DILMA ROUSSEFF, DE VERMELHO, FAZ SUA ÚLTIMA CAMINHADA COMO PRESIDENTA DA REPÚBLICA.
A oposição quis porque quis.
O governo Dilma Rousseff caminha para o fim.
A pressão contra ela é total, a ponto do Supremo Tribunal Federal ter se recusado a aceitar uma ação da Advocacia Geral da União para anular o processo do impeachment.
Embora com a responsabilidade legal para tal anulação, o STF disse que o caso deveria ser analisado no Senado Federal, que no momento discute o processo.
É como se o salva-vidas dissesse para uma pessoa se afogando em alto mar para ela pedir socorro a um tubarão.
Pois a teimosia dos oposicionistas fez de tudo para o governo Dilma se encerrar.
O resultado será divulgado oficialmente amanhã, de madrugada, o que poderá dar notícias frescas tanto na mídia impressa quanto na televisão, rádio e Internet.
Mas tudo indica que o desfecho não deva ser outro: Dilma fora da Presidência da República.
Ainda não é o impedimento definitivo, mas a oposição fará tudo para que ele seja definitivo, depois dos seis meses de julgamento pelo STF.
Nesse tempo, Michel Temer fará um governo de muitos agrados aos investidores estrangeiros.
Que investem milhões com a certeza que levarão um faturamento milhares de vezes maior.
Com toda certeza, as esquerdas erraram. E o PT errou muito, Lula e Dilma também erraram.
Abandonaram os movimentos sociais por causa dos investimentos empresariais para os grandes eventos esportivos.
As esquerdas caíram na armadilha de intelectuais alienígenas, surgidos dos porões do PSDB com esse papo de "cultura das periferias", "provocatividade" e "triunfo do mau gosto popular".
Deram um tiro no pé ao aceitar a pregação de intelectuais "bacanas" sobre uma abordagem espetacularizada e caricata das classes populares, através do brega-popularesco.
Isso eliminou os debates públicos sobre a cultura brasileira e empurrou a aceitação esquerdista de uma forma de "cultura popular" sempre apoiada pelo latifúndio e pela plutocracia midiática.
O "funk", subproduto do coronelismo midiático do Rio de Janeiro, é o maior exemplo disso.
Sem esse debate cultural, abriu-se o caminho para direitistas como Rodrigo Constantino, Rachel Sheherazade e Reinaldo Azevedo fingirem serem amigos do patrimônio cultural brasileiro.
Além disso, as classes populares, enganadas com a ilusão dada pela intelectualidade dita "mais legal do país" de que curtir brega, "funk", "sertanejo" e outras coisas "populares demais" era "ativismo".
Brincaram de ser "ativistas" com o brega-popularesco e deixaram de participar do debate público, que discutiria cultura, qualidade de vida, cidadania e direitos humanos de maneira mais ampla e participativa.
O debate ficou restrito a sindicalistas, uns poucos ativistas, os blogueiros progressistas e os políticos de esquerda.
As esquerdas deixaram a questão da cultura para intelectuais de centro-direita fantasiados de "esquerdistas sinceros" e enfraqueceram os debates sobre Educação e Cultura, impedindo um Brasil mais inteligente e digno.
O governo do PT também deixou de lado a questão da regulação da mídia, financiando as grandes corporações midiáticas que acabaram degolando o governo Dilma.
Com isso, o Partido dos Trabalhadores, para se sustentar no Governo Federal, fortaleceu as forças que iriam derrubá-lo de vez.
E hoje o governo Dilma Rousseff conta as horas para se encerrar, prematuramente, bem antes do prazo legal de 31 de dezembro de 2018.
E virá, no lugar, o governo plutocrático de Michel Temer, já anunciando um programa de governo bastante conservador.
Serão tempos sombrios, em que a crise não se encerrará com a saída do PT do poder.
Ela começará amanhã, depois da festa do anúncio do impeachment.
Será como uma grande festa que será sucedida por uma ressaca com vômitos, náuseas e dor de cabeça.
Como foi na ditadura militar, quando o golpe que derrubou João Goulart em 1964 gerou um grande pesadelo de duas décadas cujas feridas ainda não desapareceram totalmente hoje.
Portanto, seria melhor não comemorar e esperar o Brasil enfrentar problemas complicados.
