Mais um incidente promovido por um reacionário aconteceu no Rio de Janeiro.
Um homem havia xingado e tentado agredir o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e sua esposa, a pedagoga Maria Antônia Goulart, na saída de um restaurante na Barra da Tijuca.
Foi na noite da última sexta-feira, 23. Estava Lindbergh jantando com a esposa e as amigas desta, em conversa tranquila, quando um homem de aparência robusta mas visivelmente "alterado", começou a xingar.
"Quem apoia Lula não pode jantar aqui", foi uma das primeiras investidas do valentão.
Ele havia gritado, na tentativa de chamar a atenção e expulsar o senador e suas acompanhantes.
Maria Antônia havia vindo de um evento de Educação, e suas amigas eram também professoras.
Como Lindbergh e companhia estavam jantando, assim que saíram do local foram seguidos pelo brutamontes e uma acompanhante deste.
E foi aí que veio a violência.
O homem chamava Lindbergh de "ladrão" e "pilantra", com sua parceira fazendo coro contra o grupo.
De repente o homem tirou a camisa, como se demonstrasse que "tinha força", e partiu para a briga.
Primeiro, ele empurrou a esposa do senador, que, caindo no chão, foi machucada, sofrendo escoriações nos joelhos e nos braços.
Lindbergh teve que reagir, brigando com o encrenqueiro, até que policiais chegassem e separassem os dois.
O senador registrou queixa na delegacia da Gávea, onde ele e a esposa moram com três filhos.
No Facebook, Lindbergh pediu ajuda para a identificação do agressor.
O grupo Jornalistas Livres realizou uma reportagem e acabou identificando o agressor, Cláudio Roberto Baldaque Guimarães, que, apesar da boa pinta, já tem antecedentes criminais.
Ele havia, em julho de 2015, exibido uma pistola automática quando fazia selfie com um amigo, na varanda do restaurante Lagoon, na Lagoa, da Zona Sul carioca.
Os dois estavam embriagados e se comportavam de forma escandalosa, o que fez alguém chamar a PM que, quando chegou, ainda foi recebida por tiros disparados ao alto, visando assustar as pessoas e intimidar os policiais. Havia mulheres e crianças no local.
Baldaque recebeu uma sentença policial proibindo de frequentar restaurantes, bares e festas. Estava, portanto, proibido de estar no lugar onde Lindbergh jantava com esposa e amigas.
Outro incidente de Baldaque foi em 28 de julho de 2010 quando, durante uma briga de trânsito, o valentão disparou seu carro contra o do policial Gilmar Pasquini, que ainda foi xingado de "policial de m...".
Em seguida, Baldaque deu uma marcha-a-ré acelerada que atropelou um pedestre de nome Márcio.
Baldaque foi processado por danos morais e condenado a indenizar Gilmar no valor de R$ 20 mil.
Quanto a grande mídia, anti-petista doente, o incidente contra Lindbergh Farias foi manipulado de forma que o senador fluminense fosse creditado como "agressor".
Nem os ferimentos da esposa de Lindbergh foram noticiados, o que é uma grande falta de respeito.
Mas diante do perfil truculento de Baldaque, mostra-se que a brutalidade está no lado dos reacionários de dentro e fora das redes sociais.
Gente que já havia agido de maneira clandestina nas comunidades do Orkut e Facebook e nos fóruns diversos de Internet.
Que só defendiam o "estabelecido" e estavam felizes com os rumos temerosos que o Brasil tomou.
Empolgados demais, querem derrubar petistas sem sequer o mínimo de respeito a eles.
Essa histeria é feita para assassinar reputações de quem é ligado direta ou indiretamente ao PT, ou mesmo a esquerdistas não-petistas que queriam a permanência de Dilma Rousseff no governo.
Só que quem acaba sendo assassinado são as reputações dos próprios anti-petistas, que se mostram grosseiros, intolerantes e até mesmo imprudentes quando vão longe demais na sua agressividade.
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