EDGARD SCANDURRA E NASI, MEMBROS-FUNDADORES DO IRA!
"Pobres de alma burguesa". É o que podemos afirmar dos ídolos "populares demais" do brega-popularesco.
Depois daquela "solidariedade" tendência Cabo Anselmo do "funk", com o rico Rômulo Costa forjando um falso apoio a Dilma Rousseff, distraindo o "povão" no dia da votação do impeachment, a realidade veio à tona.
Diante do governo Michel Temer e sua tentativa de extinguir o Ministério da Cultura, os únicos músicos que protestaram contra a medida foram de MPB e de Rock Brasil.
Caetano Veloso, Erasmo Carlos, Arnaldo Antunes, Marisa Monte e Ira!.
Os brega-popularescos nem estavam aí.
Como nenhum ídolo brega participou das campanhas Diretas Já, na década de 1980.
Indiferentes, os ídolos "populares demais" hoje foram para as emissoras de TV, felizes da vida, darem seu manifesto de solidariedade aos barões da grande mídia.
E isso envolveu sobretudo o "funk", o ritmo que todos pensavam ser amigo das esquerdas.
Para o "funk", a esquerda é só um trampolim, um pistolão, depois que os funqueiros conseguem o que querem, eles vão fazer a festa abraçados aos barões da grande mídia.
MC Duduzinho foi "se achar" no programa Encontro com Fátima Bernardes, apresentado pela esposa do mesmo William Bonner que inventava "horrores" sobre o governo Dilma Rousseff.
E, dias depois de estudantes secundaristas de São Paulo, na boa-fé, criarem o "Funk do Geraldo" nos moldes do "funk ostentação" local, para protestar contra a repressão e a corrupção do governo Geraldo Alckmin no setor educacional, um ícone deles esnobou o povo pobre.
Foi MC Gui, um dos destacados ícones da "ostentação", fazer uma milionária festa de 18 anos.
"Sem querer saber" o preço das despesas.
MC Gui consagrou a visão preconceituosa dos intelectuais culturais "sem preconceito".
A de que o povo pobre só quer luxo e consumismo, e não cidadania.
E, na cara-de-pau, os intelectuais "bacanas" usavam espaços da mídia esquerdista para impor suas visões preconceituosamente "sem preconceitos" sobre a cultura popular.
Visões herdadas do PSDB, da Globo e da Folha.
Recentemente, os intelectuais "bacanas" foram surfar nos protestos contra o fim do Ministério da Cultura.
Como alguns deles foram chorar lágrimas de crocodilo diante da então ameaça de afastamento de Dilma Rousseff do governo republicano.
Esses intelectuais "bacanas" passaram pouco mais de uma década praticamente forçando o povo pobre a permanecer infantilizado, brincando o recreio da "cultura do mau gosto".
Antropólogos, jornalistas culturais, cineastas de documentários e outros usavam até recursos da História das Mentalidades e do Novo Jornalismo, em monografias, documentários e "grandes reportagens", para dizer que o povo pobre brincando de ser gente com a breguice reinante era "ativismo sócio-cultural e político".
Resultado: os debates públicos foram esvaziados.
Sem a participação do povo, as forças progressistas foram degoladas pela oposição.
Além disso, a intelectualidade "mais legal do Brasil" dizia que morar em barracos de favela era lindo, viver na prostituição era lindo, viver no subemprego do comércio informal era lindo, passar o tempo livre se embriagando de pinga era lindo.
E tínhamos que aceitar tudo isso para não sermos vistos como "preconceituosos" e "elitistas".
O povo pobre era muito mal representado por supostos semelhantes que, na verdade, trabalhavam a caricatura das classes populares através do entretenimento "popular demais".
Era um mercado hipócrita, cujos "humildes" empresários tinham o patrimônio digno de latifundiários mais vorazes e tirânicos.
Que cuidam de ídolos que até tem origem pobre, mas fazem o papel de ídolos amestrados nos palcos da grande mídia.
Daí os ídolos do arrocha e "sertanejo universitário" mostrando carrões importados.
Daí os veteranos do "sertanejo" dos anos 90, cantando em cruzeiros marítimos.
Daí cantoras de "funk" mesmo as ditas "mais engajadas", ostentando bens luxuosos e se apresentando para socialites (fala-se socialites, não socialistas).
Daí os jovens ídolos de "funk" fazendo festas caríssimas, ostentando luxo e consumismo.
Nenhum deles preocupado se o Ministério da Cultura foi extinto e deu lugar para um Ministério da Educação e Cultura com propostas limitadas para o setor.
Como o "funk" é mercadológico, o sonhado MEC de Michel Temer continuaria investindo bem no gênero. Até porque o "funk" é a menina dos olhos das Organizações Globo.
Ninguém aí para os problemas do governo Temer.
Ninguém aí para salvar o governo Dilma Rousseff, nem para apoiá-la nos momentos mais difíceis.
O "coronel da Fazenda Modelo", Chico Buarque, está sempre solidário com as causas progressistas, e manifesta-se solidariedade a Dilma Rousseff.
Os funqueiros, que muitos imaginam serem "esquerdistas fiéis", apunhalam as esquerdas pelas costas e vão festejar suas conquistas com os barões da grande mídia.
