JORNALISTAS DA GLOBO NEWS DEMONSTRARAM IRRITAÇÃO COM O VAZAMENTO DE GRAVAÇÃO DE ROMERO JUCÁ, REFERINDO A MÍDIA COMO "OS CARAS QUE QUEREM TIRAR DILMA".
A grande mídia arrumou um jeito para abafar o escândalo de Romero Jucá.
Sabe-se que ele, na gravação com Sérgio Machado, em que negociaram um meio de barrar o avanço da Operação Lava-Jato, "entregou" o PSDB, o PMDB e a imprensa.
Falaram que o PSDB estava todo ferrado no escândalo investigado pela Lava-Jato.
"Caiu todo mundo", disseram. Sobretudo José Serra, ministro das Relações Exteriores do governo Temer, e Aécio Neves, um dos beneficiários desse confuso quadro político atual.
Michel Temer é definido como "o homem do Cunha".
Traduzindo: Eduardo Cunha continua no poder, governando de sua casa, falando não como presidente da Câmara dos Deputados afastado do cargo, mas como um "cérebro" por trás do governo interino e autoproclamado "definitivo" de Michel Temer.
Muitas das propostas de Cunha estão sendo implantadas pela equipe de seu colega do PMDB que comanda no momento o Executivo federal.
Como o prolongamento da idade da aposentadoria, por exemplo.
E aí, com todo esse vazamento que virou um escândalo de repercussão mundial, o que faz a grande imprensa?
Minimiza os fatos e diz apenas que Romero Jucá queria atrapalhar a Operação Lava-Jato.
Tenta esconder o aspecto mais grave: a negociação de um golpe, o de tirar a presidenta Dilma Rousseff do poder, dita escancaradamente na gravação feita quando ela ainda estava no mandato.
"A solução mais fácil era botar o Michel", era o que foi dito na gravação, expressa claramente como uma medida para evitar a "sangria" das investigações.
Tirando Dilma do poder, haveria chance de frear a Operação Lava-Jato, sobretudo quando se observa que sete ministros de Michel Temer (hoje são seis, pois Jucá deixou o cargo) estão indiciados pelo esquema de corrupção da Petrobras.
A mídia não disse isso.
Logo ela, logo "os caras", que querem tirar Dilma do poder.
A denúncia sobre a participação da imprensa no golpe foi dada sutilmente, em poucas palavras, mas causou fúria nos jornalistas da Globo News.
No Jornal das Dez, observava-se Merval Pereira espumando de raiva, o que contagiou o apresentador Dony de Nuccio, que chegou perto de gritar no ar, de tanta indignação.
Como os jornalistas da Globo News são emocionalmente vulneráveis, só para usar um termo mais educado!
Não eram suficientes os surtos de Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo, na temperamental revista Veja?
E agora a mídia tenta criar uma mentira sobre Romero Jucá, inventando que não houve a conversa a respeito do golpe.
É para manter sua narrativa ficcional, mas tida como realista, endossada por muitos brasileiros incautos e outros cínicos e reaças.
Limitam-se a dizer que Jucá quis obstruir a Lava-Jato e só.
Tudo para forçar a permanência do cambaleante governo de Michel Temer. Um presidente interino que interfere mais do que devia no programa de governo e fala como se seu poder fosse definitivo até o fim de 2018.
Um governo ilegítimo, antipopular, autoritário, tecnocrático plutocrático.
Que já tem péssima reputação no resto do mundo, causando estranheza até em políticos e jornalistas conservadores.
É, portanto, um governo que começou dando errado e continuará a dar errado.
Um governo que só permanece porque é movido pela teimosia.
Com 76 anos, Temer pode até ser ranzinza como um velho, mas é teimoso como uma criança malcriada.
A grande mídia arrumou um jeito para abafar o escândalo de Romero Jucá.
Sabe-se que ele, na gravação com Sérgio Machado, em que negociaram um meio de barrar o avanço da Operação Lava-Jato, "entregou" o PSDB, o PMDB e a imprensa.
Falaram que o PSDB estava todo ferrado no escândalo investigado pela Lava-Jato.
"Caiu todo mundo", disseram. Sobretudo José Serra, ministro das Relações Exteriores do governo Temer, e Aécio Neves, um dos beneficiários desse confuso quadro político atual.
Michel Temer é definido como "o homem do Cunha".
Traduzindo: Eduardo Cunha continua no poder, governando de sua casa, falando não como presidente da Câmara dos Deputados afastado do cargo, mas como um "cérebro" por trás do governo interino e autoproclamado "definitivo" de Michel Temer.
Muitas das propostas de Cunha estão sendo implantadas pela equipe de seu colega do PMDB que comanda no momento o Executivo federal.
Como o prolongamento da idade da aposentadoria, por exemplo.
E aí, com todo esse vazamento que virou um escândalo de repercussão mundial, o que faz a grande imprensa?
Minimiza os fatos e diz apenas que Romero Jucá queria atrapalhar a Operação Lava-Jato.
Tenta esconder o aspecto mais grave: a negociação de um golpe, o de tirar a presidenta Dilma Rousseff do poder, dita escancaradamente na gravação feita quando ela ainda estava no mandato.
"A solução mais fácil era botar o Michel", era o que foi dito na gravação, expressa claramente como uma medida para evitar a "sangria" das investigações.
Tirando Dilma do poder, haveria chance de frear a Operação Lava-Jato, sobretudo quando se observa que sete ministros de Michel Temer (hoje são seis, pois Jucá deixou o cargo) estão indiciados pelo esquema de corrupção da Petrobras.
A mídia não disse isso.
Logo ela, logo "os caras", que querem tirar Dilma do poder.
A denúncia sobre a participação da imprensa no golpe foi dada sutilmente, em poucas palavras, mas causou fúria nos jornalistas da Globo News.
No Jornal das Dez, observava-se Merval Pereira espumando de raiva, o que contagiou o apresentador Dony de Nuccio, que chegou perto de gritar no ar, de tanta indignação.
Como os jornalistas da Globo News são emocionalmente vulneráveis, só para usar um termo mais educado!
Não eram suficientes os surtos de Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo, na temperamental revista Veja?
E agora a mídia tenta criar uma mentira sobre Romero Jucá, inventando que não houve a conversa a respeito do golpe.
É para manter sua narrativa ficcional, mas tida como realista, endossada por muitos brasileiros incautos e outros cínicos e reaças.
Limitam-se a dizer que Jucá quis obstruir a Lava-Jato e só.
Tudo para forçar a permanência do cambaleante governo de Michel Temer. Um presidente interino que interfere mais do que devia no programa de governo e fala como se seu poder fosse definitivo até o fim de 2018.
Um governo ilegítimo, antipopular, autoritário, tecnocrático plutocrático.
Que já tem péssima reputação no resto do mundo, causando estranheza até em políticos e jornalistas conservadores.
É, portanto, um governo que começou dando errado e continuará a dar errado.
Um governo que só permanece porque é movido pela teimosia.
Com 76 anos, Temer pode até ser ranzinza como um velho, mas é teimoso como uma criança malcriada.
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