HAILEE STEINFELD FAZ SUCESSO COMO CANTORA POP, NOS EUA E NO MUNDO, EXCETO NO BRASIL. A GLOBO NÃO DEIXA.
Ridículo o poder das Organizações Globo.
Até mesmo na música pop.
Sabe-se que as trilhas sonoras de novela da Rede Globo ditam o que deve ser tocado nas rádios em geral, não necessariamente ligadas à corporação dos irmãos Marinho.
O que prova que o poder "global" ultrapassa sua órbita, atingindo uma mídia não-associada.
Vemos rádios FM, algumas cinicamente definidas como "de boa música", tocando o pop comercial mais chinfrim e mofado cujos intérpretes nem sabemos quem e como são.
Mas no pop dançante também a coisa não é das melhores.
Uma das cantoras pop em plena ascensão no momento não tem um segundo sequer tocado nas emissoras FM que não passam de satélites do "planeta" Globo.
Ninguém menos que a atriz Hailee Steinfeld, bastante popular nos EUA e no resto do mundo, e cujo sucesso se repete com sua trajetória musical.
Ela lançou hits poderosos, como "Love Myself", "You're Such A" e "Rock Bottom".
É amiga de Taylor Swift e realiza turnê com Meghan Trainor, só para citar duas cantoras bem conhecidas pelos brasileiros.
Mas aqui Hailee Steinfeld é só a atriz de Bravura Indômita (True Grit), filme de 2010.
Ela até aparece de vez em quando nas revistas de famosos daqui, mas só fica nisso.
Sua carreira musical não deslancha aqui porque a Globo não deixa.
Ela tem que primeiro "acontecer" em alguma trilha sonora de novela da Globo.
Quando muito, na trilha do seriado adolescente Malhação.
Se não for por esse meio, nada feito.
E olha que falamos em pop dançante, synth-pop, pop juvenil.
Imagine então a MPB, refém de trilhas sonoras de novelas. Os artistas emergentes, das novelas das sete. Os veteranos, das novelas das nove.
O fato de Hailee Steinfeld ter sua carreira musical ignorada pela mídia mostra o quanto o Brasil chegou a uma situação aberrante.
Haiz, como é conhecida, ganha o reconhecimento nos outros países, se destacando como uma cantora pop despretensiosa, que não promete mudar o mundo nem salvar a arte, mas fazer um pop dançante e decente dentro de sua proposta de fazer canções assobiáveis e para dançar na pista.
Mas aqui ela só terá vez se entrar em trilha sonora de novela da Globo ou de Malhação.
O que mostra o quanto a Globo controla a chamada indústria cultural no Brasil.
A Globo decide o que deve ou não fazer sucesso na música nacional e estrangeira.
Isso é terrível, porque é um poder como esse que emburreceu os brasileiros e permitiu que muitos se mobilizassem para instaurar um governo podre que hoje temos.
A Globo, contrariando seu nome, transforma o Brasil numa província, isolada do mundo que assiste, assustado, à trajetória suicida do governo Michel Temer.
Uma província que se isola até em relação à música pop.
Ridículo o poder das Organizações Globo.
Até mesmo na música pop.
Sabe-se que as trilhas sonoras de novela da Rede Globo ditam o que deve ser tocado nas rádios em geral, não necessariamente ligadas à corporação dos irmãos Marinho.
O que prova que o poder "global" ultrapassa sua órbita, atingindo uma mídia não-associada.
Vemos rádios FM, algumas cinicamente definidas como "de boa música", tocando o pop comercial mais chinfrim e mofado cujos intérpretes nem sabemos quem e como são.
Mas no pop dançante também a coisa não é das melhores.
Uma das cantoras pop em plena ascensão no momento não tem um segundo sequer tocado nas emissoras FM que não passam de satélites do "planeta" Globo.
Ninguém menos que a atriz Hailee Steinfeld, bastante popular nos EUA e no resto do mundo, e cujo sucesso se repete com sua trajetória musical.
Ela lançou hits poderosos, como "Love Myself", "You're Such A" e "Rock Bottom".
É amiga de Taylor Swift e realiza turnê com Meghan Trainor, só para citar duas cantoras bem conhecidas pelos brasileiros.
Mas aqui Hailee Steinfeld é só a atriz de Bravura Indômita (True Grit), filme de 2010.
Ela até aparece de vez em quando nas revistas de famosos daqui, mas só fica nisso.
Sua carreira musical não deslancha aqui porque a Globo não deixa.
Ela tem que primeiro "acontecer" em alguma trilha sonora de novela da Globo.
Quando muito, na trilha do seriado adolescente Malhação.
Se não for por esse meio, nada feito.
E olha que falamos em pop dançante, synth-pop, pop juvenil.
Imagine então a MPB, refém de trilhas sonoras de novelas. Os artistas emergentes, das novelas das sete. Os veteranos, das novelas das nove.
O fato de Hailee Steinfeld ter sua carreira musical ignorada pela mídia mostra o quanto o Brasil chegou a uma situação aberrante.
Haiz, como é conhecida, ganha o reconhecimento nos outros países, se destacando como uma cantora pop despretensiosa, que não promete mudar o mundo nem salvar a arte, mas fazer um pop dançante e decente dentro de sua proposta de fazer canções assobiáveis e para dançar na pista.
Mas aqui ela só terá vez se entrar em trilha sonora de novela da Globo ou de Malhação.
O que mostra o quanto a Globo controla a chamada indústria cultural no Brasil.
A Globo decide o que deve ou não fazer sucesso na música nacional e estrangeira.
Isso é terrível, porque é um poder como esse que emburreceu os brasileiros e permitiu que muitos se mobilizassem para instaurar um governo podre que hoje temos.
A Globo, contrariando seu nome, transforma o Brasil numa província, isolada do mundo que assiste, assustado, à trajetória suicida do governo Michel Temer.
Uma província que se isola até em relação à música pop.
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