FOTO DE DIVULGAÇÃO DE LA LA LAND.
Entrou no circuito de cinemas brasileiros o tão comentado filme La La Land, do diretor Damien Chazelle.
O nome adotado no Brasil virou La La Land - Cantando Estações, bem naquele estilo que o mercado distribuidor brasileiro e as agências publicitárias adoram.
O enredo gira em torno das vidas da barista de estúdio e aspirante a atriz, Mia, interpretada por Emma Stone, e de um pianista de jazz, Sebastian, interpretado por Ryan Gosling (na vida real o "namorido" da atriz Eva Mendes).
O filme é um musical e resgata a reputação do jazz, música tradicional estadunidense, com trilha assinada por Justin Hurwitz.
É um filme de temática contemporânea, e aqui se observa que o jazz, hoje visto como coisa antiga, está sendo revigorado por um contexto novo.
AS EMMAS, WATSON E STONE - A da esquerda foi cogitada, mas a outra acabou sendo a atriz protagonista.
Curiosamente, outra Emma iria protagonizar o filme.
A ideia da produção do filme era fazer um filme sobre jazz com atores mais jovens.
Emma Watson e Miles Teller foram cogitados para serem os protagonistas.
Por outra curiosidade, Emma Watson apareceu num evento ao lado de Emma Stone, que acabou sendo a protagonista.
EMMA STONE, LOURA, NO CENTRO, ENTRE O ELENCO DO SERIADO JUVENIL iCARLY, DA NICKELODEON.
Assim como sua xará, Emma Stone também vem de um contexto juvenil, se consagrando na franquia do Homem Aranha no cinema.
Ela também fez as comédias A Mentira (Easy A) e Superbad.
E ainda participou de um único episódio do seriado juvenil iCarly, do canal Nickelodeon, "Find Spencer Friends", exibido originalmente em 20 de outubro de 2012.
A participação de Emma Stone foi festejada pela equipe do seriado. Ela foi fotografada com os atores do elenco, em grupo ou individualmente.
Eu comparo La La Land com uma geração de empresários e profissionais liberais que, casados com mulheres mais jovens e nascidos na década de 1950, queriam parecer antigos e preciosistas.
Tendo sido garotos que, nos anos 1970, amavam os Eagles e o Led Zeppelin, eles chegaram aos 50 anos de idade afobados, querendo ter a bagagem de 70 ou 80 anos de idade.
De um piscar de olhos, foi só completar 50 anos para essa geração de empresários, médicos, publicitários e economistas, casados com belas ex-modelos ou atrizes, pensarem que viveram os anos 1930 e 1940.
E citavam o jazz de maneira tão pedante que eles tentavam procurar algo de jazz em qualquer orquestra cujos músicos se vestiam de black tie.
E acabaram mostrando o péssimo hábito de "ser obrigado" a gostar de Frank Sinatra assim que chegar à meia-idade.
Algo que mais parece alistamento militar. Chegando aos 18 anos, aliste-se nas Forças Armadas. Chegando aos 50 ou 60 anos, ficando grisalho e se tornando avô, compre um disco de Sinatra.
É perigoso homens assim gostarem de coisas antigas, porque a forma como eles as veem soa mofada, para não dizer fúnebre e passadista.
Além disso, o Sinatra que eles se lembram é aquele que já não estava no auge e veio ao Brasil em 1980.
E que os próprios "coroas" haviam se esquecido, tendo se lembrado apenas ao se verem grisalhos no espelho.
Um jovem talvez pudesse entender melhor Frank Sinatra, um cantor que não era necessariamente de jazz, mas gravou muitas faixas do gênero.
Sem o pedantismo dos "coroas" que nasceram nos anos 1950 e tentam construir em suas mentes confusas máquinas do tempo rumo ao passado, os jovens acolheriam as coisas antigas no seu frescor.
É como se fosse uma remasterização cultural.
E essa é a boa ideia de La La Land, de revalorizar o jazz sob o ponto de vista dos mais jovens.
Não é mais aquele jazz pedantemente lembrado pelo médico-coroa-casado-com-ex-modelo-mais-nova querendo ser mais antigo e "maduro" do que realmente é.
É, sim, um jazz que traz uma energia renovada para mentes cansadas daquele pop rasteiro de ídolos pop cercados de trocentos dançarinos.
É um vigor musical que só mesmo os mais jovens têm a disposição de entender, vendo o jazz num contexto novo.
Eles não têm necessidade de adotar compromissos passadistas ou granfinos de "coroas" nascidos entre 1951 e 1955 que, forjando erudição cultural, "juram ter visto Glenn Miller (falecido em 1944) se apresentando no Copacabana Palace em 1950".
É bom os mais velhos apresentarem memórias de tempos antigos, trazendo sua experiência para as novas gerações.
Talvez os octogenários tivessem dado suas lições para seus alunos de sessenta e tantos, mas os sessentões mais granfinos obtiveram pouco aprendizado e muito pedantismo pretensioso.
Os granfinos born in the 50s só acolheram o jazz para fazer bonito em eventos de gala reportados pelas colunas sociais.
Livres de tantas frescuras chiques, os mais jovens redescobrem o jazz pela força de suas melodias e por uma magia musical que eles nunca conheceram antes.
Que La La Land ajude a oxigenar a cultura jovem tão abatida por um pop com coreografias e polêmicas demais e quase nenhuma música.
