Numa cerimônia de formatura de uma turma de paraquedistas, no Rio de Janeiro, ontem, o presidente Jair Bolsonaro falou mais uma atrocidade.
Disse que está buscando "parcerias no Primeiro Mundo", em especial os EUA, para a exploração da Amazônia brasileira.
Ele foi aconselhado pelos líderes do G-20, a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Emmanuel Macron, a ampliar em 30 o número de reservas indígenas.
Com seu natural preconceito, Jair Bolsonaro classificou a recomendação como um "crime".
"Isso é um crime. Só de reserva indígena já temos 14% tomados aqui no Brasil. Na Reserva Ianomâmi, são 9 mil índios e tem o dobro do Estado do Rio de Janeiro. É justo isso? Terra riquíssima. Se junta com Raposa Serra do Sol é um absurdo que temos de reservas minerais ali", disse ele.
Ele deve achar que os índios são vagabundos. Engano colossal. Os índios são trabalhadores e as reservas minerais eles aproveitam para seu sustento, é direito absoluto deles.
O que poderia haver é um acordo da chamada "civilização" com os indígenas para aproveitar esses recursos, mas sempre de uma forma que nunca prejudicasse nossos índios.
Mas isso tem que ser feito num contexto progressista, que, infelizmente, não é o caso do atual governo.
Jair Bolsonaro quer entregar a nossa Amazônia para os Estados Unidos, como está deixando que nossas riquezas e outros bens e patrimônios sejam entregues a Tio Sam.
É lamentável isso.
Espera-se que a crise que atinge um de seus principais ministros, Sérgio Moro, possa também refletir no seu governo. Jair Bolsonaro vai acabar com o Brasil.
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