O COMEDIANTE REAÇA MÁRVIO LÚCIO, O CARIOCA, PARODIANDO JAIR BOLSONARO A PEDIDO DO PRÓPRIO PRESIDENTE, PARA "EXPLICAR" O PIBINHO DE 1,1%.
Viramos o país dos Quenuncas.
Carteirada para todo lado, internautas sofrendo da incurável síndrome de Dunning-Kruger (distúrbio psicológico que faz os burros se acharem mais inteligentes que os sábios), e todo mundo passando pano nos seus próprios defeitos.
É o país onde a objetificação do corpo feminino sofre uma releitura e as mulheres-objetos são inseridas num contexto supostamente feminista.
É o país onde literatura fake que usa os nomes dos mortos são "autênticas" porque "falam de Jesus", prometem a "paz mundial" e o "pão dos pobrezinhos" e, pasmem, não precisam ser consideradas falsas nem autênticas, bastando apenas o "direito" de acreditar que sim ou não.
É o país onde a cultura popular tem que ser "degradada", porque a imagem do povo pobre, infelizmente, se dá em função do julgamento de valor de uns intelectuais tidos como "sem preconceitos".
E é o país onde rasurar o próprio corpo com tatuagens é "liberdade", assim como engordar demais, fumar cigarro comum ou de maconha e se embriagar com cerveja.
Contrariando um jargão ufanista dos tempos do "milagre brasileiro", este é um país que não vai pra frente.
Afinal, todos os vacilos, à esquerda e à direita, resultaram no cenário político dos últimos quatro anos.
Esses tempos foram marcados por escândalos e retrocessos, com a Justiça passando pano em tudo isso, e isso se dá porque os Quenuncas recorrem à sua máxima que inspirou este apelido: "Quem nunca errou na vida? Quem nunca?!".
O governo Jair Bolsonaro é uma coleção interminável de desastres, tragicômicos no conjunto da obra. Uns trágicos, outros cômicos.
O ocorrido hoje é tão cômico e fora de um contexto de uma entrevista de um chefe de Estado à imprensa, que soa patético.
Diante do anúncio de um crescimento chinfrim do Produto Interno Bruto, em nada mais que 1,1%, Jair Bolsonaro, em vez de explicar o magro crescimento, resolveu chamar um humorista.
Nada mais insólito: o reacionário comediante Márvio Lúcio, o Carioca, parodiava Jair Bolsonaro a pedido do próprio, para "substitui-lo" nas pretensas "explicações" sobre o pibinho.
Foi extremamente constrangedor. Aquilo não era momento para piadas. O baixo PIB influi no nosso cotidiano, por se tratar de um dos fatores base para nossa Economia.
Mas isso não importa dentro de um Brasil em que o pragmatismo dos cariocas (trocadilho irônico com a alcunha do comediante) quase se tornou uma febre nacional (felizmente, os nordestinos evitam cair nessa cilada).
Sempre aquela mania de achar que "dá para viver" dentro de uma avalanche de erros graves, vergonhosos, escandalosos e trágicos.
O grande mal do Brasil é esse: subestimar os próprios problemas.
E vemos o Rio de Janeiro, que há 60 anos deixou de ser capital do Brasil, mas ainda como capital simbólica do país, sofrendo uma decadência vertiginosa.
Essa decadência do Rio de Janeiro (e, com diferenças de contexto, também de São Paulo), refletiu até na meteorologia, com vários dias de verão parecendo um inverno.
E para uma população que, da parte direitista, reagia com fúria a Lula e Dilma Rousseff e pressionou para que esta fosse expulsa do mandato presidencial, passar pano nos desastres cotidianos é preocupante.
Ainda mais com as chuvas que mataram pessoas nas duas Baixadas: a Baixada Fluminense, no Grande Rio, e a Baixada Santista, no litoral paulista.
Desde que o "Fora Temer" virou um fogo de palha que fez o então presidente Michel Temer cair na gargalhada, tudo pode acontecer.
E aí temos Jair Bolsonaro praticamente reduzindo seu governo a uma brincadeira de mau gosto.
Na entrevista de hoje, pode ser que Márvio Lúcio seja o Carioca, mas Jair Bolsonaro, na sua omissão, é que fez jus ao seu apelido de Bozo.
