Enquanto muitas pessoas ficam presas nos best sellers e, pelo jeito, também atoladas na Idade Média quando compram os mesmíssimos romances de cavaleiros medievais de sempre, na ilusão de acreditar que os problemas humanos devem ser deixados longe, seja no tempo (Idade Média), seja no espaço (Europa nórdica ou germânica), a realidade mostra que existem livros que valem a pena.
Quando falo que meus livros valem a pena não é porque fui eu quem escreveu tais obras. É porque elas trazem conhecimento, coisa que muitos livros "bacanas", mesmo os pastiches de obras medievais que surgem no pós-Harry Potter, no pós-Game of Thrones ou nos arremedos de Breaking Bad com Walking Dead da vida, misturados com Bridgerton, diário de youtuber, romances de Minecraft e Pokemon Go etc, não conseguem trazer.
Livros como Pelas Entranhas da Cultura Rock, Música Brasileira e Cultura Popular em Crise, O Mundo Não Quer Ler, Esses Intelectuais Pertinentes..., Devagar Quase Correndo e outras obras que poderiam estar, se não entre as mais vendidas, mas pelo menos com uma presença maior no mercado dos razoavelmente bem vendidos, estão em lojas como Submarino e Lojas Americanas.
São obras que falam de problemas sobre cultura, que o público médio não está informado porque a mídia empresarial não lhe explica a verdade dos fatos. Livros como Pelas Entranhas da Cultura Rock e Para Além dos Anos 90 falam de coisas relacionadas ao rock alternativo (mesmo!), diferente da mesmice mainstream que só mostra os nada alternativos Coldplay, Marilyn Manson e companhia.
As pessoas ficam nas zonas de conforto literárias e acham que só podem usar a leitura de livros como relaxamento, sem que se comprometa com o verdadeiro saber. Enquanto as pessoas dessa postura acabam comprando castelos para os já milionários escritores de livros estrangeiros, mesmo os medíocres imitadores de J. K. Rowling e George R. R. Martin, novos talentos como eu (modéstia à parte) precisam ajudar o ganha-pão vendendo livros independentes.
As pessoas vão na cola do que faz sucesso, praticamente obedecendo as ordens da mídia que determina o que deve ser lido para que a sociedade brasileira permaneça na mesmice em que está. Com medo de senso crítico, preferem financiar as fortunas de escritores já ricos, em troca de uma literatura anestésica que "joga" os problemas humanos para a Noruega do Século XII, do que encarar livros com senso crítico que falam de problemas atuais da realidade brasileira.
Meus livros estão disponíveis nesses portais porque o Clube de Autores oferece a venda nessas plataformas, e as pessoas nem percebem que meus livros já estão nesses catálogos, o que já é uma conquista minha, como escritor independente a querer compartilhar meus conhecimentos com as pessoas.
Que existe boa leitura relaxante, existe, sim. Geralmente, a primeira e a segunda geração de escritores de obras de fantasia, diários de influenciador etc, valem a pena. Mas depois chegam os autores medianos e, mais adiante, os imitadores, mas como estes "lembram os originais", se beneficiam das vendas com obras que nem são tão boas assim.
Daí que temos falsos Bridgerton, misturas de Breaking Bad e Walking Dead, arremedos de dramas medievais, e tantas obras que não mais do que macaqueiam enredos de seriados do Netflix, livros que, em parte, são escritos por autores independentes brasileiros que "levam a melhor" não pelo talento de criar boas estórias, mas por uma habilidade charlatã de misturar elementos de um seriado com elementos de outro, em quase plágios que, mesmo assim, já soam muito previsíveis.
Pelo menos as pessoas devem dar uma chance à curiosidade e adquirir meus livros seja na Amazon, seja nas Lojas Americanas, Submarino, Estante Virtual ou outras plataformas. Não digo isso porque sou eu o autor, porque eu, pessoalmente, não gosto de fazer narcisismo literário. Digo porque preciso compartilhar trabalhos resultantes de muita pesquisa e que transmitem informação genuína mas que é ignorada por uma grande mídia mercenária e gananciosa.
Boa leitura a todos.
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