Uma boa mensagem, destas que costumam viralizar nas redes sociais.
Certa vez, um pai soube que seu filho cometeu um erro e se revoltou com o ato do menino.
O pai deu uma bronca de cerca de meia-hora.
O filho, cabisbaixo, aceitou e disse que aprendeu a lição.
Mas, num outro dia, o filho cometeu um erro mais ou menos semelhante.
O pai se indignou novamente, e deu uma bronca de meia-hora.
O filho ouviu quieto e depois disse que aprendeu a lição.
Mas, outra vez, o filho cometeu um outro erro.
O pai, visivelmente irritado, deu uma bronca de uma hora.
O filho, assustado, quieto e cabisbaixo, ouviu sem reagir, mas chorava.
O pai ainda lhe disse: "Não adianta chorar". E prosseguiu com a bronca.
Outros erros foram cometidos e as broncas sempre variavam entre cinco minutos, quando o pai estava com pressa, até mesmo uma hora e meia.
Um dia o pai, amargurado, sentindo-se doente e estressado, repreendeu o filho no seu erro mais recente.
"Você não toma jeito, filho. Você erra, erra, e eu fico doente por causa disso. Fico falando a mesma coisa e você diz que aprende, aprende, mas nunca aprende".
O filho então resolveu tomar coragem e respondeu, com muita calma.
"Eu aprendi, sim, papai. Mas é porque você reagia como se gostasse de me ver errar".
"Mas não é que...", reagiu o pai, indignado com a constatação do filho. Mas este lhe conteve.
"Deixe eu dizer minha parte. Cada erro que eu cometi tinha, no máximo, um minuto de duração. Suas broncas duravam até mesmo mais de uma hora. Eu cometia mais erros porque eu queria alcançar o tempo de duração de suas broncas, mas elas eram muito longas".
"Como assim?", perguntava o pai, zangado.
"Se talvez suas broncas tivessem sido mais curtas, eu tivesse tido oportunidade de errar menos, porque meus erros marcaram tanto a sua mente que eu continuava errando e suas broncas apenas me forçavam o inconsciente a cometer mais erros".
O pai ficou zangado, mas teve que engolir. Acreditando na hierarquia familiar, ele se calou indignado com o orgulho ferido.
Neste caso, o pai é que não aguentou uma leve e curta reprimenda de um filho que suportou demais as broncas irritadas do pai, que nunca mediu as reprimendas com a duração e natureza dos erros cometidos pelo filho.
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