Entrou no circuito de cinemas brasileiros o tão comentado filme La La Land, do diretor Damien Chazelle.
O nome adotado no Brasil virou La La Land - Cantando Estações, bem naquele estilo que o mercado distribuidor brasileiro e as agências publicitárias adoram.
O enredo gira em torno das vidas da barista de estúdio e aspirante a atriz, Mia, interpretada por Emma Stone, e de um pianista de jazz, Sebastian, interpretado por Ryan Gosling (na vida real o "namorido" da atriz Eva Mendes).
O filme é um musical e resgata a reputação do jazz, música tradicional estadunidense, com trilha assinada por Justin Hurwitz.
É um filme de temática contemporânea, e aqui se observa que o jazz, hoje visto como coisa antiga, está sendo revigorado por um contexto novo.
AS EMMAS, WATSON E STONE - A da esquerda foi cogitada, mas a outra acabou sendo a atriz protagonista.
Curiosamente, outra Emma iria protagonizar o filme.
A ideia da produção do filme era fazer um filme sobre jazz com atores mais jovens.
Emma Watson e Miles Teller foram cogitados para serem os protagonistas.
Por outra curiosidade, Emma Watson apareceu num evento ao lado de Emma Stone, que acabou sendo a protagonista.
EMMA STONE, LOURA, NO CENTRO, ENTRE O ELENCO DO SERIADO JUVENIL iCARLY, DA NICKELODEON.
Assim como sua xará, Emma Stone também vem de um contexto juvenil, se consagrando na franquia do Homem Aranha no cinema.
Ela também fez as comédias A Mentira (Easy A) e Superbad.
E ainda participou de um único episódio do seriado juvenil iCarly, do canal Nickelodeon, "Find Spencer Friends", exibido originalmente em 20 de outubro de 2012.
A participação de Emma Stone foi festejada pela equipe do seriado. Ela foi fotografada com os atores do elenco, em grupo ou individualmente.
Eu comparo La La Land com uma geração de empresários e profissionais liberais que, casados com mulheres mais jovens e nascidos na década de 1950, queriam parecer antigos e preciosistas.
Tendo sido garotos que, nos anos 1970, amavam os Eagles e o Led Zeppelin, eles chegaram aos 50 anos de idade afobados, querendo ter a bagagem de 70 ou 80 anos de idade.
De um piscar de olhos, foi só completar 50 anos para essa geração de empresários, médicos, publicitários e economistas, casados com belas ex-modelos ou atrizes, pensarem que viveram os anos 1930 e 1940.
E citavam o jazz de maneira tão pedante que eles tentavam procurar algo de jazz em qualquer orquestra cujos músicos se vestiam de black tie.
E acabaram mostrando o péssimo hábito de "ser obrigado" a gostar de Frank Sinatra assim que chegar à meia-idade.
Algo que mais parece alistamento militar. Chegando aos 18 anos, aliste-se nas Forças Armadas. Chegando aos 50 ou 60 anos, ficando grisalho e se tornando avô, compre um disco de Sinatra.
É perigoso homens assim gostarem de coisas antigas, porque a forma como eles as veem soa mofada, para não dizer fúnebre e passadista.
Além disso, o Sinatra que eles se lembram é aquele que já não estava no auge e veio ao Brasil em 1980.
E que os próprios "coroas" haviam se esquecido, tendo se lembrado apenas ao se verem grisalhos no espelho.
Um jovem talvez pudesse entender melhor Frank Sinatra, um cantor que não era necessariamente de jazz, mas gravou muitas faixas do gênero.
Sem o pedantismo dos "coroas" que nasceram nos anos 1950 e tentam construir em suas mentes confusas máquinas do tempo rumo ao passado, os jovens acolheriam as coisas antigas no seu frescor.
É como se fosse uma remasterização cultural.
E essa é a boa ideia de La La Land, de revalorizar o jazz sob o ponto de vista dos mais jovens.
Não é mais aquele jazz pedantemente lembrado pelo médico-coroa-casado-com-ex-modelo-mais-nova querendo ser mais antigo e "maduro" do que realmente é.
É, sim, um jazz que traz uma energia renovada para mentes cansadas daquele pop rasteiro de ídolos pop cercados de trocentos dançarinos.
É um vigor musical que só mesmo os mais jovens têm a disposição de entender, vendo o jazz num contexto novo.
Eles não têm necessidade de adotar compromissos passadistas ou granfinos de "coroas" nascidos entre 1951 e 1955 que, forjando erudição cultural, "juram ter visto Glenn Miller (falecido em 1944) se apresentando no Copacabana Palace em 1950".
É bom os mais velhos apresentarem memórias de tempos antigos, trazendo sua experiência para as novas gerações.
Talvez os octogenários tivessem dado suas lições para seus alunos de sessenta e tantos, mas os sessentões mais granfinos obtiveram pouco aprendizado e muito pedantismo pretensioso.
Os granfinos born in the 50s só acolheram o jazz para fazer bonito em eventos de gala reportados pelas colunas sociais.
Livres de tantas frescuras chiques, os mais jovens redescobrem o jazz pela força de suas melodias e por uma magia musical que eles nunca conheceram antes.
Que La La Land ajude a oxigenar a cultura jovem tão abatida por um pop com coreografias e polêmicas demais e quase nenhuma música.
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