Até que, num momento distante, as consciências despertem.
A oposição quis porque quis.
O governo Dilma Rousseff caminha para o fim.
A pressão contra ela é total, a ponto do Supremo Tribunal Federal ter se recusado a aceitar uma ação da Advocacia Geral da União para anular o processo do impeachment.
Embora com a responsabilidade legal para tal anulação, o STF disse que o caso deveria ser analisado no Senado Federal, que no momento discute o processo.
É como se o salva-vidas dissesse para uma pessoa se afogando em alto mar para ela pedir socorro a um tubarão.
Pois a teimosia dos oposicionistas fez de tudo para o governo Dilma se encerrar.
O resultado será divulgado oficialmente amanhã, de madrugada, o que poderá dar notícias frescas tanto na mídia impressa quanto na televisão, rádio e Internet.
Mas tudo indica que o desfecho não deva ser outro: Dilma fora da Presidência da República.
Ainda não é o impedimento definitivo, mas a oposição fará tudo para que ele seja definitivo, depois dos seis meses de julgamento pelo STF.
Nesse tempo, Michel Temer fará um governo de muitos agrados aos investidores estrangeiros.
Que investem milhões com a certeza que levarão um faturamento milhares de vezes maior.
Com toda certeza, as esquerdas erraram. E o PT errou muito, Lula e Dilma também erraram.
Abandonaram os movimentos sociais por causa dos investimentos empresariais para os grandes eventos esportivos.
As esquerdas caíram na armadilha de intelectuais alienígenas, surgidos dos porões do PSDB com esse papo de "cultura das periferias", "provocatividade" e "triunfo do mau gosto popular".
Deram um tiro no pé ao aceitar a pregação de intelectuais "bacanas" sobre uma abordagem espetacularizada e caricata das classes populares, através do brega-popularesco.
Isso eliminou os debates públicos sobre a cultura brasileira e empurrou a aceitação esquerdista de uma forma de "cultura popular" sempre apoiada pelo latifúndio e pela plutocracia midiática.
O "funk", subproduto do coronelismo midiático do Rio de Janeiro, é o maior exemplo disso.
Sem esse debate cultural, abriu-se o caminho para direitistas como Rodrigo Constantino, Rachel Sheherazade e Reinaldo Azevedo fingirem serem amigos do patrimônio cultural brasileiro.
Além disso, as classes populares, enganadas com a ilusão dada pela intelectualidade dita "mais legal do país" de que curtir brega, "funk", "sertanejo" e outras coisas "populares demais" era "ativismo".
Brincaram de ser "ativistas" com o brega-popularesco e deixaram de participar do debate público, que discutiria cultura, qualidade de vida, cidadania e direitos humanos de maneira mais ampla e participativa.
O debate ficou restrito a sindicalistas, uns poucos ativistas, os blogueiros progressistas e os políticos de esquerda.
As esquerdas deixaram a questão da cultura para intelectuais de centro-direita fantasiados de "esquerdistas sinceros" e enfraqueceram os debates sobre Educação e Cultura, impedindo um Brasil mais inteligente e digno.
O governo do PT também deixou de lado a questão da regulação da mídia, financiando as grandes corporações midiáticas que acabaram degolando o governo Dilma.
Com isso, o Partido dos Trabalhadores, para se sustentar no Governo Federal, fortaleceu as forças que iriam derrubá-lo de vez.
E hoje o governo Dilma Rousseff conta as horas para se encerrar, prematuramente, bem antes do prazo legal de 31 de dezembro de 2018.
E virá, no lugar, o governo plutocrático de Michel Temer, já anunciando um programa de governo bastante conservador.
Serão tempos sombrios, em que a crise não se encerrará com a saída do PT do poder.
Ela começará amanhã, depois da festa do anúncio do impeachment.
Será como uma grande festa que será sucedida por uma ressaca com vômitos, náuseas e dor de cabeça.
Como foi na ditadura militar, quando o golpe que derrubou João Goulart em 1964 gerou um grande pesadelo de duas décadas cujas feridas ainda não desapareceram totalmente hoje.
Portanto, seria melhor não comemorar e esperar o Brasil enfrentar problemas complicados.
Até que, num momento distante, as consciências despertem.
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