QUE TAL MOSSIMO GIANNULLI E LORI LOUGHLIN DECIDIREM IR ELES MESMOS PARA A FACULDADE?
A vida adulta tem dessas coisas. Estou com quase 50 anos - farei 48 anos daqui a uma semana - e fico abismado com a imaturidade crescente de muitas pessoas com mais de 55 anos.
Acho que preciso parar para sentar um pouco e comer minha pipoca com refrigerante para ver os tristes espetáculos que nossos grisalhos andam cometendo.
Pois o mais recente escândalo, nos EUA, envolve mais de 40 pessoas - algumas fontes dizem 50 - acusadas de se envolverem num esquema de suborno a várias universidades do país para matricularem seus filhos.
Três atores estão incluídos: Lori Loughlin, Felicity Huffmann e o marido desta, William H. Macy.
Eu admirava Lori Loughlin desde que a vi no filme Admiradora Secreta (Secret Admirer), de 1985.
Ela e seu marido, o empresário e designer Mossimo Giannulli, foram acusados de subornar a University of South California para matricular as filhas Isabella e Olivia na equipe de remo da instituição de ensino, sem realmente participar dela. O valor do suborno é de US$ 500 mil.
Mossimo foi preso primeiro. Lori depois, quando voltava do Canadá.
Outros envolvidos, Felicity Huffman, atriz conhecida pelo seriado Desperate Housewives, e William H. Macy, de Shameless, também foram acusados de pagar US$ 15 mil só para participar do esquema, em favor da filha mais velha, Sophia. O casal tem outra filha adolescente, Geórgia.
Felicity saiu da prisão depois de pagar fiança de US$ 250 mil.
Informações sobre o escândalo foram trazidas pelos portais TMZ, Hollywood Reporter e E!.
O líder do esquema é o empresário William Rick Singer, que movimentou uma empresa de fachada. Outros CEOs e administradores também estavam envolvidos.
O esquema levantou cerca de US$ 6 milhões para, de forma direta ou indireta, subornar o ingresso dos filhos dos pagantes sem que eles passassem por avaliações necessárias para o ingresso nas faculdades.
Essas avaliações são conhecidas pelas siglas SAT e ACT, respectivamente uma avaliação feita no final do ensino médio (high school) e uma avaliação para o ingresso numa faculdade.
Vergonhoso - no caso de William H. Macy, fazendo trocadilho com o famoso seriado - ver esses paizões, incapazes de preparar naturalmente seus filhos para a faculdade, recorrerem a práticas tão desonestas, fazendo uma molecagem de gente grande.
Isso é pior do que aluno criança "colar" em prova escolar.
E vendo que muitos paizões aceitaram participar dessa roubada, um conselho de amigo.
Vão os próprios paizões estudar para ir ou, em certos casos, voltar à faculdade.
Ser grisalho e voltar a cursar universidade não é ruim. Faz bem. Pode arejar a mente, prevenir o Mal de Alzheimer e até se renovar nos conhecimentos e no convívio social.
Será legal ver empresários e CEOs pendurando seus paletós e sapatos de couro e vestirem camisetas de algodão ou flanela e tênis e voltarem a serem estudantes de ensino superior.
Será legal ver esses paizões e mãezonas voltarem à rotina nos pátios e cantinas, trocando suas taças de vinho por caixinhas de Toddynho ou copos de vitaminas, que nos EUA são conhecidas como smoothies.
Eu mesmo, nos meus 48 anos a serem completos em breve, não temo voltar a uma universidade, de preferência num ensino presencial.
Preciso mesmo arejar minha mente e, de vez em quando, retomar experiências juvenis não é ruim depois dos 45 anos.
Hoje em dia, a vida exige que grisalhos tenham que importar modos de vida juvenis para evitar a deterioração mental e humoral.
É mais honrado que "coroas" voltem a frequentar os assentos universitários do que, querendo bancar os "doutos sábios", fazer palestras com roteiros escritos pelos seus filhos mais velhos.
Melhor "coroas" voltarem a rir mais altos e a retomar hábitos juvenis como ir a um Coachella do que chorar num asilo por obsessões nostálgicas perecidas.
Felizmente, eu ando pensando muito a respeito dos 50 anos. Essa é a vantagem de ser mais novo. Muitos chegaram aos 50 anos antes de mim, mas "tropeçaram" na idade.
Eu já vejo os 50 anos ao longe, no caminho, e posso me preparar melhor.
