FAUSTO SILVA LEMBROU DOS TEMPOS EM QUE ENTREVISTOU MICHEL TEMER NOS ANOS 80.
O comentário de Fausto Silva, no Domingão do Faustão da Rede Globo, contra o governo Michel Temer, foi sem dúvida alguma tendencioso.
Foi muito longe de ser um progressista.
Não dava para o intelectual "bacana", que sonha com o folclore brasileiro de amanhã montado com as breguices que rolam nos palcos do Domingão, "guevarizar" o comentário do apresentador dominical.
Farofafeiros "guevarizaram" a novela Os Dez Mandamentos, da Rede Record, só porque tiraram a Rede Globo da liderança da audiência.
Deram um tiro no pé.
Os donos da Rede Record fazem parte da "bancada da Bíblia" que ultimamente está relacionada à derrubada do governo Dilma Rousseff e ao estabelecimento de agendas retrógradas para o país no Congresso Nacional.
Uma dessas agendas é a ultradecadente Escola Sem Partido, que proibirá tanto o debate da realidade quanto a interferência em mitos religiosos.
Os farofafeiros também tentaram "guevarizar" a cantora Anitta por conta de um comentário irônico de um cínico William Waack.
Deram outro tiro no pé.
Anitta faz um pop inócuo e americanizado, tradução musical da mentalidade entreguista que planeja entregar o pré-sal brasileiro às corporações estrangeiras do petróleo.
Além disso, Anitta tem suas músicas tocadas na Jovem Pan, emissora que anda ultimamente se mostrando abertamente reacionária.
Seria demais, portanto, "guevarizar" Faustão ou Luciano Huck por qualquer coisa.
Sua associação com o reacionarismo político-midiático é explícita demais para qualquer "guevarização" ou "bolivarização" de alguns atos aparentemente indigestos para o establishment.
No caso do Faustão, os comentários seguiam a tendência sutil da Globo em desconstruir, aos poucos, o governo Temer.
Faustão havia feito comentários pedindo a saída de Dilma Rousseff, tempos atrás, apoiando sobretudo as passeatas dos "coxinhas".
No último domingo, foi a vez dele chamar a gestão temerosa de hoje de "porra de governo".
Repercutiu muito. Virou um dos dez tópicos mais debatidos no Twitter.
Pessoas liam os jornais, na segunda-feira seguinte, e comentavam o que Faustão havia dito.
Só tinham noção da crise do governo temeroso porque a mídia plutocrática disse.
E aí, é publicada uma nota na coluna de Josias de Souza, na Folha de São Paulo.
Temer, desesperado, liga para Fausto Silva tentando explicar a reforma educacional.
O presidente temeroso desmentiu que a Educação Física perderia a obrigatoriedade no currículo escolar.
Disse que a reforma educacional será feita em 2017 com a definição da Base Nacional Curricular que seria debatida por especialistas da Educação.
Na ligação, Fausto Silva lembrou que foi repórter nos anos 80 e que certa vez entrevistou Temer, então secretário de Segurança Pública do governo Franco Montoro.
A ligação de Temer foi feita como uma tentativa vã de resolver a crise política de seu governo.
Mas, ao que parece, é uma tentativa de segurar o governo para alguns meses, de forma a deixar o desgaste se consumar no decorrer de 2017.
Evitando a saída do poder este ano, evitam-se as eleições diretas que poderão colocar um progressista no poder.
Com isso, se garante, conforme prevê a Constituição, que seja feita em 2017 uma eleição indireta para o sucessor de Temer.
Com a eleição indireta, um neoliberal vence. A plutocracia agradece. Para ela, o povo é "só um detalhe".
O comentário de Fausto Silva, no Domingão do Faustão da Rede Globo, contra o governo Michel Temer, foi sem dúvida alguma tendencioso.
Foi muito longe de ser um progressista.
Não dava para o intelectual "bacana", que sonha com o folclore brasileiro de amanhã montado com as breguices que rolam nos palcos do Domingão, "guevarizar" o comentário do apresentador dominical.
Farofafeiros "guevarizaram" a novela Os Dez Mandamentos, da Rede Record, só porque tiraram a Rede Globo da liderança da audiência.
Deram um tiro no pé.
Os donos da Rede Record fazem parte da "bancada da Bíblia" que ultimamente está relacionada à derrubada do governo Dilma Rousseff e ao estabelecimento de agendas retrógradas para o país no Congresso Nacional.
Uma dessas agendas é a ultradecadente Escola Sem Partido, que proibirá tanto o debate da realidade quanto a interferência em mitos religiosos.
Os farofafeiros também tentaram "guevarizar" a cantora Anitta por conta de um comentário irônico de um cínico William Waack.
Deram outro tiro no pé.
Anitta faz um pop inócuo e americanizado, tradução musical da mentalidade entreguista que planeja entregar o pré-sal brasileiro às corporações estrangeiras do petróleo.
Além disso, Anitta tem suas músicas tocadas na Jovem Pan, emissora que anda ultimamente se mostrando abertamente reacionária.
Seria demais, portanto, "guevarizar" Faustão ou Luciano Huck por qualquer coisa.
Sua associação com o reacionarismo político-midiático é explícita demais para qualquer "guevarização" ou "bolivarização" de alguns atos aparentemente indigestos para o establishment.
No caso do Faustão, os comentários seguiam a tendência sutil da Globo em desconstruir, aos poucos, o governo Temer.
Faustão havia feito comentários pedindo a saída de Dilma Rousseff, tempos atrás, apoiando sobretudo as passeatas dos "coxinhas".
No último domingo, foi a vez dele chamar a gestão temerosa de hoje de "porra de governo".
Repercutiu muito. Virou um dos dez tópicos mais debatidos no Twitter.
Pessoas liam os jornais, na segunda-feira seguinte, e comentavam o que Faustão havia dito.
Só tinham noção da crise do governo temeroso porque a mídia plutocrática disse.
E aí, é publicada uma nota na coluna de Josias de Souza, na Folha de São Paulo.
Temer, desesperado, liga para Fausto Silva tentando explicar a reforma educacional.
O presidente temeroso desmentiu que a Educação Física perderia a obrigatoriedade no currículo escolar.
Disse que a reforma educacional será feita em 2017 com a definição da Base Nacional Curricular que seria debatida por especialistas da Educação.
Na ligação, Fausto Silva lembrou que foi repórter nos anos 80 e que certa vez entrevistou Temer, então secretário de Segurança Pública do governo Franco Montoro.
A ligação de Temer foi feita como uma tentativa vã de resolver a crise política de seu governo.
Mas, ao que parece, é uma tentativa de segurar o governo para alguns meses, de forma a deixar o desgaste se consumar no decorrer de 2017.
Evitando a saída do poder este ano, evitam-se as eleições diretas que poderão colocar um progressista no poder.
Com isso, se garante, conforme prevê a Constituição, que seja feita em 2017 uma eleição indireta para o sucessor de Temer.
Com a eleição indireta, um neoliberal vence. A plutocracia agradece. Para ela, o povo é "só um detalhe".
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