizam Luciano Huck, propagador da expressão.
Aprenderam a ouvir música brega-popularesca pela Rede Globo. Mas a hostilizam como se fosse o "império do mal".
Mas também eles demonstram sua admiração por outras fontes: SBT, Record, Jovem Pan.
Esses reaças se consideram "alternativos" mas são apegados ao mainstream, e criam sua própria "mídia hegemônica" através das redes sociais.
Eles se tornam o alt-right, a "direita alternativa" que veste a capa do "novo", mas é preocupantemente medieval.
Eles só são esquizofrênicos no que se diz à natureza do moralismo e da disciplina, pois são "rebeldes" e "autoritários" conforme as circunstâncias.
E eles acabam surfando nas atitudes desastradas ou violentas que seu ídolo Jair Bolsonaro anda fazendo.
Devem explodir de raiva contra jornalistas como Constança Rezende e Patrícia Campos Mello que, mesmo trabalhando em veículos criticáveis da grande imprensa, procuram fazer o seu trabalho com competência.
Afinal, existem bons jornalistas na mídia hegemônica, que apenas encontram limites devido à orientação editorial das empresas em que trabalham, mas não são necessariamente cúmplices dela.
Fica minha solidariedade a Constança e a essa situação horrível a que ela foi jogada por conta de um ato irresponsável do lamentável presidente Bolsonaro.
Ela foi vítima de uma desonestidade informativa de Bolsonaro, capaz de considerar "mentira" e "verdade" somente o que está na medida de suas convicções, e não da realidade.
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