Até porque o cenário político de hoje, comandado por Michel Temer, está "descendo até o chão".
"Pobres de alma burguesa". É o que podemos afirmar dos ídolos "populares demais" do brega-popularesco.
Depois daquela "solidariedade" tendência Cabo Anselmo do "funk", com o rico Rômulo Costa forjando um falso apoio a Dilma Rousseff, distraindo o "povão" no dia da votação do impeachment, a realidade veio à tona.
Diante do governo Michel Temer e sua tentativa de extinguir o Ministério da Cultura, os únicos músicos que protestaram contra a medida foram de MPB e de Rock Brasil.
Caetano Veloso, Erasmo Carlos, Arnaldo Antunes, Marisa Monte e Ira!.
Os brega-popularescos nem estavam aí.
Como nenhum ídolo brega participou das campanhas Diretas Já, na década de 1980.
Indiferentes, os ídolos "populares demais" hoje foram para as emissoras de TV, felizes da vida, darem seu manifesto de solidariedade aos barões da grande mídia.
E isso envolveu sobretudo o "funk", o ritmo que todos pensavam ser amigo das esquerdas.
Para o "funk", a esquerda é só um trampolim, um pistolão, depois que os funqueiros conseguem o que querem, eles vão fazer a festa abraçados aos barões da grande mídia.
MC Duduzinho foi "se achar" no programa Encontro com Fátima Bernardes, apresentado pela esposa do mesmo William Bonner que inventava "horrores" sobre o governo Dilma Rousseff.
E, dias depois de estudantes secundaristas de São Paulo, na boa-fé, criarem o "Funk do Geraldo" nos moldes do "funk ostentação" local, para protestar contra a repressão e a corrupção do governo Geraldo Alckmin no setor educacional, um ícone deles esnobou o povo pobre.
Foi MC Gui, um dos destacados ícones da "ostentação", fazer uma milionária festa de 18 anos.
"Sem querer saber" o preço das despesas.
MC Gui consagrou a visão preconceituosa dos intelectuais culturais "sem preconceito".
A de que o povo pobre só quer luxo e consumismo, e não cidadania.
E, na cara-de-pau, os intelectuais "bacanas" usavam espaços da mídia esquerdista para impor suas visões preconceituosamente "sem preconceitos" sobre a cultura popular.
Visões herdadas do PSDB, da Globo e da Folha.
Recentemente, os intelectuais "bacanas" foram surfar nos protestos contra o fim do Ministério da Cultura.
Como alguns deles foram chorar lágrimas de crocodilo diante da então ameaça de afastamento de Dilma Rousseff do governo republicano.
Esses intelectuais "bacanas" passaram pouco mais de uma década praticamente forçando o povo pobre a permanecer infantilizado, brincando o recreio da "cultura do mau gosto".
Antropólogos, jornalistas culturais, cineastas de documentários e outros usavam até recursos da História das Mentalidades e do Novo Jornalismo, em monografias, documentários e "grandes reportagens", para dizer que o povo pobre brincando de ser gente com a breguice reinante era "ativismo sócio-cultural e político".
Resultado: os debates públicos foram esvaziados.
Sem a participação do povo, as forças progressistas foram degoladas pela oposição.
Além disso, a intelectualidade "mais legal do Brasil" dizia que morar em barracos de favela era lindo, viver na prostituição era lindo, viver no subemprego do comércio informal era lindo, passar o tempo livre se embriagando de pinga era lindo.
E tínhamos que aceitar tudo isso para não sermos vistos como "preconceituosos" e "elitistas".
O povo pobre era muito mal representado por supostos semelhantes que, na verdade, trabalhavam a caricatura das classes populares através do entretenimento "popular demais".
Era um mercado hipócrita, cujos "humildes" empresários tinham o patrimônio digno de latifundiários mais vorazes e tirânicos.
Que cuidam de ídolos que até tem origem pobre, mas fazem o papel de ídolos amestrados nos palcos da grande mídia.
Daí os ídolos do arrocha e "sertanejo universitário" mostrando carrões importados.
Daí os veteranos do "sertanejo" dos anos 90, cantando em cruzeiros marítimos.
Daí cantoras de "funk" mesmo as ditas "mais engajadas", ostentando bens luxuosos e se apresentando para socialites (fala-se socialites, não socialistas).
Daí os jovens ídolos de "funk" fazendo festas caríssimas, ostentando luxo e consumismo.
Nenhum deles preocupado se o Ministério da Cultura foi extinto e deu lugar para um Ministério da Educação e Cultura com propostas limitadas para o setor.
Como o "funk" é mercadológico, o sonhado MEC de Michel Temer continuaria investindo bem no gênero. Até porque o "funk" é a menina dos olhos das Organizações Globo.
Ninguém aí para os problemas do governo Temer.
Ninguém aí para salvar o governo Dilma Rousseff, nem para apoiá-la nos momentos mais difíceis.
O "coronel da Fazenda Modelo", Chico Buarque, está sempre solidário com as causas progressistas, e manifesta-se solidariedade a Dilma Rousseff.
Os funqueiros, que muitos imaginam serem "esquerdistas fiéis", apunhalam as esquerdas pelas costas e vão festejar suas conquistas com os barões da grande mídia.
Até porque o cenário político de hoje, comandado por Michel Temer, está "descendo até o chão".
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