JOSÉ SERRA SE ACHA O DONO DO MUNDO.
O Brasil temeroso e isolado do mundo foi instaurado há cerca de duas semanas.
É o governo dos derrotados das eleições de 2014.
Menos interesses sociais e mais interesses de mercado, reza a cartilha de Michel Temer e sua equipe.
Um presidente interino que mexe além da conta, para quem exerce um governo provisório.
Quer mudar tudo, impondo uma agenda conservadora e contrária ao interesse público.
Um governo que surgiu de maneira estranha e que deixou os jornalistas e autoridades estrangeiras boquiabertos.
Ninguém entendeu as razões de implantação desse governo.
Até políticos direitistas e claramente conservadores, como o venezuelano Henrique Capriles e o presidente da Argentina, Maurício Macri, admitem que o governo Temer se instaurou sob um golpe.
Sim, Maurício Macri, que lança um projeto político similar ao de Temer e que enfrenta protestos populares em tudo quanto é canto de seu país.
A opinião pública do exterior tem um quase consenso em admitir que Temer chegou ao poder de forma fraudulenta e golpista.
Gravações lançadas pelo antigo aliado Sérgio Machado, político que presidiu a Transpetro, confirmam isso.
Tudo foi golpe: negociação de políticos conhecidos para criar um meio para derrubar Dilma Rousseff, que, como presidenta, iria pressionar o Judiciário para investigar políticos da oposição anti-PT que estavam envolvidos na corrupção da Petrobras.
Tudo foi golpe: partidos políticos anti-PT financiando as passeatas do impeachment, pagando jovens para disparar desaforos contra Lula e Dilma nas mídias sociais, pagando jornalistas para difundir calúnias e mentiras.
A imprensa no exterior, mesmo a conservadora, admite isso.
E o que a nossa imprensa provinciana diz?
Que a imprensa gringa está "errada", só recorrendo a fontes petistas.
Grande engano. Até porque mesmo a imprensa reacionária brasileira teve que admitir certos incidentes sombrios do governo Temer.
O Estadão, por exemplo, admitiu que Henrique Meirelles praticou "pedalada fiscal".
Adulterou informações sobre déficit fiscal e "inflou" a chamada meta fiscal acrescentando, pelo menos, R$ 50 bilhões, para forjar um "rombo monstruoso" que assustasse o brasileiro médio e justificasse os cortes nos investimentos.
Agora, o Minha Casa, Minha Vida vai cortar muitos benefícios.
Famílias de baixa renda terão que voltar para a favela, se espremendo, como antes, em casas improvisadas e precariamente construídas.
Mas mesmo assim o governo de Michel Temer tem que se impor na marra e, diante dessa tsunami de revelações, a ficção tem que se manter acima da realidade.
José Serra querendo agir contra quem faz críticas ao Brasil.
Um economista que agora quer brincar de ser diplomata sem conhecer a National Security Agency, importante agência de segurança dos EUA.
Enquanto isso, a "nata" da ultradireita midiática quer minimizar a crise.
Até a Isto É agora quer "pacificar" o Brasil, depois de declarar guerra a Dilma Rousseff.
Com os "coxinhas" tranquilos, a Isto É pediu para os "mortadelas" (anti-impeachment) também se acalmassem, "em nome do país".
As denúncias de Romero Jucá foram suavizadas e os detalhes do golpe foram omitidos.
Toda a imprensa mais conceituada do exterior fala que houve um golpe.
Mas aqui o "consenso" é que Temer assumiu a presidência "dentro da normalidade constitucional".
E a grande mídia quer que o governo Temer sobreviva a todo esse maremoto de escândalos revelados em gravações.
E vai noticiar agora um mundo mais alegre e tranquilo.
Enquanto a crise ocorre na vida real de um país que não existe na grande mídia.
O Brasil temeroso e isolado do mundo foi instaurado há cerca de duas semanas.
É o governo dos derrotados das eleições de 2014.
Menos interesses sociais e mais interesses de mercado, reza a cartilha de Michel Temer e sua equipe.
Um presidente interino que mexe além da conta, para quem exerce um governo provisório.
Quer mudar tudo, impondo uma agenda conservadora e contrária ao interesse público.
Um governo que surgiu de maneira estranha e que deixou os jornalistas e autoridades estrangeiras boquiabertos.
Ninguém entendeu as razões de implantação desse governo.
Até políticos direitistas e claramente conservadores, como o venezuelano Henrique Capriles e o presidente da Argentina, Maurício Macri, admitem que o governo Temer se instaurou sob um golpe.
Sim, Maurício Macri, que lança um projeto político similar ao de Temer e que enfrenta protestos populares em tudo quanto é canto de seu país.
A opinião pública do exterior tem um quase consenso em admitir que Temer chegou ao poder de forma fraudulenta e golpista.
Gravações lançadas pelo antigo aliado Sérgio Machado, político que presidiu a Transpetro, confirmam isso.
Tudo foi golpe: negociação de políticos conhecidos para criar um meio para derrubar Dilma Rousseff, que, como presidenta, iria pressionar o Judiciário para investigar políticos da oposição anti-PT que estavam envolvidos na corrupção da Petrobras.
Tudo foi golpe: partidos políticos anti-PT financiando as passeatas do impeachment, pagando jovens para disparar desaforos contra Lula e Dilma nas mídias sociais, pagando jornalistas para difundir calúnias e mentiras.
A imprensa no exterior, mesmo a conservadora, admite isso.
E o que a nossa imprensa provinciana diz?
Que a imprensa gringa está "errada", só recorrendo a fontes petistas.
Grande engano. Até porque mesmo a imprensa reacionária brasileira teve que admitir certos incidentes sombrios do governo Temer.
O Estadão, por exemplo, admitiu que Henrique Meirelles praticou "pedalada fiscal".
Adulterou informações sobre déficit fiscal e "inflou" a chamada meta fiscal acrescentando, pelo menos, R$ 50 bilhões, para forjar um "rombo monstruoso" que assustasse o brasileiro médio e justificasse os cortes nos investimentos.
Agora, o Minha Casa, Minha Vida vai cortar muitos benefícios.
Famílias de baixa renda terão que voltar para a favela, se espremendo, como antes, em casas improvisadas e precariamente construídas.
Mas mesmo assim o governo de Michel Temer tem que se impor na marra e, diante dessa tsunami de revelações, a ficção tem que se manter acima da realidade.
José Serra querendo agir contra quem faz críticas ao Brasil.
Um economista que agora quer brincar de ser diplomata sem conhecer a National Security Agency, importante agência de segurança dos EUA.
Enquanto isso, a "nata" da ultradireita midiática quer minimizar a crise.
Até a Isto É agora quer "pacificar" o Brasil, depois de declarar guerra a Dilma Rousseff.
Com os "coxinhas" tranquilos, a Isto É pediu para os "mortadelas" (anti-impeachment) também se acalmassem, "em nome do país".
As denúncias de Romero Jucá foram suavizadas e os detalhes do golpe foram omitidos.
Toda a imprensa mais conceituada do exterior fala que houve um golpe.
Mas aqui o "consenso" é que Temer assumiu a presidência "dentro da normalidade constitucional".
E a grande mídia quer que o governo Temer sobreviva a todo esse maremoto de escândalos revelados em gravações.
E vai noticiar agora um mundo mais alegre e tranquilo.
Enquanto a crise ocorre na vida real de um país que não existe na grande mídia.
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