A rede noticiosa Globo News teve mais uma baixa.
A jornalista Bianca Ramoneda, que esteve à frente do programa Ofício em Cena, que entrevistava atores e outras personalidades atuantes no teatro, cinema e televisão, se desligou da emissora.
O referido programa já é declarado extinto. Segundo Bianca, "o programa não continua".
Bianca disse que teve relações positivas com a Globo News, afirmou ter tido experiências boas na emissora e que apenas entrará em nova fase na sua carreira.
"Estou oficialmente desligada da GloboNews sim. Eles só não renovaram meu contrato. Tudo bem, vida que segue", divulgou a jornalista, que também é escritora e atriz.
Pode ser um processo natural. Afinal, profissionais um dia deixam as empresas onde trabalham há anos.
Mas o que se observa é que, independente do caso de Bianca Ramoneda, a Globo News parece estar "aparelhando" sua equipe.
Jornalistas que fundaram a emissora como Eduardo Grillo e Sidney Rezende foram embora.
O caso de Sidney é mais claro, porque ele manifestou não concordar com os rumos da emissora.
Sabe-se que a cada ano se destacam mais os profissionais mais reacionários da emissora.
Como Merval Pereira, Cristiana Lobo, Eliane Cantanhede, Andreia Saddi.
Nota-se até que os noticiários estão mais tomados de emoção, na pior forma possível.
Comentaristas e repórteres ficam alegres ou furiosos de acordo com seus interesses.
A cada dia a Globo News se torna menos jornalística.
Ainda há jornalistas bons na emissora. Leila Sterenberg é um exemplo admirável.
Mas a Globo News, mesmo num contexto conservador, tinha sua relevância em outros tempos.
Hoje ela perde aos poucos essa relevância e se "aparelha" ideologicamente no sentido do conservadorismo político.
E isso numa época em que a TV paga se assemelha cada vez mais com a TV aberta.
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