Mais uma vez, muitos brasileiros, felizes da vida diante da televisão, das revistonas e dos jornalões, ou indo para o bosque ou para a praia contar piadas ou brincar com o WhatsApp, não têm ideia da catástrofe que é o governo Temer.
Se esquecem que a "equipe de notáveis" só é notável mesmo pelos desastres que cometem.
Desde um Alexandre de Moraes, ministro da Justiça, agindo como um truculento delegado de polícia, até um José Mendonça Filho, ministro da Educação, que cancela inscrições para projetos educacionais importantes.
Mas o pior está num dos dois "heróis" midiáticos do governo Temer, José Serra (o outro é Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, e ainda há o "coringa" Eliseu Batista, da Casa Civil).
Ministro das Relações Exteriores, o tucano José Serra demonstra ser um completo desastre como dublê e diplomata.
Sua atuação chega a ser ridícula, combinando pedantismo, arrogância, gafes e incompreensões imperdoáveis.
Serra desconheceu o que é a sigla NSA, de National Security Agency, importante agência do governo dos EUA e pouco antes revelada pelas denúncias de seu ex-funcionário, Edward Snowden.
Serra cometeu um ato de grosseria machista no México.
Querendo bancar o "engraçadinho", o "chanceler", quando visitou o país latino-americano da América do Norte, disse que era "um perigo" o senado mexicano ser majoritariamente feminino.
Como de praxe na plutocracia que tomou de assalto o Governo Federal, José Serra ainda tem chiliques ideológicos diante do Mercosul.
Quando chega a vez da Venezuela, devido ao critério de ordem alfabética dos países-membros, presidir o importante bloco econômico sul-americano, José Serra surta.
O ministro brasileiro teria até "negociado" o apoio do Uruguai para vetar a presidência pró-tempore do Mercosul ao país governado pelo socialista Nicolas Maduro.
Chiliques ideológicos, desses que não suportam ver gente vestindo roupas vermelhas porque "lembra PT".
José Serra não está na função de ministro das Relações Exteriores por competência.
Até o Wikileaks desvendou que Serra só está lá como intermediário das negociações dos executivos da Chevron para a compra de uma boa parte das reservas de pré-sal existentes no Brasil.
A Chevron e outras gigantes estrangeiras de petróleo e outros combustíveis querem a quebra do monopólio da Petrobras para transformar as reservas petrolíferas em geral em patrimônio estrangeiro.
É uma das riquezas que os brasileiros que, felizes da vida, ficam tranquilos diante desse cenário temeroso, irão perder.
José Serra envergonha o mundo com sua atuação desastrada e arrogante.
Só ele já faz uma propaganda negativa do país.
Mas, como diz a plutocracia, "isso não vem ao caso".
Estamos perdidos e tem gente feliz na praia ou nas praças contando anedotas ou brincando de WhatsApp. Isso é ruim.
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