OS GUIAS "POLITICAMENTE INCORRETOS" SÃO A "BÍBLIA" DOS DIREITISTAS.
Evidentemente, não existe o tal "Fla X Flu" ideológico entre direita e esquerda.
Da mesma forma, nem todo mundo se situa fixamente nestes "terrenos".
No entanto, desde que, há dez anos, os cyberbullies da Internet agiam no Orkut forjando falso esquerdismo com ideias de direita, é bom ficar atento.
Nos tempos do Orkut, gente que fingia odiar o imperialismo, o FMI e George W. Bush vomitava conceitos ultraliberais até em frases do tipo "até o ar que a gente respira é comercial, flw?" ("flw" é "falou" em internetês).
Pessoas que fingiam admirar Ernesto Che Guevara, que fingiam respeitar Lula, que se associavam ao perfil de Caros Amigos no Orkut e Facebook, ao perfil de Emir Sader no Twitter.
Mas que também elogiavam Fernando Collor e não questionavam o economista Roberto Campos, um dos papas do neoliberalismo.
E ainda defendiam a liberação do porte de armas, que, no universo midiota das redes sociais, virou uma estranha bandeira "esquerdista", que preocupava as esquerdas autênticas.
Viam a cultura sob o ponto de vista do baronato midiático que despejavam os fenômenos "populares" da TV aberta e das FMs "do povão", mas controladas por oligarquias regionais.
Se diziam "tudo de bom": alternativos, vanguardistas, diferentes, nerds, esquerdistas, inteligentes, sábios. Na prática, porém, eram o contrário de tudo isso.
Quando alguém acusava esses valentões digitais de direitismo ou neoliberalismo, eles geralmente reagiam com gracejos: "Huahuahuahuahuah" ou "KKKKKKKKKK".
Gracejos são a confissão dos covardes que vivem dentro dos valentões sociais.
Eles não admitiam serem chamados de neoliberais ou tucanos. Alguns mais atrevidos xingavam a mãe do interlocutor que os acusava desta forma.
Hoje, porém, os "marx-cartistas" que se diziam marxistas mas agiam e pensavam como macartistas, assumiram seu direitismo de forma mais explícita.
Geralmente quando Lula estava no final do mandato e Dilma se preparava para sucedê-lo.
É um fenômeno curioso, o travestismo ou o desmascaramento ideológico já no ocaso de um governo anterior.
A intelectualidade "bacana" adestrada pelo PSDB e que sonhava com um Brasil mais brega porque assim chovia mais dinheiro, se fantasiou de esquerdista ainda no ocaso da Era FHC, em 2001.
Os "miguxos" reaças do Orkut de 2006 viraram direitistas de vez já em 2009, vomitando ódio contra Lula e antecipando sua vocação "coxinha" que os fez irem para as ruas vestidos de trajes da CBF.
Nem todos eles se assumem de esquerda ou de direita.
É até gozado que tanto os calunistas da imprensa reaça quanto os intelectuais "bacanas" militando pela "safadização" e "popozudização" da MPB se dizem "não serem de esquerda nem de direita".
Os primeiros, entrincheirados na mídia direitista. Os segundos, infiltrados na intelectualidade de esquerda.
Na carona, temos seguidores que de uma forma ou de outra mostram algum direitismo mais explícito.
E como identificá-los, se nem todo mundo pode ser distribuído nessas cruzadas?
Admite-se existir pessoas que não querem se preocupar com esses planos ideológicos, mas nem todos que se dizem dessa postura realmente o fazem. Há direitistas que se escondem em falsa neutralidade.
Vejamos algumas visões que podem identificar um direitista nunca abertamente assumido:
1) Veem a cultura popular sempre sob uma visão claramente mercantilista, por mais que adotem pretextos falsamente ativistas (discurso modernista, citações de movimentos tipo LGBT etc).
2) Pautam o "valor cultural" dos músicos popularescos e dos fenômenos pitorescos (sub-celebridades, por exemplo) pelo aspecto quantitativo de "atrair mais público".
3) Veem como o melhor caminho para a emancipação feminina a carreira de objetos sexuais tipo "mulheres-frutas", paniquetes, musas do UFC etc.
4) Consideram haver veracidade historiográfica em livros de teses conspiratórias da série "Guia Politicamente Incorreto" escrita por Leandro Narloch e parceiros.
5) Dão crédito a articulistas reacionários de baixa categoria, como Luiz Felipe Pondé, Rodrigo Constantino, Merval Pereira, Reinaldo Azevedo e sobretudo Olavo de Carvalho.
6) Uns consideram a revista Veja como um veículo confiável da grande imprensa.
7) Defendem valores como a privatização das universidades públicas, sob a desculpa de que "só rico estuda" nessas instituições.
8) Endeusam de maneira doentia o capitalismo dos EUA e seus ícones (mesmo se eles são os astros pop dos anos 70, por exemplo), embora se digam "contra o imperialismo e o FMI".
9) Adoram fingir que são contra a Rede Globo, mas não escondem que são tietes da rede televisiva.
