SUPOSTO HACKER WALTER DEGATTI NETO, O "VERMELHO", COM POSE TIPICAMENTE BOLSONARISTA.
É muita confusão a estória dos quatro hackers - não seriam "rá-rá-hackers"? - que supostamente invadiram os celulares de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol e foram presos por iniciativa da Operação Spoofing da Polícia Federal.
Fala-se que até os celulares do presidente Jair Bolsonaro e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, foram hackeados. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também foram.
Mas tudo isso é uma estória sem pé nem cabeça.
A mídia hegemônica fala apenas na prisão dos hackers, sem descrever o conteúdo das mensagens.
Um dos suspeitos Walter Degatti Neto, o Vermelho, disse que "colaborou com o Intercept" alegando ter enviado o material para Glenn Greenwald, mas não deu explicações consistentes que provem isso.
Os nomes dos quatro suspeitos foram divulgados.
Além de Walter, 30 anos, e Gustavo Henrique Elias Santos, o Guto Dubra, 28 anos, foram presos a mulher deste, Suellen Priscila de Oliveira, 25 anos e o motorista de Uber e empresário, Danilo Cristiano Marques, 33 anos.
Todos são originários de Araraquara. Walter e Gustavo foram presos na cidade, mas Suellen foi presa em São Paulo e, Danilo, em Ribeirão Preto.
Degatti aparece numa foto nas redes sociais segurando uma carteira da Polícia Civil e apontando um revólver, em postura tipicamente bolsonarista.
Mas a informação que se tem é que Danilo se manifestava apoiador de Bolsonaro e detrator do PT no seu perfil nas redes sociais.
Os quatro não parecem especialistas em Informática e mesmo a narrativa da hackeagem é muito, muito confusa.
E o ministro da Justiça Sérgio Moro disse que quer apagar todo o conteúdo do material supostamente hackeado.
Conforme lembrou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, somente um juiz poderá decidir se as mensagens apreendidas podem ser apagadas ou não.
O problema é que, oficialmente, Sérgio Moro não exerce mais a função de juiz desde o começo deste ano.
A Polícia Federal chegou a receber ordem de Moro, mas não acatou essa determinação.
O caso dos supostos hackers ocorre quando o Intercept divulga conversas entre Moro e Dallagnol a respeito de um jantar com outro ministro do STF, Luís Roberto Barroso.
Barroso ofereceu, em 2016, um jantar para uma convidada, a professora estadunidense da Universidade de Yale, Susan Ackerman, por conta de um seminário realizado em Brasília sobre corrupção.
O jantar teve também outros convidados, entre professores e expositores. Moro e Dallagnol foram incluídos na lista destes 23 convidados.
Barroso, hoje, desmente que ofereceu jantar aos dois líderes da Lava Jato. Mas o Intercept divulgou diálogos de Moro e Dallagnol comentando sobre o evento.
Sobre o suposto caso dos hackers, um pequeno detalhe já desmonta a farsa em definitivo.
Glenn Greenwald afirma que recebeu as mensagens meses antes de Moro e Dallagnol denunciarem o suposto crime dos hackers.
E as mensagens datadas são de, pelo menos, 2015.
Não parece que Moro, que jura não se lembrar das mensagens mais antigas, tenha preservado o conteúdo das mesmas no seu celular.
Também não foram esclarecidos os métodos usados para hackear os celulares.
A mídia hegemônica, que em outros tempos se gabava em difundir "informação de verdade", está caindo no ridículo de divulgar uma estória confusa e mal contada que só não é sensacionalista porque é ridícula demais para causar um impacto dessa natureza.
A estória só perde para o factoide que Veja lançou sobre um "movimento terrorista" reunido na deep web, porque foi tão ridículo que vai evaporar com o tempo.
Mas a estória dos rá-rá-hackers tem seu aspecto pitoresco e confuso, que a impressão que se tem é que quem foi hackeado foi o cérebro do saudoso cineasta do Surrealismo, o espanhol Luís Buñuel.
Quem estiver melhor informado não vai acreditar no caso dos supostos hackers.