Os brasileiros mereceriam mais respeito, mesmo dentro deste contexto de Quenuncas.
Viramos o país dos Quenuncas.
Carteirada para todo lado, internautas sofrendo da incurável síndrome de Dunning-Kruger (distúrbio psicológico que faz os burros se acharem mais inteligentes que os sábios), e todo mundo passando pano nos seus próprios defeitos.
É o país onde a objetificação do corpo feminino sofre uma releitura e as mulheres-objetos são inseridas num contexto supostamente feminista.
É o país onde literatura fake que usa os nomes dos mortos são "autênticas" porque "falam de Jesus", prometem a "paz mundial" e o "pão dos pobrezinhos" e, pasmem, não precisam ser consideradas falsas nem autênticas, bastando apenas o "direito" de acreditar que sim ou não.
É o país onde a cultura popular tem que ser "degradada", porque a imagem do povo pobre, infelizmente, se dá em função do julgamento de valor de uns intelectuais tidos como "sem preconceitos".
E é o país onde rasurar o próprio corpo com tatuagens é "liberdade", assim como engordar demais, fumar cigarro comum ou de maconha e se embriagar com cerveja.
Contrariando um jargão ufanista dos tempos do "milagre brasileiro", este é um país que não vai pra frente.
Afinal, todos os vacilos, à esquerda e à direita, resultaram no cenário político dos últimos quatro anos.
Esses tempos foram marcados por escândalos e retrocessos, com a Justiça passando pano em tudo isso, e isso se dá porque os Quenuncas recorrem à sua máxima que inspirou este apelido: "Quem nunca errou na vida? Quem nunca?!".
O governo Jair Bolsonaro é uma coleção interminável de desastres, tragicômicos no conjunto da obra. Uns trágicos, outros cômicos.
O ocorrido hoje é tão cômico e fora de um contexto de uma entrevista de um chefe de Estado à imprensa, que soa patético.
Diante do anúncio de um crescimento chinfrim do Produto Interno Bruto, em nada mais que 1,1%, Jair Bolsonaro, em vez de explicar o magro crescimento, resolveu chamar um humorista.
Nada mais insólito: o reacionário comediante Márvio Lúcio, o Carioca, parodiava Jair Bolsonaro a pedido do próprio, para "substitui-lo" nas pretensas "explicações" sobre o pibinho.
Foi extremamente constrangedor. Aquilo não era momento para piadas. O baixo PIB influi no nosso cotidiano, por se tratar de um dos fatores base para nossa Economia.
Mas isso não importa dentro de um Brasil em que o pragmatismo dos cariocas (trocadilho irônico com a alcunha do comediante) quase se tornou uma febre nacional (felizmente, os nordestinos evitam cair nessa cilada).
Sempre aquela mania de achar que "dá para viver" dentro de uma avalanche de erros graves, vergonhosos, escandalosos e trágicos.
O grande mal do Brasil é esse: subestimar os próprios problemas.
E vemos o Rio de Janeiro, que há 60 anos deixou de ser capital do Brasil, mas ainda como capital simbólica do país, sofrendo uma decadência vertiginosa.
Essa decadência do Rio de Janeiro (e, com diferenças de contexto, também de São Paulo), refletiu até na meteorologia, com vários dias de verão parecendo um inverno.
E para uma população que, da parte direitista, reagia com fúria a Lula e Dilma Rousseff e pressionou para que esta fosse expulsa do mandato presidencial, passar pano nos desastres cotidianos é preocupante.
Ainda mais com as chuvas que mataram pessoas nas duas Baixadas: a Baixada Fluminense, no Grande Rio, e a Baixada Santista, no litoral paulista.
Desde que o "Fora Temer" virou um fogo de palha que fez o então presidente Michel Temer cair na gargalhada, tudo pode acontecer.
E aí temos Jair Bolsonaro praticamente reduzindo seu governo a uma brincadeira de mau gosto.
Na entrevista de hoje, pode ser que Márvio Lúcio seja o Carioca, mas Jair Bolsonaro, na sua omissão, é que fez jus ao seu apelido de Bozo.
Os brasileiros mereceriam mais respeito, mesmo dentro deste contexto de Quenuncas.
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