EX-MINISTRO DO PT, ANTÔNIO PALOCCI, E O MINISTRO TEMEROSO DA JUSTIÇA, O REPRESSOR DE MANIFESTANTES ANTI-TEMER, ALEXANDRE DE MORAES.
Hoje o ex-ministro da Fazenda dos governos Lula e Dilma, Antônio Palocci Filho, foi preso de manhã sob ordens da Operação Lava Jato, em sua 35ª etapa.
Foi uma prisão espetaculosa, sensacionalista, um jogo psicológico para impressionar a opinião pública, semelhante ao que se fez com outro ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, dias atrás.
Mantega foi solto por "razões humanitárias" por decisão do juiz midiático Sérgio Moro, já que neste caso o ex-ministro foi pego num hospital, quando a esposa fazia tratamento contra um tumor no cérebro.
Mas, pelo menos até agora, vão "segurar" Palocci por mais tempo. Ele já foi citado em investigações tendenciosas sobre o "mensalão" de Marcos Valério e, recentemente, pelo chamado "petrolão".
Só que a prisão de Palocci teve um sabor não só espetaculoso, mas também eleitoreiro.
Foi feita para favorecer a candidatura de um tucano para a prefeitura de Ribeirão Preto, município do interior paulista que teve Palocci como prefeito, em dois mandatos.
A prisão seria uma forma de afastar a concorrência progressista de Wagner Rodrigues, do PC do B, que forma chapa com o PT.
Wagner, segundo o Ibope, é um dos últimos colocados, com 1%. O favorito é Ricardo Silva, do PDT, com 39%.
ALEXANDRE MORAES COMO CABO ELEITORAL DO TUCANO DUARTE NOGUEIRA, EM CAMPANHA NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO.
Quando acompanhava o candidato tucano, Duarte Nogueira (segundo nas pesquisas, com 19%), em uma caminhada ontem na cidade paulista, Moraes cometeu uma gafe muito grande, sem saber.
Ele disse que "esta semana tem mais" investida da Operação Lava Jato.
Ele imaginou que estava dando um furo e antecipando novas prisões de "acusados de corrupção".
Mas a declaração causou um grande escândalo, embora saibamos que Moraes conversa muito com Sérgio Moro, e os dois foram flagrados num longo bate-papo quando estavam nos EUA, paraíso astral do juiz da Lava Jato.
Diante da repercussão negativa, Moraes respondeu dizendo que era "força de expressão".
O presidente Michel Temer teria ficado irritado com a declaração do ministro da Justiça, que, sabemos, é famoso por mandar a polícia agredir os manifestantes anti-Temer nas cidades brasileiras, a partir de São Paulo.
Segundo a Folha de São Paulo, Temer cobra de Moraes explicações sobre sua declaração.
É mais uma crise envolvendo um dos "notáveis", não fosse dados sombrios do ministro, que foi também o repressor de estudantes quando era secretário de Justiça do governo paulista de Geraldo Alckmin e é acusado de ter advogado para criminosos do PCC.
A crise do governo Temer já começa a mexer com os nervos da direita.
Até Fausto Silva, um dos porta-vozes das Organizações Globo, xingou o governo temeroso com um palavrão.
O governo Temer deve ser cozinhado até depois do Ano Novo, quando a plutocracia lançará eleição indireta para eleger o sucessor.
O Brasil continua na deriva.
Hoje o ex-ministro da Fazenda dos governos Lula e Dilma, Antônio Palocci Filho, foi preso de manhã sob ordens da Operação Lava Jato, em sua 35ª etapa.
Foi uma prisão espetaculosa, sensacionalista, um jogo psicológico para impressionar a opinião pública, semelhante ao que se fez com outro ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, dias atrás.
Mantega foi solto por "razões humanitárias" por decisão do juiz midiático Sérgio Moro, já que neste caso o ex-ministro foi pego num hospital, quando a esposa fazia tratamento contra um tumor no cérebro.
Mas, pelo menos até agora, vão "segurar" Palocci por mais tempo. Ele já foi citado em investigações tendenciosas sobre o "mensalão" de Marcos Valério e, recentemente, pelo chamado "petrolão".
Só que a prisão de Palocci teve um sabor não só espetaculoso, mas também eleitoreiro.
Foi feita para favorecer a candidatura de um tucano para a prefeitura de Ribeirão Preto, município do interior paulista que teve Palocci como prefeito, em dois mandatos.
A prisão seria uma forma de afastar a concorrência progressista de Wagner Rodrigues, do PC do B, que forma chapa com o PT.
Wagner, segundo o Ibope, é um dos últimos colocados, com 1%. O favorito é Ricardo Silva, do PDT, com 39%.
ALEXANDRE MORAES COMO CABO ELEITORAL DO TUCANO DUARTE NOGUEIRA, EM CAMPANHA NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO.
Quando acompanhava o candidato tucano, Duarte Nogueira (segundo nas pesquisas, com 19%), em uma caminhada ontem na cidade paulista, Moraes cometeu uma gafe muito grande, sem saber.
Ele disse que "esta semana tem mais" investida da Operação Lava Jato.
Ele imaginou que estava dando um furo e antecipando novas prisões de "acusados de corrupção".
Mas a declaração causou um grande escândalo, embora saibamos que Moraes conversa muito com Sérgio Moro, e os dois foram flagrados num longo bate-papo quando estavam nos EUA, paraíso astral do juiz da Lava Jato.
Diante da repercussão negativa, Moraes respondeu dizendo que era "força de expressão".
O presidente Michel Temer teria ficado irritado com a declaração do ministro da Justiça, que, sabemos, é famoso por mandar a polícia agredir os manifestantes anti-Temer nas cidades brasileiras, a partir de São Paulo.
Segundo a Folha de São Paulo, Temer cobra de Moraes explicações sobre sua declaração.
É mais uma crise envolvendo um dos "notáveis", não fosse dados sombrios do ministro, que foi também o repressor de estudantes quando era secretário de Justiça do governo paulista de Geraldo Alckmin e é acusado de ter advogado para criminosos do PCC.
A crise do governo Temer já começa a mexer com os nervos da direita.
Até Fausto Silva, um dos porta-vozes das Organizações Globo, xingou o governo temeroso com um palavrão.
O governo Temer deve ser cozinhado até depois do Ano Novo, quando a plutocracia lançará eleição indireta para eleger o sucessor.
O Brasil continua na deriva.
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