Os lavajatistas ladram e a caravana do The Intercept, mesmo em risco, segue em frente.
É muita confusão a estória dos quatro hackers - não seriam "rá-rá-hackers"? - que supostamente invadiram os celulares de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol e foram presos por iniciativa da Operação Spoofing da Polícia Federal.
Fala-se que até os celulares do presidente Jair Bolsonaro e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, foram hackeados. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também foram.
Mas tudo isso é uma estória sem pé nem cabeça.
A mídia hegemônica fala apenas na prisão dos hackers, sem descrever o conteúdo das mensagens.
Um dos suspeitos Walter Degatti Neto, o Vermelho, disse que "colaborou com o Intercept" alegando ter enviado o material para Glenn Greenwald, mas não deu explicações consistentes que provem isso.
Os nomes dos quatro suspeitos foram divulgados.
Além de Walter, 30 anos, e Gustavo Henrique Elias Santos, o Guto Dubra, 28 anos, foram presos a mulher deste, Suellen Priscila de Oliveira, 25 anos e o motorista de Uber e empresário, Danilo Cristiano Marques, 33 anos.
Todos são originários de Araraquara. Walter e Gustavo foram presos na cidade, mas Suellen foi presa em São Paulo e, Danilo, em Ribeirão Preto.
Degatti aparece numa foto nas redes sociais segurando uma carteira da Polícia Civil e apontando um revólver, em postura tipicamente bolsonarista.
Mas a informação que se tem é que Danilo se manifestava apoiador de Bolsonaro e detrator do PT no seu perfil nas redes sociais.
Os quatro não parecem especialistas em Informática e mesmo a narrativa da hackeagem é muito, muito confusa.
E o ministro da Justiça Sérgio Moro disse que quer apagar todo o conteúdo do material supostamente hackeado.
Conforme lembrou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, somente um juiz poderá decidir se as mensagens apreendidas podem ser apagadas ou não.
O problema é que, oficialmente, Sérgio Moro não exerce mais a função de juiz desde o começo deste ano.
A Polícia Federal chegou a receber ordem de Moro, mas não acatou essa determinação.
O caso dos supostos hackers ocorre quando o Intercept divulga conversas entre Moro e Dallagnol a respeito de um jantar com outro ministro do STF, Luís Roberto Barroso.
Barroso ofereceu, em 2016, um jantar para uma convidada, a professora estadunidense da Universidade de Yale, Susan Ackerman, por conta de um seminário realizado em Brasília sobre corrupção.
O jantar teve também outros convidados, entre professores e expositores. Moro e Dallagnol foram incluídos na lista destes 23 convidados.
Barroso, hoje, desmente que ofereceu jantar aos dois líderes da Lava Jato. Mas o Intercept divulgou diálogos de Moro e Dallagnol comentando sobre o evento.
Sobre o suposto caso dos hackers, um pequeno detalhe já desmonta a farsa em definitivo.
Glenn Greenwald afirma que recebeu as mensagens meses antes de Moro e Dallagnol denunciarem o suposto crime dos hackers.
E as mensagens datadas são de, pelo menos, 2015.
Não parece que Moro, que jura não se lembrar das mensagens mais antigas, tenha preservado o conteúdo das mesmas no seu celular.
Também não foram esclarecidos os métodos usados para hackear os celulares.
A mídia hegemônica, que em outros tempos se gabava em difundir "informação de verdade", está caindo no ridículo de divulgar uma estória confusa e mal contada que só não é sensacionalista porque é ridícula demais para causar um impacto dessa natureza.
A estória só perde para o factoide que Veja lançou sobre um "movimento terrorista" reunido na deep web, porque foi tão ridículo que vai evaporar com o tempo.
Mas a estória dos rá-rá-hackers tem seu aspecto pitoresco e confuso, que a impressão que se tem é que quem foi hackeado foi o cérebro do saudoso cineasta do Surrealismo, o espanhol Luís Buñuel.
Quem estiver melhor informado não vai acreditar no caso dos supostos hackers.
Os lavajatistas ladram e a caravana do The Intercept, mesmo em risco, segue em frente.
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