10) Demonstram uma mentalidade exageradamente consumista e presa ao establishment.
Evidentemente, não existe o tal "Fla X Flu" ideológico entre direita e esquerda.
Da mesma forma, nem todo mundo se situa fixamente nestes "terrenos".
No entanto, desde que, há dez anos, os cyberbullies da Internet agiam no Orkut forjando falso esquerdismo com ideias de direita, é bom ficar atento.
Nos tempos do Orkut, gente que fingia odiar o imperialismo, o FMI e George W. Bush vomitava conceitos ultraliberais até em frases do tipo "até o ar que a gente respira é comercial, flw?" ("flw" é "falou" em internetês).
Pessoas que fingiam admirar Ernesto Che Guevara, que fingiam respeitar Lula, que se associavam ao perfil de Caros Amigos no Orkut e Facebook, ao perfil de Emir Sader no Twitter.
Mas que também elogiavam Fernando Collor e não questionavam o economista Roberto Campos, um dos papas do neoliberalismo.
E ainda defendiam a liberação do porte de armas, que, no universo midiota das redes sociais, virou uma estranha bandeira "esquerdista", que preocupava as esquerdas autênticas.
Viam a cultura sob o ponto de vista do baronato midiático que despejavam os fenômenos "populares" da TV aberta e das FMs "do povão", mas controladas por oligarquias regionais.
Se diziam "tudo de bom": alternativos, vanguardistas, diferentes, nerds, esquerdistas, inteligentes, sábios. Na prática, porém, eram o contrário de tudo isso.
Quando alguém acusava esses valentões digitais de direitismo ou neoliberalismo, eles geralmente reagiam com gracejos: "Huahuahuahuahuah" ou "KKKKKKKKKK".
Gracejos são a confissão dos covardes que vivem dentro dos valentões sociais.
Eles não admitiam serem chamados de neoliberais ou tucanos. Alguns mais atrevidos xingavam a mãe do interlocutor que os acusava desta forma.
Hoje, porém, os "marx-cartistas" que se diziam marxistas mas agiam e pensavam como macartistas, assumiram seu direitismo de forma mais explícita.
Geralmente quando Lula estava no final do mandato e Dilma se preparava para sucedê-lo.
É um fenômeno curioso, o travestismo ou o desmascaramento ideológico já no ocaso de um governo anterior.
A intelectualidade "bacana" adestrada pelo PSDB e que sonhava com um Brasil mais brega porque assim chovia mais dinheiro, se fantasiou de esquerdista ainda no ocaso da Era FHC, em 2001.
Os "miguxos" reaças do Orkut de 2006 viraram direitistas de vez já em 2009, vomitando ódio contra Lula e antecipando sua vocação "coxinha" que os fez irem para as ruas vestidos de trajes da CBF.
Nem todos eles se assumem de esquerda ou de direita.
É até gozado que tanto os calunistas da imprensa reaça quanto os intelectuais "bacanas" militando pela "safadização" e "popozudização" da MPB se dizem "não serem de esquerda nem de direita".
Os primeiros, entrincheirados na mídia direitista. Os segundos, infiltrados na intelectualidade de esquerda.
Na carona, temos seguidores que de uma forma ou de outra mostram algum direitismo mais explícito.
E como identificá-los, se nem todo mundo pode ser distribuído nessas cruzadas?
Admite-se existir pessoas que não querem se preocupar com esses planos ideológicos, mas nem todos que se dizem dessa postura realmente o fazem. Há direitistas que se escondem em falsa neutralidade.
Vejamos algumas visões que podem identificar um direitista nunca abertamente assumido:
1) Veem a cultura popular sempre sob uma visão claramente mercantilista, por mais que adotem pretextos falsamente ativistas (discurso modernista, citações de movimentos tipo LGBT etc).
2) Pautam o "valor cultural" dos músicos popularescos e dos fenômenos pitorescos (sub-celebridades, por exemplo) pelo aspecto quantitativo de "atrair mais público".
3) Veem como o melhor caminho para a emancipação feminina a carreira de objetos sexuais tipo "mulheres-frutas", paniquetes, musas do UFC etc.
4) Consideram haver veracidade historiográfica em livros de teses conspiratórias da série "Guia Politicamente Incorreto" escrita por Leandro Narloch e parceiros.
5) Dão crédito a articulistas reacionários de baixa categoria, como Luiz Felipe Pondé, Rodrigo Constantino, Merval Pereira, Reinaldo Azevedo e sobretudo Olavo de Carvalho.
6) Uns consideram a revista Veja como um veículo confiável da grande imprensa.
7) Defendem valores como a privatização das universidades públicas, sob a desculpa de que "só rico estuda" nessas instituições.
8) Endeusam de maneira doentia o capitalismo dos EUA e seus ícones (mesmo se eles são os astros pop dos anos 70, por exemplo), embora se digam "contra o imperialismo e o FMI".
9) Adoram fingir que são contra a Rede Globo, mas não escondem que são tietes da rede televisiva.
10) Demonstram uma mentalidade exageradamente consumista e presa ao establishment.
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