Talvez as pessoas mais velhas possam me consultar em breve sobre experiências que ainda não vivi mas que tenho melhores condições de ensinar a elas.
A vida adulta tem dessas coisas. Estou com quase 50 anos - farei 48 anos daqui a uma semana - e fico abismado com a imaturidade crescente de muitas pessoas com mais de 55 anos.
Acho que preciso parar para sentar um pouco e comer minha pipoca com refrigerante para ver os tristes espetáculos que nossos grisalhos andam cometendo.
Pois o mais recente escândalo, nos EUA, envolve mais de 40 pessoas - algumas fontes dizem 50 - acusadas de se envolverem num esquema de suborno a várias universidades do país para matricularem seus filhos.
Três atores estão incluídos: Lori Loughlin, Felicity Huffmann e o marido desta, William H. Macy.
Eu admirava Lori Loughlin desde que a vi no filme Admiradora Secreta (Secret Admirer), de 1985.
Ela e seu marido, o empresário e designer Mossimo Giannulli, foram acusados de subornar a University of South California para matricular as filhas Isabella e Olivia na equipe de remo da instituição de ensino, sem realmente participar dela. O valor do suborno é de US$ 500 mil.
Mossimo foi preso primeiro. Lori depois, quando voltava do Canadá.
Outros envolvidos, Felicity Huffman, atriz conhecida pelo seriado Desperate Housewives, e William H. Macy, de Shameless, também foram acusados de pagar US$ 15 mil só para participar do esquema, em favor da filha mais velha, Sophia. O casal tem outra filha adolescente, Geórgia.
Felicity saiu da prisão depois de pagar fiança de US$ 250 mil.
Informações sobre o escândalo foram trazidas pelos portais TMZ, Hollywood Reporter e E!.
O líder do esquema é o empresário William Rick Singer, que movimentou uma empresa de fachada. Outros CEOs e administradores também estavam envolvidos.
O esquema levantou cerca de US$ 6 milhões para, de forma direta ou indireta, subornar o ingresso dos filhos dos pagantes sem que eles passassem por avaliações necessárias para o ingresso nas faculdades.
Essas avaliações são conhecidas pelas siglas SAT e ACT, respectivamente uma avaliação feita no final do ensino médio (high school) e uma avaliação para o ingresso numa faculdade.
Vergonhoso - no caso de William H. Macy, fazendo trocadilho com o famoso seriado - ver esses paizões, incapazes de preparar naturalmente seus filhos para a faculdade, recorrerem a práticas tão desonestas, fazendo uma molecagem de gente grande.
Isso é pior do que aluno criança "colar" em prova escolar.
E vendo que muitos paizões aceitaram participar dessa roubada, um conselho de amigo.
Vão os próprios paizões estudar para ir ou, em certos casos, voltar à faculdade.
Ser grisalho e voltar a cursar universidade não é ruim. Faz bem. Pode arejar a mente, prevenir o Mal de Alzheimer e até se renovar nos conhecimentos e no convívio social.
Será legal ver empresários e CEOs pendurando seus paletós e sapatos de couro e vestirem camisetas de algodão ou flanela e tênis e voltarem a serem estudantes de ensino superior.
Será legal ver esses paizões e mãezonas voltarem à rotina nos pátios e cantinas, trocando suas taças de vinho por caixinhas de Toddynho ou copos de vitaminas, que nos EUA são conhecidas como smoothies.
Eu mesmo, nos meus 48 anos a serem completos em breve, não temo voltar a uma universidade, de preferência num ensino presencial.
Preciso mesmo arejar minha mente e, de vez em quando, retomar experiências juvenis não é ruim depois dos 45 anos.
Hoje em dia, a vida exige que grisalhos tenham que importar modos de vida juvenis para evitar a deterioração mental e humoral.
É mais honrado que "coroas" voltem a frequentar os assentos universitários do que, querendo bancar os "doutos sábios", fazer palestras com roteiros escritos pelos seus filhos mais velhos.
Melhor "coroas" voltarem a rir mais altos e a retomar hábitos juvenis como ir a um Coachella do que chorar num asilo por obsessões nostálgicas perecidas.
Felizmente, eu ando pensando muito a respeito dos 50 anos. Essa é a vantagem de ser mais novo. Muitos chegaram aos 50 anos antes de mim, mas "tropeçaram" na idade.
Eu já vejo os 50 anos ao longe, no caminho, e posso me preparar melhor.
Talvez as pessoas mais velhas possam me consultar em breve sobre experiências que ainda não vivi mas que tenho melhores condições de ensinar a elas.
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